Raoul Villain

No mundo de hoje, Raoul Villain é um tema que ganhou relevância sem precedentes. Seja na esfera social, política, económica ou tecnológica, Raoul Villain tornou-se um ponto de interesse para indivíduos e organizações em todo o mundo. O seu impacto abrange desde a vida quotidiana das pessoas até às decisões estratégicas a nível global. Neste artigo, exploraremos a fundo a importância de Raoul Villain e analisaremos como ele está moldando o presente e o futuro da sociedade. Além disso, examinaremos as suas implicações em diferentes contextos e como está a ser abordado por diferentes intervenientes.

Raoul Villain
Raoul Villain
Raoul Villain, 1915.
Nascimento 19 de setembro de 1885
Reims
Morte 14 de setembro de 1936 (50 anos)
Ibiza
Cidadania França
Alma mater
Ocupação terrorista
Empregador(a) Collège Stanislas
Causa da morte perfuração por arma de fogo
Raoul Villain
Placa no Café du Croissant, onde Jean Jaurès foi assassinado por Villain.

Raoul Villain (1885-1936) foi o assassino do líder socialista francês, Jean Jaurès.

Biografia

Villain era membro da Liga de jovens amigos da Alsácia-Lorena - um grupo de estudantes nacionalistas que defendia a reconquista daquelas regiões francesas, perdidas na Guerra Franco-Prussiana. Por isso, eram favoráveis à guerra contra a Alemanha, que se avizinhava, entendendo que ela ofereceria a oportunidade da França retomar o que perdera no passado.

A pregação de Jaurès contra a guerra, há de ter sido a causa que motivou Villain a assassiná-lo.

Por volta das 21:40 do dia 31 de julho de 1914, através de uma janela aberta, Villian disparou dois tiros contra a cabeça do político socialista, que se encontrava no interior do "Café du croissant", na esquina da rua Montmartre com a rua Du Croissant.

O assassino foi mantido encarcerado, sem julgamento, durante toda a Primeira Guerra Mundial. Em 29 de março de 1919, sob um clima de euforia patriótica pela vitória francesa na guerra, foi absolvido pelo júri, sendo que a viúva de Jaurès ainda teve que pagar as custas do processo.

Indignado, Anatole France escreveu:

"Trabalhadores! Jaurès viveu para vocês, morreu por vocês. Este veredito monstruoso proclama que o seu assassinato não é um crime. Este veredito põe fora da lei, vocês e todos os que defendem a vossa causa."

Houve manifestações populares de protesto e, temendo represálias, Villan refugiou-se em Ibiza, nas Ilhas Baleares (Espanha).

Em 19 de março de 1936, durante a Guerra Civil Espanhola, o assassino de Jaurès foi fuzilado pelos republicanos, acusado de espionagem em favor de Francisco Franco.

Referências