Jorge de Mello

No mundo de hoje, Jorge de Mello é um tema de grande relevância e interesse para muitas pessoas. Seja pelo seu impacto na sociedade, pela sua relevância no local de trabalho ou pela sua influência na cultura popular, Jorge de Mello captou a atenção de indivíduos de todas as idades e origens. Ao longo da história, Jorge de Mello desempenhou um papel crucial na evolução da humanidade, e o seu estudo e investigação continua a ser uma prioridade para académicos, cientistas e profissionais de diversas áreas. Neste artigo exploraremos em profundidade o impacto e a importância de Jorge de Mello, bem como as implicações que tem no nosso dia a dia.

 Nota: Para outros significados, veja Jorge de Melo (desambiguação).

Jorge Augusto Caetano da Silva José de Mello (Sintra, 1 de setembro de 1921Lisboa, 9 de novembro de 2013) foi um empresário português. Neto do industrial português Alfredo da Silva, foi continuador da obra de seu avô e seu pai (Manuel de Mello) à frente dos destinos do Grupo CUF, o maior grupo empresarial português da sua época. Com a morte de seu pai, que ocupou o cargo de presidente do Grupo CUF de 1942 a 1966, será Jorge de Mello que encabeçará os destinos do Grupo CUF de 1966 a 1975.

Quando se dá o grande surto das nacionalizações, em 1975, que atinge em cheio a CUF, o grupo era o maior a nível nacional, detendo perto de 180 empresas, responsáveis por cerca de 4% da economia portuguesa e por quase 50 mil postos de trabalho. Na altura, continuava a expandir-se, olhando para vez mais para a internacionalização e para o capital estrangeiro, ao mesmo tempo que alargara a presença a Moçambique, Angola, São Tomé e Guiné-Bissau. No leque das empresas contava-se a Compal, Tabaqueira, Lisnave, Setenave, Estaleiros Navais de Viana do Castelo, Fisipe, Soponata, Companhia de Nacional de Navegação, Banco Totta & Açores e a Império, marcando presença em sectores que iam da indústria química aos supermercados.

Após o golpe de 11 de Março de 1975, Jorge de Mello é preso no edifício da CUF na Infante Santo, em Lisboa. Esteve dez dias na prisão de Caxias, ao lado de uma cela ocupada pela família Espírito Santo. A intervenção de várias personalidades, entre as quais o então presidente francês, Valéry Giscard d’Estaing, permitiu o regresso à liberdade. Em 1975, vai para o Brasil, só regressando a Portugal em 1986.

O relançamento empresarial foi alavancado com financiamento bancário e com o produto da venda da casa onde nasceu, a Quinta da Riba Fria, e da Herdade do Peral, neste caso a Américo Amorim.

Jorge de Mello dedicou-se então aos negócios na área do azeite e dos óleos alimentares, onde detém uma das mais fortes marcas portuguesas, o azeite Oliveira da Serra. O grupo Nutrinveste, da família, tem negócios em cinco países.

Referências

Bibliografia

Alves, Jorge Fernandes - Jorge de Mello, “um Homem” – percursos de um empresário. Lisboa: Edições Inapa, 2004.