Propaganda negra

Neste artigo iremos mergulhar no fascinante mundo de Propaganda negra, explorando as suas origens, o seu impacto na sociedade e a sua relevância hoje. Desde as suas primeiras manifestações até à sua evolução ao longo do tempo, Propaganda negra deixou uma marca indelével em vários aspectos da vida quotidiana. Nesta linha, analisaremos cuidadosamente os diferentes aspectos que fazem de Propaganda negra um tema de interesse universal, bem como as implicações que tem em diferentes contextos e culturas. Não importa se você é um especialista no assunto ou se está apenas começando a descobrir sua importância, este artigo lhe dará uma visão completa e enriquecedora sobre Propaganda negra.

Propaganda

Uma propaganda negra ou cismogênese é toda propaganda política ou de guerra que se faz passar por propaganda amiga, mas na realidade vem do inimigo.

A propaganda pode ser de três tipos: branca, cinzenta e negra. Propaganda branca é aquela que vem de uma fonte corretamente identificada. Propaganda cinza é aquela que pretende vir de uma fonte neutra, mas na realidade vem de um adversário. A propaganda negra, a mais daninha, é aquela que apresenta outra fonte, e não a verdadeira. Recorre a ambiguidades, segredos e mistérios, para encobrir sua origem e suas verdadeiras intenções. É a mais utilizada nas operações clandestinas (ou encobertas) dos serviços de inteligência, e é principalmente subversiva. Quando é usada por governos para construir uma verdade oficial, a propaganda pode ser de qualquer um dos três tipos.

A propaganda negra é geralmente canalizada para a mídia através do que se chama "fugas"; uma fonte "oficial" declara alguma coisa de forma "anônima", ou a mídia alega sigilo de fonte para não divulgar a origem da informação. Afirma-se algo que não é possível corroborar nem desmentir com certeza e, dessa maneira, planta-se uma "informação" falsa (propaganda) como se uma "notícia" fosse. A propaganda negra pode ser usada em romances com muita eficiência, pois tem a vantagem do anonimato e da irresponsabilidade, permitindo difundir escândalos e rumores, sem desacreditar o governo, ou quem a dissemine.

Uma das principais técnicas da propaganda negra é "obter desaprovação". Por esse meio tenta-se persuadir a "audiência alvo" da propaganda negra a desaprovar uma ação ou ideia popular, sugerindo que essa ideia é promovida por um grupo "temido" ou "subversivo". Essa técnica consiste em se "martelar", continuamente, sob forma de saturação, na população alvo, que determinadas políticas que essa população apoia estão associadas a "gente indesejável" ou "subversiva", com o objetivo de fazer os membros da "audiência alvo" da propaganda negra mudar a sua opinião original.

Um exemplo clássico de Propaganda Negra é o trabalho de Sefton Delmer, na Segunda Guerra Mundial.

Ver artigo principal: Rádio Negra

Histórico

A propaganda negra tem sido utilizada desde que inventou a imprensa, no século XV. Em tempos recentes seus exemplos mais significativos estão relacionados à guerra fria, quando tanto os países socialistas quanto sua contraparte, os Estados Unidos, passaram a manter "serviços de desinformação".

Os serviços secretos da CIA e da KGB, em seus Departamentos de Desinformação, filtravam notícias e documentos falsos, que eram depois retransmitidos pela mídia com o único propósito de desprestigiar seus respectivos opositores. Mesmo que o fato posteriormente venha a se esclarecer, a mentira divulgada já terá provocado seus efeitos, e nunca será completamente apagada.

O recurso à mentira, como veículo para desprestigiar, tem grande efetividade; causa confusão, suscita dúvidas e semeia desconfianças. A propaganda negra é muito difícl de ser revertida, e é por vezes tão perfeita que em várias ocasiões torna-se difícil emitir opiniões contrárias depois dela.

É baseada no princípio "minta, que alguma coisa sempre fica".

Referências

  1. Buddhika B. Jayamaha and Jahara Matisek (inverno de 2018–19). «Social Media Warriors: Leveraging a New Battlespace» (PDF). Parameters. 48, No. 4: 11-24 

Bibliografia