Neste artigo será abordado o tema Tlazoltéotl, que tem gerado grande interesse na sociedade atual. Ao longo da história, Tlazoltéotl tem sido objeto de debate e análise, despertando a curiosidade de pesquisadores, acadêmicos e pessoas em geral. Desde as suas origens até aos dias de hoje, Tlazoltéotl tem desempenhado um papel importante em vários aspectos da vida quotidiana, influenciando a forma como percebemos o mundo que nos rodeia. Através deste artigo, procuraremos investigar as diferentes facetas de Tlazoltéotl, explorando o seu impacto em diferentes áreas e a sua relevância hoje.
Tlazoltéotl (em náhuatl: tlazōlteōtl, ”deusa da imundície’‘ tlazolli, ’’imundície’’, teotl, ”deus“ ), é uma deidade de origem Huasteca, que na mitologia huasteca é a deusa da luxúria e dos amores ilícitos, senhora do sexo, da carnalidade e das transgressões morais, durante a evangelização dos espanhóis no novo mundo, se lhe considerava como uma deidade que eliminava do mundo o pecado entre os astecas, e a deusa mais relacionada com a sexualidade e com os estados da lua. Nos códices representava-a na postura asteca habitual para dar a luz ou às vezes defecando como os pecados de luxúria simbolizavam-se com fezes. Bem como em outros códices aparece sustentando "a raiz do diabo", planta usada para fazer mais fortes os efeitos do pulque (bebida relacionada com a imoralidade) e diminuir as dores do parto.
Era conhecida como "a comedora de sujeira" como se achava que visitava à gente que estava por morrer. A deusa Tlazoltéotl mostrava as contradições de alguns valores morais sobre a feminidade na sociedade asteca: trazia o sofrimento com doenças e curava-o com a medicina, inspirava os desvios sexuais mas ao mesmo tempo tinha a capacidade de absolvê-las, e todo isso sendo deusa mãe da fertilidade, do parto, patroa dos médicos e ao mesmo tempo deusa cruel que trazia loucura.
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