Neste artigo vamos explorar Laima com o objetivo de compreender a sua importância e o seu impacto nos diferentes aspectos da vida quotidiana. Laima é um tema que tem despertado o interesse de muitas pessoas ao longo do tempo e é crucial para compreender a sua influência na nossa sociedade. Através de uma análise detalhada, descobriremos como Laima evoluiu ao longo dos anos e como continua a ser relevante hoje. Além disso, examinaremos diferentes perspectivas e pesquisas que nos ajudarão a ter uma visão mais completa de Laima e sua influência no mundo hoje. Este artigo pretende fornecer informação valiosa e atualizada sobre Laima, de forma a enriquecer o conhecimento e promover uma reflexão mais aprofundada sobre este tema.
Laime é, na mitologia báltica, a deusa do destino.[1] Esta deusa é muitas vezes associada com o parto, casamento, e morte; sendo esta patrona da gravidez.
Em conjunto com Carta (Kārta) e Décla (Dēkla), ambas suas irmãs, Laima é responsável por determinar o destino das almas, função similar às nórdicas Nornas, às gregas Moiras e às romanas Parcas.[2] No entanto, Laima é tida como a mais popular de entre as irmãs, sendo esta a responsável por dar a decisão final. Embora as três tivessem funções similares, era atribuída a cada uma responsabilidade diferente: Laima era responsável pelas mães e pelos partos, Décla pelas crianças e Carta pelos adultos.[2] Na moderna religião Dievturi, as três deusas são referidas como as três Laimas, indicando serem três manifestações de uma mesma entidade e não três entidades distintas.
A adoração a Laima, na Letónia, persistiu até aos fins do século XIX. Onde um ritual de nascimento, realizado numa sauna (pirtis) e de acesso reservado a mulheres, era praticado. Este ritual incluía ainda algumas oferendas para Laima tais como: galinhas, ovelhas, toalhas e/ou outros materiais tecidos.[3]
Já na mitologia lituana, Laima (deusa do destino) é muitas vezes confundida com Laimė (deusa da boa fortuna) e Laumė (fada).[4]
A referência escrita mais antiga, de que há conhecimento, à cerca de Laima é no prólogo (em latim) de uma coletânea de músicas lituanas, publicada em 1666, por Daniel Klein.[5] Mais tarde, foi também mencionada por Matthäus Prätorius, Jacob Brodowski, Philipp Ruhig, entre outros.[6]
Similar ao que acontece na Letónia, Laima, profetiza o destino das almas em conjuntos com as suas duas irmãs. No entanto, as previsões dadas pelas três irmãs poderiam ser contraditórias e o seu pronunciamento final irrevogável. Sendo que ao contrário do que acontece na Letónia, Laima não seria capaz de mudar o profetizado.[7] Na Lituânia, as três irmãs são comummente substituídas por uma única entidade, a Laima, sendo ela responsável por profetizar (Lithuanian: lemti) a vida de um recém-nascido.[4]
A predestinação de Laima é comummente utilizada para descrever a religião lituana como Fatalista. Em 1837, Manfred Tietz escreveu que pelo motivo dos lituanos acreditarem no destino determinado, eles eram guerreiros destemidos.[8] Em uma versão lituana do mito do Grande Dilúvio, Laima participa do nascimento da humanidade. [9]
Laima é também muitas vezes relacionada com Gegutė, representada por um cuco, a deusa lituana do tempo e da sucessão das estações. Acreditava-se que o número de chilreios desta ave (o cuco, ou em lituano Gegutė) corresponderia ao tempo restante na vida da pessoa que os ouvisse.[10] A árvore sagrada de Laima é a linden.[11]