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Wilder Penfield | |
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Nascimento | 26 de janeiro de 1891 Spokane |
Morte | 5 de abril de 1976 (85 anos) Montréal-Nord |
Nacionalidade | canadense |
Cidadania | Canadá |
Alma mater |
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Ocupação | cirurgião, neurocientista, neurocirugião, professor universitário, neurologista |
Prêmios | Ferrier Lecture (1947), Medalha Flavelle (1951), Medalha Lister (1960) |
Empregador(a) | Universidade McGill |
Campo(s) | medicina |
Causa da morte | cancro do estômago |
Wilder Graves Penfield (26 de janeiro de 1891 – 5 de abril de 1976) foi um neurocirurgião canadense nascido em Spokane, Washington. Desenvolveu uma enorme atividade na área da neurocirurgia e estudo em neurociências na área da neurofisiologia, tendo-se debatido com o desafio de estruturar as bases científicas da mente humana. A partir da sua aposentadoria, em 1960, passou a dedicar-se inteiramente à escrita e ao ensino.
Estudou na Universidade de Princeton onde se formou em 1913. Ganhou uma Rhodes Scholarship para Oxford, onde foi estudar neurofisiologia com Charles Scott Sherrington. Depois de obter o bacharelato em Fisiologia por Oxford, foi para a Johns Hopkins Medical School, tendo acabado aí a sua graduação em medicina em 1918. Aconselhado por Sherrington, passou algum tempo em Madrid, a trabalhar com Pio del Rio-Hortega, para aprender a usar os métodos histológicos de Ramón y Cajal. Também chegou a aprender técnicas neurocirúrgicas em Nova Iorque com Harvey Cushing.
Instalou-se em Montreal, no Canadá, como o primeiro neurocirurgião, a convite de Vincent Meredith, em 1928. Ao mesmo tempo ensinava na Faculdade de Medicina da Universidade McGill e no Royal Victoria Hospital. Investigador e inventor muito criativo trabalhou em boa parceria com Herbert Jasper.
Em 1934, fundou o Montreal Neurological Institute na Universidade de McGill, onde desenvolveu a cirurgia da epilepsia com anestesia local, através da estimulação do córtex, orientando a excisão cirúrgica através da conversa com o paciente acordado. Assim, as áreas da fala podiam ser poupadas à excisão cirúrgica.
A natureza da mente apresenta o problema fundamental, talvez o problema mais difícil e importante. Era este o seu pronunciamento na publicação: The Mistery of the Mind. Penfield acabou por ser arrastado por uma posição cartesiana, não muito diferente da do seu grande mestre, Sherrington. De acordo com Penfield, os conceitos estão guardados no cérebro. É a mente que selecciona o conceito quando precisa. O conceito é depois apresentado à corrente da consciência, onde um mecanismo não verbal superior o apresenta à área da fala, a qual por sua vez, apresenta á mente a palavra adequada ao conceito.