João Zonaras

No artigo de hoje vamos explorar o fascinante mundo de João Zonaras, um tema que chama a atenção da humanidade há décadas. Desde as suas origens até aos seus impactos atuais, João Zonaras tem desempenhado um papel fundamental nas nossas vidas, influenciando a forma como pensamos, nos comportamos e nos relacionamos com o mundo que nos rodeia. Ao longo deste artigo, examinaremos os vários aspectos de João Zonaras, desde sua importância histórica até sua relevância hoje, proporcionando uma visão profunda e abrangente deste tópico intrigante. Junte-se a nós nesta jornada de descoberta enquanto exploramos os mistérios e maravilhas de João Zonaras.

João Zonaras
João Zonaras
Nome completo João Zonaras
Nascimento século XII
Ocupação Historiador
Magnum opus Extratos da história

João Zonaras (em grego: Ἰωάννης Ζωναράς; romaniz.:Ioánnes Zonarás) foi um historiador, canonista e jurista bizantino do século XII.

Vida e obra

A vida de João Zonaras é apenas conhecida pelo que contam as suas próprias obras. Devido a que menciona o segundo casamento do imperador Manuel I Comneno (r. 1143–1180), que aconteceu a 25 de dezembro de 1161, somente pôde ser chefe da chancelaria imperial sob os imperadores João II Comneno (r. 1118–1143) ou Manuel I. Zonaras era no século XII um dos oficiais judiciais (drungário da guarda) mais importantes do império.

A obra principal de Zonaras é o Extratos da história (em grego: Ἐπιτομὴ Ἱστοριῶν; romaniz.:Epitomé historion; em latim: Epitome Historiarum), na que conta a história do mundo, da sua criação até 1118. A obra surgiu após um exílio como monge num convento na ilha de Santa Glicéria, possivelmente provocado pela entronização de João II Comneno. Na introdução à sua história do mundo justifica que esteja escrevendo como monge: por um lado menciona petições de amigos e por outro, que o trabalho literário distrai-o das tentações terrenais. A intenção de Zonaras era resumir a história em forma de manual (epítome), concentrando-se nos fatos, pelo qual, ao contrário de outros contemporâneos, não deriva demais na teologia. Ainda assim, na divisão da sua obra orienta-se na religião: a primeira parte é a história judaica, a segunda a romano-cristã. A divisão moderna em 18 livros segue a realizada pelo bizantinista francês Charles Du Fresne (1610–1688). Nos livros 1 ao 12 conta-se a história desde a criação até a tetrarquia romana. Os livros 13 ao 18 tratam a história do Império Bizantino desde Constantino, o Grande (r. 306–337) até a morte de Aleixo I Comneno (r. 1081–1118).

Além disso, Zonaras realizou um comentário dos cânones surgidos dos sínodos locais e ecumênicos da Igreja Ortodoxa e dos cânones dos pais da Igreja. Existem outras duas pequenas obras sobre o direito eclesiástico. Amiúde é-lhe atribuído equivocadamente o Léxico de Zonaras (em latim: Zonarae Lexicon), uma enciclopédia que foi recopilada por monges bizantinos durante o século XIII.

Referências

  1. Guilland 1967, p. 576–577.

Bibliografia

  • Guilland, Rodolphe (1967). Recherches sur les Institutions Byzantines, Tomes I–II. Berlim: Akademie-Verlag 
  • I. Grigoriadis: Linguistic and literary studies in the Epitome historion of John Zonaras. Tessalônica 1998.
  • E.V. Maltese: Zonaras, Johannes. In: Lexikon des Mittelalters. Band 9, Sp. 673f.
  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em castelhano cujo título é «Juan Zonaras».

Ligações externas