No artigo de hoje, iremos nos aprofundar no fascinante mundo de Língua rifenha. Ao longo da história, Língua rifenha tem sido um tema de grande interesse para muitas pessoas, pois exerceu uma influência significativa em diversas áreas da sociedade. Desde as suas origens até aos dias de hoje, Língua rifenha tem sido alvo de debate, estudo e admiração, e neste artigo exploraremos o seu impacto em diferentes aspectos da vida quotidiana. Através de uma análise detalhada e cuidadosa, tentaremos lançar luz sobre as muitas facetas de Língua rifenha e sua relevância no mundo contemporâneo. Prepare-se para descobrir coisas fascinantes que você talvez não soubesse sobre Língua rifenha!
Por favor, melhore este artigo ou secção, expandindo-o. (Janeiro de 2012) |
Rifenho tarifit | ||
---|---|---|
Outros nomes: | tamazigue tarifite, berbere rifenho | |
Falado(a) em: | Marrocos (Rife, no nordeste) Argélia (costa noroeste) Espanha (Melilha) União Europeia (comunidades imigrantes) | |
Total de falantes: | entre 1,7 e 6,5 milhões | |
Família: | Línguas afro-asiáticas Línguas berberes Línguas berberes setentrionais Línguas zenetas Riff Rifenho | |
Escrita: | alfabetos tifinague, árabe e latino | |
Regulado por: | IRCAM (Instituto Real da Cultura Amazighe) | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | --
| |
ISO 639-2: | rif | |
O rifenho ou tarifit é a língua berbere falado pelos rifenhos, os berberes originários da região montanhosa do Rife, no norte de Marrocos. É a única língua de Marrocos pertencente ao sub-ramo das línguas berberes zenetas. As estimativas do número de falantes varia entre 1.7 e os 6,5 milhões.
Outros nomes aplicados à língua rifenha são berbere rifenho, tamazigue tarifite (em berbere: tamazight tarifit), rifi, rifia (em árabe), shilha setentrional (ou simplesmente shilha, embora esta seja usualmente considerada uma língua separada, também chamada de tasusit).[carece de fontes]
O rifenho é o principal idioma das chamadas línguas rifenhas, um subgrupo das línguas zenetas, da qual também fazem parte o chaoui e o mzabi. Por sua vez, as línguas zenetas pertencem ao ramo das línguas berberes setentrionais. Alguns autores não classificam o rifenho diretamente nas línguas rifenhas, mas sim num sub-ramo destas, o rif, constituído pelo rifenho e pelo sanhaja de Srair.
Em contrapartida, é frequente considerar o rifenho como um dialeto e não como uma língua independente. Essa é a posição de muitos linguistas, como Salem Chaker e Mohamed Chafik. Muitos militantes da cultura e nacionalismo berbere em Marrocos vão ao ponto de não reconhecerem as três grandes varinates das línguas berberes como línguas diferentes.[carece de fontes]
À semelhança do que ocorre com outras línguas berberes, os falantes de rifenho referem-se com frequência à sua língua com o nome genérico de berbere ou tamazigue, aplicada a todas as línguas berberes.[carece de fontes]
Os principais dialetos de Marrocos de que há registo são o Urrighel e o Beni Iznassen (Beni Snassen ou, na Argélia, Iznacen). Este último pode ser uma língua separada. Na Argélia usam o Iznacen e o Arzeu.
O rifenho é falado principalmente no Rife marroquino, tanto nas montanhas, como nas na costa mediterrânica, e também por uma numerosa minoria no enclave espanhol de Melilha. Há alguns falantes fora da região do Rife em Marrocos, como em Oujda, Tânger, Tetuão, Larache, Fez e Casablanca. Fora de Marrocos, o rifenho é falado na área costeira ocidental da Argélia e nas diversas e numerosas comunidades emigrantes, nomeadamente na França, Espanha, Países Baixos, Bélgica, Alemanha onde vivem mais de dois milhões de rifenhos.[carece de fontes]
Segundo o censo marroquino de 2004, existiam então no país 1,4 milhões de falantes de rifenho.[carece de fontes] Outras fontes referem estimativas relativas a 1991 de 1,5 milhões de falantes em Marrocos e 1,7 milhões em todo o mundo. Outras estimativas apontam para 4,5 milhões em Marrocos e 2 milhões no estrangeiro.[carece de fontes]
Como outras línguas berberes, o rifenho tem sido escrito usando diversos sistemas ao longo do tempo. Recentemente (2003), o alfabeto tifinague tornou-se oficial em Marrocos, mas os alfabetos árabe e latino continuam a ser usados online e em várias publicações. O tifinague é uma recriação moderna da escrita usada historicamente pelos berberes de toda a chamada Tamazgha (conjunto das regiões tradicionalmente berberes).[carece de fontes]
Ao contrário da vizinha língua shilha (tasusit), há muito pouca literatura em rifenho anterior ao século XX.[carece de fontes]
Os berberistas há muito que reclamam o reconhecimento oficial das línguas (ou dialetos) berberes, que em Marrocos são a língua materna de quase metade da população, mas o rifenho não tinha qualquer estatuto oficial até 1994, quando foi anunciado pelo rei que estava iminente a entrada do berbere nas escolas. Em 2003 ainda não tinham sido postos em prática os planos de ensino obrigatório nas escolas primárias das três principais variantes berberes; rifenho, tamazigue do Atlas e tashelhit. O plano oficial prevê o estudo do berbere em todos os níveis de ensino e em todo o país, inclusivamente nas zonas não berbeberófonas, pretendendo-se com isso também avançar para a padronização da língua.[carece de fontes]