Páli

No mundo de hoje, Páli ganhou uma relevância sem precedentes. Seja pelo seu impacto na sociedade, pela sua importância na história ou pela sua influência no campo científico, Páli tornou-se um tema constante de conversa em todo o mundo. Desde as suas origens até à sua evolução atual, Páli continua a ser um tema de interesse para especialistas, entusiastas e público em geral. Neste artigo exploraremos a fundo a importância de Páli, analisando suas diversas facetas e o papel que desempenha em nosso dia a dia.

 Nota: Para outros significados, veja Pali (desambiguação).
Páli

पाळि

Falado(a) em: Sri Lanca, Mianmar, Tailândia, Camboja, Laos, Vietname, Índia, Nepal, Bangladexe
Extinção: Sem falantes nativos, usado como língua literária e litúrgica
Família: Indo-europeia
 Indo-Iraniana
  Indo-Ariana
   Páli
Escrita: várias escritas, como bengali, birmanês, devanagari, khmer, lao, latino, sinhala, tailandês, lana
Códigos de língua
ISO 639-1: pi
ISO 639-2: pli
ISO 639-3: pli

O páli (पाळि, transliterado pāḷi; significando "linha" e, por extensão, "texto", então "língua do texto".) é uma língua litúrgica utilizada na escola Teravada do budismo. Pertence ao tronco linguístico indo-europeu. É uma língua antiga indiana, próxima daquela falada pelo Buddha.

Pode-se dizer que o páli é uma forma simplificada de sânscrito. A sua fama advém de ser a língua na qual foram registradas as escrituras do budismo teravada, conhecidas como o cânone páli, no Sri Lanca no século I a.C.. A língua teve representação escrita numa variedade de sistemas de escrita, do brami ao devanagari e outros sistemas de escrita índicos até uma forma romanizada desenvolvida por T. W. Rhys Davids, da Pali Text Society.

Porém, autores dizem que budistas da escola Teravada acreditam que o páli foi a língua falada por Buda. Foi criada por Sidarta Gautama, o fundador do budismo, por volta do século V a.C. para redigir seus sermões a partir do magádi popular, que era uma forma não erudita (ou prácrito) do magádi utilizada pelas pessoas mais pobres do antigo Reino de Mágada. Entretanto, é incerto se ela sequer chegou a ser de fato uma língua falada. Muitos pesquisadores mantêm que era uma língua puramente literária criada a partir de alguns dialetos hindus, sendo o magádi (língua do Reino de Mágada) um dos mais prováveis ancestrais.

Placa de mármore com trecho do Tripitaca escrito em páli

Referências

  1. a b Darmapada: a doutrina budista em versos. Tradução de Fernando Cacciatore de Garcia. Porto Alegre, RS. L&PM Editores. 2010. p. 33.