Pedro Carmona

Neste artigo exploraremos o tema Pedro Carmona sob diferentes perspectivas e ângulos, com o objetivo de proporcionar ao leitor uma visão abrangente e completa deste tema tão relevante nos dias de hoje. Analisaremos o seu impacto nas diferentes áreas da vida quotidiana, bem como as suas implicações a nível global. Através de uma análise exaustiva, tentaremos desvendar as suas causas, consequências e possíveis soluções, fornecendo dados relevantes e evidências científicas que sustentem os nossos argumentos. Da mesma forma, contaremos com a opinião de especialistas na área para enriquecer a discussão e oferecer uma visão ampla e enriquecedora sobre Pedro Carmona. Continue lendo para se aprofundar neste tópico fascinante!

Pedro Carmona
Pedro Carmona
Nascimento 6 de julho de 1941
Barquisimeto (Estados Unidos da Venezuela)
Residência Bogotá
Cidadania Venezuela
Alma mater
Ocupação empresário, economista, empreendedor, político
Prêmios
  • Order of Bernardo O'Higgins
  • Grã-Cruz da Ordem O Sol do Peru

Pedro Francisco Carmona Estanga (Barquisimeto, 6 de julho de 1941) é um economista e empresário venezuelano, que tornou-se conhecido em seu país como presidente da congregação empresarial Federação Venezuelana de Câmaras de Comércio (Fedecámaras). Ele é notado principalmente por ter sido instalado como presidente da Venezuela por cerca de dois dias, após o mal-sucedido golpe de Estado de 11 de abril de 2002, que buscava derrubar o presidente eleito do país, Hugo Chávez. Atualmente, vive como asilado político na Colômbia.

Biografia

Se graduou em 1964 da Universidade Católica Andrés Bello em Economia fez estudos de pós-graduação na Universidade Livre de Bruxelas. Carmona foi eleito como presidente de Fedecámaras em julho de 2001 para o período 2001-2003. Antes tinha ocupado diversos cargos públicos e privados, destacando seu labor como diretor de empresas privadas de petroquímica: Aditivos Orinoco (1989-1993), Química Venoco (1989-2000), Indústrias Venoco (1990-2000) e Promotora Venoco (2001).

É dono do jornal "El Impulso" de Barquisimeto. Participou no comitê diretivo do reconhecido Instituto de Estudos Superiores da Administração de Empresas (IESA), Corporação Andina de Fomento (CAF), o Instituto de Comércio Exterior (ICE) e o Sistema Econômico Latinoamericano (SELA). Escreveu artigos de opinião o jornal "El Universal" de Caracas, deixando clara sua postura anti-Chávez. Recebeu importantes condecorações latinoamericanas: Ordem do Sol do Peru, a Ordem Nacional do Mérito da República de Colômbia e a Ordem Bernardo O'Higgins do Chile.

O golpe

Participou junto com um grupo generais e empresários, além de setores da alta hierarquia da Igreja Católica, do golpe de Estado contra o presidente eleito Hugo Chávez em 11 de abril de 2002. Assumiu o cargo de Presidente da República depois de ser empossado, num "Governo de transição democrática e unidade nacional", segundo aqueles que tomaram o poder.

Em seu primeiro decreto derrogou a Constituição de 1999 e as 49 leis decretadas por Chávez no marco da Lei Habilitante, dissolveu os demais poderes públicos, o Tribunal Supremo de Justiça e o Parlamento; declarou ilegal o marco jurídico vigente, mudou o nome do país a "República de Venezuela", mandou prender dezenas de jornalistas, decretou pessoal operacional incursões em casas, universidades e locais do setores de oposição e renunciou ao Convênio de Cooperação com Cuba, mediante o qual a Venezuela proporcionava 55 000 barris diários de combustível, com possibilidades de pagamento com serviços que incluíam médicos, treinadores desportivos, professores, investigadores e outros. Todas estas leis e convênios foram em seu momento aprovadas no Parlamento cuja maioria apoiava o governo Chávez. Além de uma condenação internacional de muitos países, há denúncias de violações de ambos os direitos humanos como a liberdade de imprensa durante sua breve ditadura. Os presidentes dos países membros do Grupo do Rio condenou a interrupção da ordem constitucional na Venezuela. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos condenou também o ato cometido por Carmona.

A reação da população venezuelana que ocupou as ruas e a entrada do Palácio Miraflores permitiu o fim do golpe e na libertação de Chávez, ao longo do dia 13 de abril de 2002. Foi posto em detenção domiciliar, de onde escapou, refugiando-se na embaixada da Colômbia, país que lhe deu refúgio.

Referências

  1. «Venezuelan coup leader given asylum». news.bbc.co.uk. BBC NEWS. 27 de maio de 2002. Consultado em 12 de fevereiro de 2017 
  2. «En imágenes: el "dia negro" de Chávez». news.bbc.co.uk. BBC Mundo. 12 de abril de 2002. Consultado em 12 de fevereiro de 2017 
  3. «El empresario Pedro Carmona pide asilo político en la embajada de Colombia». EL PAÍS (em espanhol). 24 de maio de 2002. Consultado em 9 de fevereiro de 2016 
  4. «Colombia concede asilo político a Pedro Carmona». Caracol Radio. 27 de maio de 2002. Consultado em 9 de fevereiro de 2016 
  5. «Los golpistas nombran a carmona presidente de la junta provisional de gobierno». www.nuestraamerica.com. Nuestra América. 13 de abril de 2002. Consultado em 13 de janeiro de 2018 
  6. Pérez Pirela, Miguel Ángel (abril de 2012). «Memorias de un Golpe de Estado» (PDF). República Bolivariana da Venezuela. Consultado em 12 de janeiro de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 15 de outubro de 2012 
  7. «Ex golpista venezolano Pedro Carmona pidió asilo a Colombia». Emol (em espanhol). 23 de maio de 2002. Consultado em 13 de janeiro de 2018 
  8. «Colombia da asilo político al golpista venezolano Pedro Carmona». EL PAÍS (em espanhol). 27 de maio de 2002