Hoje em dia, Tágides é um tema que tem captado a atenção e o interesse de muitas pessoas ao redor do mundo. Com o avanço da tecnologia e da globalização, Tágides tornou-se um aspecto fundamental no dia a dia das pessoas. Da moda à política, Tágides infiltrou-se em todos os aspectos da sociedade moderna. Com tantas opiniões e perspectivas diferentes, é importante aprofundar o tema Tágides para compreender o seu impacto e relevância no mundo contemporâneo. Neste artigo, exploraremos as muitas facetas de Tágides e analisaremos sua influência na sociedade atual.
As tágides são as ninfas do rio Tejo (em latim, Tagus) a quem Camões pede inspiração para compor a sua obra Os Lusíadas. São uma adaptação das nereidas da mitologia greco-romana, as ninfas que vivem nos mares e nos rios. Na obra, estas eram as musas que inspiravam o autor para relatar os feitos grandiosos "nunca antes vistos", ou seja, os feitos dos "filhos dos lusitanos" (referindo-se assim aos feitos dos portugueses). Estas habitam no rio Tejo, que desagua em Lisboa, Portugal. A palavra foi criada por André de Resende, numa anotação ao seu poema Vicentius (1545). O poema sobre a morte de D. Beatriz de Saboia, em que André de Resende teria usado pela primeira vez o vocábulo Tágides, perdeu-se ou desconhece-se o seu paradeiro.
No seu poema épico Os Lusíadas, Camões roga-lhes que, como musas, o inspirem e que o ajudem a cantar (Dai-me uma fúria grande e sonorosa... de tuba canora) os feitos do povo português. Podemos observá-lo no Canto I, nas estrofes 4 e 5 (no quadro ao lado) apelidadas de Invocação.