Álvaro Fernandes (militar de Abril)

Na história da humanidade, Álvaro Fernandes (militar de Abril) desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento e evolução da sociedade. Desde a sua criação, Álvaro Fernandes (militar de Abril) captou a atenção e a imaginação das pessoas, inspirando todo o tipo de experiências, emoções e reflexões. Seja pelo seu impacto na cultura popular, pela sua influência no campo científico ou pela sua relevância na política mundial, Álvaro Fernandes (militar de Abril) deixou uma marca indelével na história. Neste artigo exploraremos o papel que Álvaro Fernandes (militar de Abril) desempenhou ao longo do tempo e como moldou o curso da humanidade em diferentes aspectos.

Álvaro Fernandes (28 de janeiro de 1943 - 06 de maio de 2018), frequentemente chamado de "capitão Fernandes", foi um dos operacionais do 25 de Abril de 1974. Natural de Luanda foi casado com com Maria José Chaleira Fernandes.

Em 1975 viria a ser um dos militares próximos da facção de Otelo Saraiva de Carvalho

Em resposta ao Documento dos Nove ou Documento Melo Antunes participa na redação do documento “Autocrítica revolucionária do Copcon/Proposta de trabalho para um programa político” também conhecido como "Documento Copcon". Este documento redigido pelo Major Mário Tomé, com o patrocínio de Otelo Saraiva de Carvalho, teve a contribuição de vários oficiais ligados ao COPCON, entre eles o capitão Álvaro Fernandes, propunha um modelo assente no poder popular basista.

No início de setembro de 1975, em pleno ‘verão quente’, Otelo Saraiva de Carvalho incumbiu-o de “distribuir, por diversas unidades de Lisboa, parte do armamento recém-vindo do Ultramar e então armazenado no DMG-Beirolas”. No dia 10 de setembro de 1975, Álvaro Fernandes entrega ao grupo terrorista Brigadas Revolucionárias, diretamente a Isabel do Carmo e Carlos Antunes, 1000 espingardas G3 que serviriam para armar os Conselhos Revolucionários. Quando confrontado com o desvio das armas Otelo diria "Sei pelo menos que as armas se encontram à esquerda e isso é uma satisfação muito grande. Se elas se encontrassem à direita, é que era perigoso. Como se encontram à esquerda, para mim estão em boas mãos".

Em consequência da entrega de armas, fugiria para Paris tendo sido declarado desertor do exercito. Voltou para Portugal, anos depois.

Referências

  1. a b «Morreu o militar de Abril Álvaro Fernandes». Sol. Consultado em 8 de maio de 2018 
  2. a b c «Faleceu militar de Abril Álvaro Fernandes». Expresso. 6 de maio de 2018. Consultado em 8 de maio de 2018 
  3. Matos, Helena (1 de outubro de 2014). «Sons de Abril». RTP Arquivos. Consultado em 28 de março de 2022 
  4. «Documento do COPCON | Memórias da Revolução | RTP». Memórias da Revolução. Consultado em 28 de março de 2022 
  5. «Desvio de armas em Beirolas»