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Something for the Boys | |
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No Brasil | Alegria, Rapazes! |
Estados Unidos 1944 • cor • 87 min | |
Género | comédia musical |
Direção | Lewis Seiler |
Produção | Irving Starr |
Roteiro | Robert Ellis |
Elenco | Carmen Miranda Michael O'Shea Vivian Blaine |
Música | Leigh Harline Cyril J. Mockridge |
Diretor de fotografia | Ernest Palmer |
Direção de arte | Albert Hogsett Lyle R. Wheeler |
Figurino | Kay Nelson Yvonne Wood |
Edição | Robert L. Simpson |
Lançamento |
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Idioma | inglês |
Something for the Boys (bra: Alegria, Rapazes!) é um filme de comédia musical estadunidense de 1944, dirigido por Lewis Seiler e estrelado por Carmen Miranda, Michael O'Shea, Vivian Blaine e Phil Silvers.
O roteiro escrito por Robert Ellis, Helen Logan e Frank Gabrielson, é baseado em um musical homônimo da Broadway, estrelado por Ethel Merman com canções de Cole Porter. O enredo se passa em plena Segunda Guerra Mundial, onde três primos que não se conheciam descobrem que herdaram um casarão. Chiquita Hart, (interpretada por Carmen Miranda), Harry (Phil Silvers) e Blossom (Vivian Blaine) abandonam seus empregos, e decidem reformar o local e alugá-lo para esposas de militares que estão no front de guerra, aliando o serviço de hospedaria aos shows performáticos.
A atriz Judy Holliday, que seis anos mais tarde ganharia um Oscar de melhor atriz por Nascida Ontem, faz uma pequena participação, com apenas uma fala.
Na Segunda Guerra Mundial, Chiquita Hart (Carmen Miranda) e seus primos: Harry Hart (Phil Silvers) e Blossom Hart (Vivian Blaine) herdam uma propriedade em Masonville, Georgia. A plantação e a residência principal estão arruinadas e cheias de dívidas. O sargento e conhecido líder de uma orquestra, Ronald Fulton, (Michael O'Shea) aluga a propriedade para as esposas dos militares do campo do Exército próximo, para isso auxiliando as primas na reforma da propriedade. Ronald começa a namorar Blossom Hart, embora estivesse noivo. Ambos armam um espetáculo musical que se torna um sucesso, Chiquita força Blossom a lutar pelo namorado. Após algumas peripécias, entre as quais a recepção de ondas de rádio pelos dentes de Chiquita Hart é a mais forte, o sargento Fulton é selecionado para a escola de oficiais e Blossom se reconcilia com ele.
Something for the Boys é uma versão cinematográfica de um musical homônimo produzido por Mike Todd. Em novembro de 1942, a Twentieth Century-Fox teria pago US$ 62,500 para Todd e a Savoy Productions produzir o musical, em seguida, comprou os direitos para produzir o filme. O preço da compra pela Fox foi de 265 mil dólares, embora uma nota publicada pelo The Hollywood Reporter em 12 de março de 1943 relacione o valor pago pela companhia como 305 mil dólares. Pelo o acordo, o estúdio não poderia lançar o filme, pelo menos até o verão de 1944, para "permitir que o musical original se apresenta-se em turnê nas principais cidades dos Estados Unidos sem precisar competir com a versão cinematográfica".
Inicialmente, William Perlberg iria produzir este filme, e o cineasta Irving Cummings iria dirigi-lo. A atriz Betty Grable foi considerada para estrelar nele. Something for the Boys marcou a estreia no cinema do cantor Perry Como e do ator Rory Calhoun, que apareceu com o nome de Frank McCown. A atriz Judy Holliday também aparece no elenco.
O chefe de produção do estúdio, Darryl F. Zanuck, queria os mesmos roteiristas de Serenata Boêmia (1944) escrevessem as falas de Carmen Miranda para este filme, porque segundo Zanuck "eles escreviam especialmente para ela, com erros de pronúncia, e era engraçado quando é dado a ela esse tipo de texto". Os roteiristas de Serenata Boêmia não participaram de Something for the Boys, mas os erros na pronuncia das falas em inglês de Carmen foram incluídas no filme.
No Rotten Tomatoes, o filme tem 67% de aprovação por parte do público com base em 59 votos.
O crítico de cinema, Bosley Crowther, do The New York Times escreveu que o filme "uma variedade de canções, muito humor alegre e uma superabundância de mulheres bonitas em um adorável Technicolor" sobre a atuação de Carmen Miranda, ele disse "ela canta com um excelente encaixe, como um aparelho de rádio humano". A revista Time escreveu que o filme "acaba por ter nada de muito notável. Há não ser Carmen Miranda".
Dave Kehr do jornal Chicago Reader avaliou que o filme "deveria ser mais divertido do que ele é". Para a Variety "o filme inclui várias situações divertidas, mas, tomado como um todo, a história não tem um dialogo especial".