Neste artigo iremos mergulhar no fascinante mundo de Jerónimo Martins, explorando as suas múltiplas dimensões e o seu impacto na vida quotidiana. Desde a sua origem até à sua evolução ao longo do tempo, Jerónimo Martins tem sido objeto de interesse e estudo em diversas disciplinas. Analisaremos a sua relevância no contexto atual, bem como as diferentes perspectivas que existem em torno deste tema. Através de uma abordagem multidisciplinar, procuraremos lançar luz sobre aspectos pouco conhecidos de Jerónimo Martins, com o objetivo de oferecer uma visão ampla e enriquecedora sobre este tema de interesse geral.
As referências deste artigo necessitam de formatação. (Setembro de 2015) |
Jerónimo Martins | |
---|---|
Razão social | Jerónimo Martins SGPS, S.A. |
Empresa de capital aberto | |
Cotação | Euronext Lisboa: JMT |
Atividade | Retalho |
Género | Sociedade anónima |
Fundação | 1792 (232 anos) |
Sede | Lisboa, Portugal |
Locais | Portugal, Polónia e Colômbia |
Proprietário(s) | Soc. Francisco Manuel dos Santos, B.V. (56,14%)
Asteck, S.A. (5%) JP Morgan Asset Management Holdings (2,35%) Comgest Global Investors, S.A.S (2,06%) T. Rowe Price International Ltd. (2,04%) |
Presidente | Pedro Soares dos Santos |
Pessoas-chave | Alexandre Soares dos Santos |
Empregados | 131 094 (2022) |
Produtos | Distribuição Alimentar Cosmética Cafetarias Confeitarias |
Subsidiárias | Biedronka Pingo Doce |
Valor de mercado | EUR 12.682 milhões (Dez/2022) |
Lucro | EUR 590 milhões (2022) |
Website oficial | jeronimomartins.com |
Jerónimo Martins SGPS, S.A. é um grupo empresarial português de distribuição alimentar e retalho especializado, presente em Portugal, Polónia e Colômbia. Ocupa a 47ª posição no ranking dos maiores retalhistas mundiais, no estudo anual “Global Powers of Retailing 2023”, da consultora Deloitte.
A empresa foi fundada em 1792 por um jovem galego que abriu uma mercearia no Chiado, em Lisboa.
Entre Fevereiro de 1996 e Novembro de 2013, o grupo foi liderado por Alexandre Soares dos Santos, desde 2012 a segunda pessoa mais rica de Portugal. A 24 de setembro de 2013, foi oficialmente comunicado que renunciava ao cargo por razões pessoais, com efeitos a partir de 1 de novembro de 2013. Desde esse momento que o grupo é liderado pelo seu filho Pedro Soares dos Santos, Chairman e CEO de Jerónimo Martins.
O grupo chegou a ter presença no Brasil ao adquirir em 1997 os Supermercados Sé, porém devidos a resultados financeiros negativos no ano de 2001, a Jerónimo Martins vendeu os Supermercados Sé ao Grupo Pão de Açúcar em julho de 2002 por 143 milhões de euros.
No final de 2023, a Jerónimo Martins empregava 134.379 trabalhadores em todas as geografias. Fechou esse ano com vendas de 30.608 milhões de euros e resultado líquido de 756 milhões de euros.
Em Portugal, a sua área de actividade primordial são os sectores de retalho e grosso. É líder na distribuição alimentar em Portugal, com as marcas Pingo Doce (líder no canal supermercados) e Recheio (líder no cash & carry). Na área de retalho especializado, detém também a chocolateria Hussel e a rede de cafetarias Jeronymo.
Na Polónia, desde 1997, opera com a insígnia Biedronka, a maior cadeia de retalho alimentar do país que a 17 de novembro de 2023 detinha 3.500 lojas, e a cadeia de cosmética e drogaria Hebe.
Desde 2013 que o grupo opera na Colômbia com a cadeia de lojas de discount Ara. Fechou 2022 com 1.093 lojas.
A Sociedade Francisco Manuel dos Santos, desde 2012 com sede fiscal nos Países Baixos e principal acionista do grupo, criou em 2009 a Fundação Francisco Manuel dos Santos.
As primeiras lojas abriram em 13 de Março de 2013 na cidade de Pereira. Em 31 de dezembro de 2022 existiam 1.093 lojas abertas
A 31 de dezembro de 2022, a Jerónimo Martins tinha mais de 5.318 lojas entre supermercados, hipermercados, lojas de cosmética, lojas de conveniência e Cash & Carries:
Marcas da Jerónimo Martins | |||
---|---|---|---|
Nome da Marca | Tipo | Quantidade de lojas | País |
Biedronka | Supermercados tipo discount | 3.395 | Polónia |
Pingo Doce | Hipermercados e supermercados | 472 | Portugal |
Ara | Supermercados tipo discount | 1.093 | Colômbia |
Hebe | Lojas de beleza e drogarias | 315 | Polónia |
Recheio | Cash & Carries | 43 | Portugal |
Jeronymo | Cafetarias | 22 | Portugal |
Hussel | Confeitarias | 21 | Portugal |
Atualizado em 21 de março de 2024
Entidade | N.º de ações | % de capital |
---|---|---|
Soc. Francisco Manuel dos Santos | 353.260.814 | 56,14% |
Restantes Acionistas | - | 43,86% |
A Jerónimo Martins tem sido alvo de críticas e protestos por parte da Greenpeace. Os protestos devem-se à campanha que a organização está a desenvolver de preservação dos oceanos e das espécies marinhas. A organização acusa a Jerónimo Martins de não ter uma política sustentável de compra de peixe.
A Jerónimo Martins tem vindo a ser criticada pelo facto da sua sede fiscal estar na Holanda, beneficiando assim de um regime atractivo em termos de pagamento de impostos.
Num outro momento, a empresa foi fortemente criticada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) por criar um clima de intimidação aos seus trabalhadores promovendo alterações nos horários de trabalho e numerosos processos disciplinares aos trabalhadores que se queixaram. O mesmo sindicato refere que o Pingo Doce é a empresa que mais processos disciplinares abertos tem em Portugal.
|título=
(ajuda)
|url=
(ajuda) Em falta ou vazio |título=
(ajuda)