Teatro Itália

No mundo atual, Teatro Itália é um tema que tem ganhado grande relevância e tem captado a atenção de pessoas de todas as idades e interesses. Desde o seu surgimento, Teatro Itália teve um impacto significativo em diversos aspectos da sociedade, gerando debates, polêmicas e inúmeras opiniões conflitantes. Com o passar dos dias, Teatro Itália continua a evoluir e a deixar uma marca profunda na cultura, na política, na economia e nas relações humanas. É por isso que é essencial analisar e compreender minuciosamente as múltiplas facetas de Teatro Itália, para estarmos conscientes das suas implicações e consequências no nosso ambiente.

Teatro Itália
Inauguração 1965 (59 anos)
Capacidade 292 pessoas
Website
Estado de conservação São Paulo
Geografia
País Brasil
Cidade São Paulo

Teatro Itália é um teatro localizado na Avenida Ipiranga, República, número 344, cidade de São Paulo. Foi eleito como um dos teatros mais luxuosos pela Beach Class Magazine.

Em 2021, o Grupo Bandeirantes de Comunicação faz parceria com o Teatro Itália, e assina um contrato de aluguel a longo prazo. O espaço passa a ser chamado de Teatro Itália Bandeirantes. O local será ultilizado para gravações de programas e shows para a Rede Bandeirantes.

História

O teatro está localizado no andar térreo do Edifício Itália, o segundo mais alto de São Paulo (168 metros de altura). Durante três décadas a gestão do teatro foi feita pelo Governo do Estado de São Paulo. Em 2006, a Secretaria de Estado da Cultura alugou o local para instalar o Teatro da Dança. Quando o aluguel da Secretaria acabou em 2011, o local seria desativado. No mesmo ano, os produtores baianos Erlon Bispo, Darihel Souza e Cleiton Domingos conseguiram doações para restaurar o teatro que se encontrava "acabado", "oferecendo riscos". Em entrevista ao Jornal de Teatro, Erlon Bispo contou as dificuldades que teve durante a reforma:

"Eu não tinha grana nenhuma, mas sentei, fiz um projeto e entreguei para o pessoal do Circolo Italiano. Nós recebemos o espaço em junho e tínhamos um mês para fazê-lo funcionar. Quando o Estado saiu, eles levaram tudo e o ex-secretário de cultura, Andrea Matarazzo, prejudicou muito porque disse que o espaço estava acabado, oferecendo riscos. Mesmo com apenas R$ 12 no banco, eu trouxe meus amigos da Bahia com quem eu já havia trabalhado e então fizemos a reforma (...) gente que não tinha como ajudar, mas trazia lanche (...) contamos com a ajuda de voluntários, não precisando assim ir a bancos (...) extremamente cansativo porque dividimos todas as tarefas. (...) Então, conseguimos até agora uma administração sem funcionários."

Na primeira temporada da reforma (2011) foram trazidos objetos de decoração da Bahia. A segunda temporada foi inciada em dezembro de 2012 e durou dois meses. Neste período foram feitas reformas gerais e foram instaladas portas acústicas modernas no local. Na sala de espetáculos foram colocadas referências para a época de inauguração do local, a década de 1960, uma ambientação feita pelo cenógrafo Pedro Caldas. Ela também foi renomeada, sendo chamada agora de "Sala Drogaria São Paulo", que patrocinou a revitalização do teatro. De 2012 a 2013 já tinha recebido 55 mil pessoas. Sobre a dificuldade do funcionamento do local como uma empresa privada e peças teatrais, Bispo declarou:

"Nunca se teve tanto dinheiro para teatro. Existem alguns fenômenos, mas uma peça, demora para se tornar conhecida. Eu fico muito triste hoje porque vem uma peça muito boa e eles não conseguem se manter. Aí, como não temos patrocínio, você precisa do dinheiro de outra produção que está por vir, que muitas vezes é uma peça ruim (...) A gente não pode chegar no balcão de anúncios de um grande jornal e pagar o mesmo que o Teatro Renault paga. Às vezes, é até pior, porque eles anunciam bastante. A lei de incentivos dedica 20% para divulgação de uma peça, mas 20% de R$ 200 mil é uma coisa e 20% de R$ 11 milhões é outra. A concorrência é desleal com os grandes musicais, que são mais caros, e é por isso que ninguém briga para acabar a Lei Rouanet porque é ela que mantém os veículos de comunicação"

Crítica

Em 28 de setembro de 2014, foi publicado na Folha de S.Paulo o resultado da avaliação feita pela equipe do jornal ao visitar os sessenta maiores teatros da cidade de São Paulo. O local foi premiado com a nota máxima, cinco estrelas, "ótimo", com o consenso: "Com a reforma de 2012, o Teatro Itália ganhou um hall aconchegante, colorido e com piano (foi eleita a melhor sala de espera nesta avaliação). Na bonbonnière há boas opções de salgados e de bebidas. O espaço, tradicional no centro da cidade, possui uma sala compacta com assentos confortáveis e oferece boa visão de todos os lugares. A programação inclui peças adultas e infantis (...)"

Ver também

Referências

  1. a b Fabiana Seragusa e Rafael Balago (28 de setembro de 2014). «Especial avalia os 60 maiores teatros de SP; veja lista com acertos e falhas». Folha de S.Paulo. www1.folha.uol.com.br. Consultado em 4 de janeiro de 2017 
  2. Ana Júlia Luz Giacometti Lemes. «Teatros mais luxuosos de São Paulo». www.beachclassmagazine.com.br. Consultado em 6 de janeiro de 2017 
  3. Redação NT (13 de agosto de 2021). «Band salva teatro e ativa novo espaço para shows na TV». natelinha.uol.com.br. Consultado em 14 de agosto de 2021 
  4. a b Edison Veiga (18 de abril de 2013). «Teatro Itália quer retomar tradição». Estadão. Consultado em 6 de janeiro de 2017 
  5. a b c d e «Tradicional Teatro Itália é devolvido a São Paulo». catracalivre.com.br. 8 de abril de 2013. Consultado em 6 de janeiro de 2017 
  6. «Cultura: Teatro de Dança é inaugurado nesta sexta-feira». www.saopaulo.sp.gov.br. 21 de setembro de 2006. Consultado em 6 de janeiro de 2017 
  7. Maurício Xavier (28 de março de 2015). «Teatro Itália será reinaugurado após reforma que começou em 2011». Veja (revista). Consultado em 6 de janeiro de 2017 
  8. a b Fernando Pratti. «Teatro Itália busca patrocínio para manter qualidade e tradição». Consultado em 6 de janeiro de 2017 
  9. M2Farma (27 de abril de 2015). «Drogaria São Paulo patrocina revitalização do Teatro Itália em homenagem aos 50 anos do local». M2Farma. Consultado em 6 de janeiro de 2017 

Ligações externas