Kim Jong-il é um tópico que tem gerado muito interesse ao longo dos anos. À medida que a sociedade evolui, Kim Jong-il tornou-se um aspecto fundamental da vida das pessoas. Seja a nível pessoal, profissional ou académico, Kim Jong-il é considerado um fator chave para a compreensão do mundo que nos rodeia. Neste artigo exploraremos diferentes aspectos relacionados a Kim Jong-il, desde sua origem até sua influência hoje. Através de uma análise detalhada, pretendemos esclarecer a importância e relevância de Kim Jong-il na nossa sociedade moderna.
Kim Jong-il | |
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Kim Jong-il em 24 de agosto de 2011. | |
Líder Supremo da Coreia do Norte | |
Período | 8 de julho de 1994 a 17 de dezembro de 2011 |
Antecessor(a) | Kim Il-sung |
Sucessor(a) | Kim Jong-un |
Dados pessoais | |
Nome completo | Yuri Irsenovich Kim (registro soviético) Kim Jong-il (registro norte-coreano) |
Nascimento | 16 de fevereiro de 1941 Viatskoe, Khabarovsk, Rússia, União Soviética (registro soviético) 16 de fevereiro de 1942 Montanha Baekdu, Coreia Japonesa (registro norte-coreano) |
Morte | 17 de dezembro de 2011 (70 anos) Pyongyang, Coreia do Norte |
Alma mater | Universidade Kim Il-sung |
Cônjuge | Esposa(s) Hong Il-chon (1966–1969) Kim Young-shook (1974–2011) Parceiras Song Hye-rim (1968–2002) Ko Yong-hui (1977–2004) Kim Ok (2004–2011) |
Filhos(as) | Kim Jong-nam Kim Sul-song Kim Jong-chul Kim Jong-un Kim Yo-jong |
Partido | Partido dos Trabalhadores da Coreia |
Assinatura | |
Serviço militar | |
Lealdade | Coreia do Norte |
Serviço/ramo | Exército Popular da Coreia |
Anos de serviço | 1991–2011 |
Graduação | Taewonsu (Grande Marechal ou Generalíssimo) |
Kim Jong-il (em coreano: 김정일; hanja: 金正日; Viatskoe, 16 de fevereiro de 1941 — Pyongyang, 17 de dezembro de 2011), nascido Iuri Irsenovitch Kim (em russo: Юрий Ирсенович Ким), foi um chefe de Estado que, de 1994 a 2011, exerceu as funções de Líder Supremo da República Popular Democrática da Coreia e de Presidente da Comissão de Defesa Nacional da Coreia do Norte e Secretário-Geral do Partido dos Trabalhadores da Coreia — cargos máximos em âmbito militar e político da nação coreana. Kim Jong-il herdou do pai, Kim Il-Sung, o controle do governo norte-coreano, mantendo sua face autoritária e a centralização do poder. Kim Jong-il manteve a ideologia oficial juche, de completa autossuficiência nacional, e um regime comunista totalitário. Enfrentou sanções econômicas internacionais, carestia dentre seu povo e deterioração da qualidade de vida da população, mas se manteve no poder por meio repressão e um extenso culto à personalidade.
A maioria dos historiadores de fora da Coreia do Norte acredita que Kim nasceu em 1941, na República Socialista Soviética da Rússia com o nome de Iuri Irsenovitch Kim, provavelmente na vila de Viatskoe, no sul de Krai de Khabarovsk, filho de Kim Il-sung, na época um líder de guerrilha contra a ocupação japonesa, e Kim Jong-suk, uma ativista e também guerrilheira.
Por outro lado, historiadores norte-coreanos afirmam que Kim nasceu, em 1942, na Montanha Baekdu. Em setembro de 1948, seu pai, Kim Il-sung, foi empossado como líder supremo da Coreia do Norte pelo governo da União Soviética. Na sua infância, foi educado na Escola Revolucionária Mangyongdae e depois se formou na Universidade Kim Il-sung. Há fontes que afirmam que, em 1973, recebeu educação, por um ano, em inglês na Ilha de Malta.
Em 1974, seu pai e ditador do país, Kim Il-sung, o apontou formalmente como seu sucessor. Em 1980, após alguns trabalhos burocráticos de governo e em embaixadas pela Europa, Kim Jong-il assumiu o controle do partido no 6ª Congresso do PTC. Dois anos depois, foi tornado público seu apontamento como herdeiro aparente do cargo de Líder Supremo.
Em 8 de julho de 1994, Kim Il-sung faleceu e Kim Jong-il passou a ocupar a posição de comandante-em-chefe da Coreia do Norte.
Kim Jong-il era oficialmente designado "Líder Supremo" (e também chamado "Querido Líder", "Comandante Supremo" e "Nosso Pai"), e a referência à sua figura estava presente em quase todas as esferas da vida cotidiana norte-coreana, promovida por um ferrenho culto à personalidade que não admitia oposição. Por esse motivo, Kim Jong-il era reconhecido por muitos estrangeiros como o chefe de estado mais totalitário do planeta.
De acordo com o desertor Hwang Jang-yop, o sistema de governo norte-coreano tornou-se ainda mais centralizado e autocrático depois que Kim Jong-il sucedeu o seu pai. Ele afirmava que, embora Kim Il-sung exigisse lealdade de seus ministros, frequentemente buscava seus conselhos durante a tomada de decisões. Por outro lado, Kim Jong-il exigia obediência absoluta e concordância de seus ministros e funcionários do partido sem ouvi-los, além disso, via qualquer pequeno desvio de seu pensamento como um sinal de deslealdade. Kim Jong-il dirigia pessoalmente até mesmo os menores detalhes dos assuntos de estado, como o tamanho das casas para os secretários do partido e a entrega de presentes aos seus subordinados.
Durante o governo de Kim Jong-il, a Coreia do Norte sofreu com retrações e instabilidade econômica, geradas pelas sanções internacionais, má gestão e corrupção. Fome se tornou um problema crônico e os índices de pobreza, que já eram altos, alcançaram novos patamares. Assim como no governo do seu pai, a situação de direitos humanos era precária e Kim não tolerava oposição ao seu regime, caçando dissidentes dentro e fora dos territórios nacionais, com expurgos no partido e exército sendo comuns. Kim ficava pessoalmente envolvido no engajamento de terrorismo de Estado por parte do seu governo e continuou e fortaleceu a política de Songun ("exército primeiro"), que destinava como prioridade boa parte dos já poucos recursos do país para as forças armadas, em detrimento de outros setores.
O governo de Kim fez algumas tentativas de reforma econômica para tentar sanar a difícil situação que a Coreia do Norte passava, incluindo, em 2003, a abertura da Região Industrial de Kaesong. Boa parte dessas reformas não trouxeram resultados, e o país continuou empobrecido e atrasado, além de ser reconhecido como um pária internacional, isolado e jogado no ostracismo. Ainda assim, o regime conseguia se segurar financeiramente, principalmente pela corrupção e pelo pequeno, porém vital, apoio vindo da China e da Rússia.
Para tentar proteger seu país e seu governo, Kim Jong-il deu ênfase ao programa nuclear norte-coreano, o que levou a mais sanções econômicas, isolamento e ameaças das potências estrangeiras. Segundo analistas em política internacional, o programa de armas nucleares de Kim tinha como objetivo reassegurar a posição da Coreia do Norte na mesa de negociações numa possível negociação de reunificação das Coreias, enquanto também lhe dava um meio para extorquir dinheiro e ajuda humanitária dos países vizinhos.
No dia 2 de junho de 2009, noticiou-se que o líder da Coreia do Norte nomeara seu filho mais novo, o general Kim Jong-un, para lhe suceder, o que manteria um regime de sucessão hereditária. Os dois, a partir de 2011, passaram a ser vistos juntos em eventos de governo e paradas militares.
A saúde de Kim Jong-il estaria deteriorada desde 2008. Ele teria sido diagnosticado, em 2003, com diabetes e com outros problemas, especialmente neurológicos. Em agosto de 2008, teria colapsado por conta de uma hemorragia intracerebral. Isso o forçou a cortar suas aparições públicas ao mínimo possível. Em 2010, foi reportado que ele sofria de epilepsia.
A morte de Kim Jong-il foi anunciada publicamente pela imprensa estatal da Coreia do Norte em 19 de dezembro de 2011. Teria ocorrido em 17 de dezembro. Fontes oficiais atribuíram o falecimento à "fadiga" do Líder Supremo e à "dedicação de sua vida ao povo". A agência de notícias sul-coreana Yonhap, com base em informações obtidas na Coreia do Norte, divulgou que Kim Jong-il morrera de ataque cardíaco durante uma viagem. Kim Jong-il havia sofrido uma apoplexia em 2008.
O filho mais novo do estadista, o general Kim Jong-un, com 29 anos de idade, foi designado seu sucessor. Um de seus primeiros eventos públicos foi o funeral de seu pai.
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Notas:
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This tragedy was the result of a misguided strategy of self-reliance that only served to increase the country's vulnerability to both economic and natural shocks ... The state's culpability in this vast misery elevates the North Korean famine to a crime against humanity