Rio Coura

Neste artigo, exploraremos o impacto de Rio Coura na sociedade contemporânea. Desde o seu aparecimento no cenário global, Rio Coura tem despertado grande interesse e gerado inúmeros debates em diferentes áreas, como política, cultura, tecnologia ou ciência. Nesse sentido, propomos analisar de forma abrangente como Rio Coura transformou a forma como vivemos, pensamos e nos relacionamos com o mundo que nos rodeia. Ao longo destas páginas examinaremos tanto os aspectos positivos como os desafios que Rio Coura apresenta para a nossa sociedade, com o objectivo de proporcionar uma visão abrangente e enriquecedora deste fenómeno.

Coura
Rio Coura
Rio Coura (durante o festival de Vilar de Mouros)
Comprimento 50 km
Nascente Paredes de Coura
Altitude da nascente 889 m
Foz Caminha
Área da bacia 265 km²
País(es) Portugal Portugal

O rio Coura é um rio português que nasce na serra da Boalhosa, na lagoa da Chã de Lamas e na serra de Corno de Bico e desagua na margem esquerda do Minho, sendo deste (com o Rio Mouro) um dos dois principais afluentes.

Banha os municípios de Paredes de Coura, Vila Nova de Cerveira e Caminha e as freguesias de Formariz, Paredes de Coura, Rubiães, São Martinho de Coura, Covas (Vila Nova de Cerveira), Vilar de Mouros, Venade, Vilarelho, Seixas, e Caminha.

Segundo Pinho Leal, o rio Benis seria o actual rio Coura. A partir do século I da era cristã, passou a chamar-se rio Froilano, e em época indeterminada recebeu o nome de rio Coura.

Uma das particularidades deste rio é que banha duas praias nas quais se realizam dois dos maiores festivais de verão em Portugal, o Festival Paredes de Coura e o Festival de Vilar de Mouros.

Afluentes

São seus afluentes o regato de S. Gonçalo, o rio dos Cavaleiros Bico, o ribeiro de Brunheiros Insalde e Padornelo, o ribeiro de Lagido Insalde, o regato do Bouço Ferreira, o regato de Quintão Ferreira, o ribeiro da Valsa Insalde, o ribeiro de Rieiro Cunha e Rubiães, etc.

Estuário

Zona de Protecção Especial para a Avifauna (ZPE), designada como Estuários dos Rios Minho e Coura, com o código PTZPE0001.

Estação hidrométrica

Existiu uma estação hidrométrica designada por Pt. Mantelães, localizava-se no rio Coura que esteve em actividade no período de 1919 a 1941, entretanto extinta. De acordo com informações do INAG, esta estação possuía escala mas não foram definidas as respectivas curvas de vazão pelo que não existem registos de caudal.

Hidroeléctrica do Coura

Em 1910 foi constituída a Empresa Hidroeléctrica do Coura, com uma central e barragem na freguesia de Covas, município de Vila Nova de Cerveira.

Minas de volfrâmio e tungsténio

As Minas de exploração de volfrâmio e tungsténio, durante o período 1949-1984, em Vilares, lugar da freguesia de Covas, município de Vila Nova de Cerveira, actualmente encerradas.

Ponte ferroviária sobre o rio Coura

A ponte ferroviária sobre o rio Coura, em Caminha, sustentada por quatro pilares, dois deles pilares-encontro, em alvenaria aparelhada conta foi inaugurada em 15 de janeiro de 1879. Trata-se de uma ponte contínua, composta por três tramos com vãos de 51,250 m – 61,500 m e 51,250 m, perfazendo um total de 164,000 m. A treliça é de rótula múltipla, havendo, em qualquer plano normal ao eixo da ponte, pelo menos seis interseções com as diagonais de cada viga.

Em 1999 a ponte foi intervencionada com a finalidade de a manter em funções, uma vez que já não respondia aos novos paradigmas de carga e velocidade na Linha do Minho. Após intervenção prévia nos pilares foi montada a estrutura de reforço, sem que, todavia, ambas se tocassem – ficando cada uma a suportar o seu próprio peso – ou seja, a estrutura velha 1100 kg/m e a estrutura nova 1600 kg/m (valores por viga principal). O seu valor histórico e patrimonial levou a que, quer a ponte velha, quer o reforço, fossem pintados em cores contrastantes, para se poderem diferenciar.

Bibliografia

Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, volume VII, Editorial Enciclopédia, Lisboa, p. 936.

Referências

Ligações externas