Missa de Barcelona

Atualmente, Missa de Barcelona é um tema que desperta grande interesse e gera debate em diversos setores da sociedade. Ao longo da história, Missa de Barcelona tem sido um tema recorrente que tem sido abordado sob diferentes perspectivas e evoluiu ao longo do tempo. Neste artigo analisaremos as diferentes dimensões de Missa de Barcelona e seu impacto no dia a dia das pessoas. Desde as suas origens até à atualidade, Missa de Barcelona tem sido objeto de estudo, reflexão e polémica, o que demonstra a sua relevância no contexto atual. Da mesma forma, exploraremos as implicações de Missa de Barcelona em áreas como política, cultura, tecnologia e sociedade em geral.

Agnus Dei da Missa de Barcelona.

A Missa de Barcelona é uma coleção de trechos de missa independentes reunidos por um copista não identificado para formar um ordinário completo, com um Kyrie, um Gloria, um Credo, um Sanctus e um Agnus Dei.

O manuscrito que preserva a coleção completa foi descoberto em 1925 pelo musicólogo Higinio Anglés, e hoje é preservado como o Manuscrito 971 da Biblioteca da Catalunha, na cidade de Barcelona, e daí vem o apelido da obra, mas seções avulsas foram registradas em vários outros manuscritos.

As seções foram produzidas em data indeterminada, mas sua caracterização estilística como exemplos da Ars subtilior as situa no fim do século XIV. Somente o Credo traz o nome do autor, Sortis ou Sortes, que tem sido identificado com Steve de Sort, cantor e organista que serviu nas cortes do rei João I de Castela e depois do rei Martim I de Aragão. É quase certo que o Manuscrito 971 foi produzido para a capela de Martim I. Seu estilo e a existência de seções em manuscritos associados à escola musical que floresceu na corte papal de Avinhão sugere a possibilidade de autores não-espanhóis para algumas partes.

A missa é um dos mais antigos exemplos de um ordinário musicado completo, e é a única coleção de peças Ars subtilior espanholas que entrou no repertório contemporâneo e na historiografia sobre a evolução da arte polifônica. Tem sido considerada um exemplo de transição entre a Missa de Notre Dame de Guillaume de Machaut e o modelo da missa cíclica polifônica cultivado no século XV, onde um tema unifica todos os seus movimentos. Neste caso não existe realmente um tema definido unificador, mas as seções guardam alguma coerência entre si. Todas as partes são para três vozes, salvo o Agnus Dei, para quatro. A técnica de composição varia a cada seção, empregando o discantus (Gloria e Credo) — onde a voz superior é florida e carrega o texto, enquanto as outras são pouco movimentadas e não trazem texto, mas apenas vocalises — e o moteto (no Sanctus) — com duas vozes ativas com texto e uma voz de baixo estática e sem texto. Nas seções Kyrie e Agnus Dei as técnicas são usadas alternadamente ou sem uma definição clara.

Referências

  1. a b c d e f Kreitner, Kenneth. The Church Music of Fifteenth-century Spain. Boydell Press, 2004, pp. 15-16
  2. Taruskin, Richard. Music from the Earliest Notations to the Sixteenth Century: The Oxford History of Western Music. Oxford University Press, 2006, p. 315
  3. a b Unitat d'Investigació d'Estudis Medievals. Pere el Cerimoniós i la seva època. Consell Superior d'Investigacions Científiques, 1989, p. 169
  4. a b c d Gómez, Maricarmen. "Barcelona Mass". In: Grove Music Online. Oxford University Press, 2020