No mundo de Moisés, o Negro, existem inúmeros aspectos e facetas que merecem ser explorados e analisados em profundidade. Desde as suas origens até à sua evolução hoje, Moisés, o Negro deixou uma marca indelével na história da humanidade. Este artigo investiga os diversos aspectos que fazem de Moisés, o Negro um tema de interesse universal, abordando seus impactos sociais, culturais, econômicos e políticos. Nas linhas a seguir, mergulharemos em uma jornada que nos levará à descoberta da importância e relevância de Moisés, o Negro na sociedade contemporânea.
São Moisés o Negro | |
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Nascimento | c. 330 Império de Axum |
Morte | 19 de junho de 405 Xee-Hite |
Veneração por | Igreja Ortodoxa Igrejas ortodoxas orientais Igreja Católica Romana Comunhão Anglicana Luteranismo |
Principal templo | Mosteiro de Paromeu, Uádi Natrum, Egito |
Festa litúrgica | 28 de agosto (Igreja Católica Romana e Igreja Ortodoxa) 24 de Paoni (1 de julho entre 1900 e 2099; Igreja Ortodoxa Copta) |
Padroeiro | África, pacifismo |
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São Moisés o Negro (Axum, c. 330 – Egito, 19 de junho de 405), (também conhecido como Aba Moisés o Grande, o Ladrão, o Abissínio, o Etíope e o Forte) foi um hieromonge asceta no Egito do século IV, e um conhecido Padre do Deserto.
Moisés era servo de um oficial do governo egípcio que o expulsou por roubo e suspeita de assassinato. Aproveitando-se de seu tamanho e imposição, tornou-se líder de uma gangue no Vale do Nilo.
Tentando esconder-se das autoridades locais depois de um roubo, Moisés refugiou-se com alguns monges em uma colônia no deserto de Shee-Hyt, hoje chamado Uádi Natrum, perto de Alexandria. O exemplo de dedicação, paz e contenção influenciou-o profundamente, levando-o a desistir de sua antiga vida, tornar-se um cristão, batizar-se e unir-se à comunidade.
Moisés teve dificuldade em adequar-se à vida cristã. Certa vez, atacado por um grupo de ladrões, reagiu contra eles, os arrastou até à capela onde os outros monges oravam e perguntou o que deveria fazer com eles, já que presumiu não ser uma atitude cristã agredi-los. Os ladrões se arrependeram, converteram-se e uniram-se à comunidade. São Moisés provou-se um líder espiritual efetivo e um profeta, tornando-se o líder de uma colônia de eremitas no Deserto Ocidental e ordenando-se padre.
Por volta do ano de 405, aos 75 anos, correram notícias de que os bérberes atacariam o mosteiro. Os monges queriam defender-se, mas Padre Moisés os proibiu, mandando que, ao invés, fugissem. Ele e sete outros ficaram no mosteiro e foram martirizados no dia 19 de junho de 405 (1 de Paoni no calendário copta). Visto que o calendário copta não conta os anos bissextos da mesma forma que o gregoriano, hoje os cristãos de tradição alexandrina comemoram sua memória no dia 1 de julho.