Parque Municipal de Nova Iguaçu

Neste artigo exploraremos o tema Parque Municipal de Nova Iguaçu, que tem despertado interesse crescente em diversas áreas da sociedade. Parque Municipal de Nova Iguaçu é um tema que tem gerado debate e reflexão, e aborda questões fundamentais que impactam diretamente a vida das pessoas. Ao longo deste artigo exploraremos diferentes perspectivas e abordagens relacionadas a Parque Municipal de Nova Iguaçu, a fim de oferecer uma visão ampla e completa sobre este tema. Através da análise de estudos, testemunhos e dados relevantes, pretendemos lançar luz sobre este tema e contribuir para o enriquecimento do conhecimento sobre Parque Municipal de Nova Iguaçu.

Parque Municipal de Nova Iguaçu
Parque Municipal de Nova Iguaçu
Localização Serra do Mendanha, no estado do Rio de Janeiro, no  Brasil
Dados
Área 11 quilômetros quadrados
Criação 5 de junho de 1998

O Parque Municipal de Nova Iguaçu, oficialmente Parque Natural Municipal de Nova Iguaçu, é um parque localizado na borda norte do Maciço Mendanha, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Faz parte da área de proteção natural (APA) do Gericinó-Mendanha. Foi criado em 1998. Possui uma área de 11 quilômetros quadrados, com altitude entre 150 metros na entrada (guarita do parque) e 956 metros no marco sudoeste, próximo ao pico do Gericinó.

O Parque Municipal de Nova Iguaçu é um importante remanescente da Mata Atlântica onde se destacam vários exemplos da flora e fauna da regiăo, bem como um patrimônio científico que expõe as estruturas subterrâneas abaixo de vulcão, tal como condutos subvulcânicos. O acesso mais fácil ao parque é pela Estrada da Cachoeira, ao longo do Rio Dona Eugênia em Mesquita. O parque é uma unidade de conservação integral criada em 5 de junho de 1998, cuja sede está no vale do rio Dona Eugênia. A área abriga valores ecológicos, históricos, culturais e geológicos, além de locais representativos da história geológica da região.

Mata Atlântica

O parque preserva uma área de Mata Atlântica com árvores de até 18 metros de altura. Esta é uma floresta secundária com partes em processo de regeneração. São encontradas, na flora do parque: a garapa, o gonçalo-alves, o cajá-mirim, a palmeira-juçara e o pau-pereira. Infelizmente, existe uma grande quantidade de jaqueiras no parque, o que dificulta o desenvolvimento das espécies nativas.

Geologia

Considerava-se, até o ano 2004, que, no local, havia uma cratera vulcânica preservada, denominada vulcão de Nova Iguaçu. Entretanto, os artigos científicos publicados em revistas periódicas especializadas em ciências geológicas comprovaram a inexistência do vulcão e da cratera. A geologia do parque expõe, na superfície atual, estruturas subvulcânicas de 3 quilômetros de profundidade. Isto é, houve erupções vulcânicas logo após a extinção dos dinossauros, porém o vulcão, a cratera e os depósitos eruptivos acumulados na superfície daquele tempo não estão mais preservados. A exposição das estruturas subterrâneas da área vulcânica do parque municipal, no entanto, é uma rara e importante amostra, com pesquisas geológicas bem-sucedidas.

Movimento para registrar como um geoparque

Em 2004, houve um movimento para registrar o Parque Municipal à UNESCO como "Geoparque do Vulcão de Nova Iguaçu". Apesar da autoapresentação como "o primeiro geoparque do Estado do Rio de Janeiro", não chegou a acontecer a solicitação do registro à UNESCO. Portanto, não é reconhecido como um componente da Rede Mundial de Geoparques.

Casarão

A antiga sede da fazenda Dona Eugênia, conhecida popularmente como "Casarão", é um dos objetos atrativos do parque. Esta casa foi construída no século XIX e é a mais antiga ainda de pé do município de Nova Iguaçu.

Administração

A prefeitura municipal de Nova Iguaçu realiza trabalhos de preservação da natureza e manutenção das instalações do parque e conta com o apoio do Grupamento Ambiental de Mesquita - GAM. Entretanto, com a emancipação do município de Mesquita, a estrada de acesso e a entrada do parque ficaram situados neste novo município.

Ver também