Louis Auguste Blanqui

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Louis Auguste Blanqui
Louis Auguste Blanqui
Louis Auguste Blanqui, de jov
Nascimento 7 de fevereiro de 1805
Puget-Théniers
Morte 1 de janeiro de 1881 (75 anos)
Paris
Sepultamento cemitério do Père-Lachaise, Grave of Louis Auguste Blanqui
Cidadania França
Progenitores
Cônjuge Amélie-Suzanne Serre
Irmão(ã)(s) Adolphe Blanqui
Alma mater
  • Lycée Charlemagne
Ocupação filósofo, político, jornalista, communard
Prêmios
  • Competição geral

Louis-Auguste Blanqui, (Puget-Théniers, 7 de fevereiro de 1805Paris, 1 de janeiro de 1881) foi um teórico e revolucionário republicano socialista francês, conhecido por sua teoria revolucionária chamada de blanquismo.

Blanqui bateu-se pela igualdade dos direitos dos homens e das mulheres e pela supressão do trabalho infantil. É associado erroneamente aos socialistas utópicos. Defendia a tomada do poder pela luta armada, e a implementação do socialismo e do comunismo por um grupo relativamente pequeno de conspiradores altamente organizados e dentro do secretismo (eis a síntese do blanquismo). Pela sua luta, passou 37 anos da sua vida na prisão, sendo por isso conhecido pelo cognome de "O Encarcerado" ("L'Enfermé", em língua francesa).

Primeiros anos

Era filho de Jean Dominique Blanqui, um girondino eleito para a Convenção, que participou na votação para a morte de Luís XVI e foi encarcerado durante o Terror, antes de se tornar sub-prefeito sob o Primeiro Império.

Auguste Blanqui é educado em Paris na instituição Massin onde ensinava o seu irmão mais velho Adolphe (futuro economista liberal). Jovem estudante ao tempo da Restauration (estudou medicina e direito), adere em 1824 à Charbonnerie, organização subversiva que conspirava a queda da monarquia dos Bourbons.

A Revolução de Julho e a Segunda Restauração

Sem quebrar com o seu meio, Blanqui inicia-se assim no mundo subterrâneo de sociedades secretas e de conspirações. É ferido em 1827 em manifestações de estudantes no quartel Latino. Em 1829 entra no jornal o Globo como estenógrafo, mas a sua vida daí por diante é compartilhada entre as conspirações e os aprisionamentos. Combate o regime de Carlos X, em Julho de 1830, de armas na mão; estudante de direito, participa do "Comitê das Escolas" que, em Janeiro de 1831, manifesta contra o regime de Julho. Preso uma primeira vez, é condenado em 1832, no momento do "processo dos quinze", como membro da Sociedade dos "Amigos do Povo", onde se liga a outros opositores ao regime, como Philippe Buonarroti, François-Vincent Raspail e Armand Barbès.

É preso de novo em 1836, líder da "Sociedade das Famílias", fundada por Barbès, e condenado a dois anos de prisão por fabricação de explosivos. Perdoado pela anistia de 1837, milita na "Sociedade das Estações" e prepara a insurreição do 12 de Maio de 1839 em Paris; esta fracassa, Blanqui foge mas, detido em Outubro, é condenado à morte em Janeiro de 1840. A sua penalidade é comutada em reclusão à vida. É internado no Mont-Saint-Michel, depois na prisão-hospital de Tours, e perdoado em 1847.

II República e Segundo Império

Chegado a Paris em 25 de Fevereiro de 1848, Blanqui funda a "Sociedade Republicana Central", reclama o adiamento das eleições organizando as manifestações do 17 de Março e do 16 de Abril. Em 15 de Maio tenta tomar o poder, mas é detido e condenado a dez anos de prisão em Belle-Île-en-Mer. Milita de novo contra o Segundo Império, agrupando estudantes e trabalhadores; encarcerado, escapa e refugia-se na Bélgica em 1865.

III República

Após a queda de Napoleão III, reaparece em Paris em 1870 e cria um jornal, "A pátria em perigo", para apoiar a resistência de Léon Gambetta. Participa, contra o Governo da Defesa Nacional, dos motins do 31 de Outubro de 1870, durante os quais ocupam a prefeitura de Paris ("Hotel de Ville") durante algumas horas. Adolphe Thiers, chefe do governo "republicano", mas leal aos monárquicos, manda prendê-lo na véspera da Comuna, na qual os blanquistas desempenharão um papel importante. Condenado à deportação, é internado em Clairvaux em razão de sua idade.

Eleito deputado por Bordéus em Abril de 1879, vê a sua eleição invalidada, mas é indultado e liberado em junho. Em 1880, lança novo jornal, "Nem Deus, nem soberano" ("Ni Dieu ni maître"), que dirige até à sua morte. A sua principal publicação, Crítica social, de 1885, é póstuma.

Homenagens póstumas

As salas da Clínica Blanqui, em Lorient, foram compradas pelo Centro Hospitalar Charcot, em 1992. Uma parte destas salas foi transformada em centros de consulta e hospitais de dia. Este anexo do centro hospitalar, que abriu suas portas em Outubro de 2001, tem conservado o nome da clínica anteriormente sob a denominação "Centro Blanqui". É provavelmente um dos poucos personagens que deixaram o seu nome a uma estrutura sanitária, sem ter sido médico. [carece de fontes?]

Referências

Ligações externas