Neste artigo vamos falar sobre Adições em Ester, tema que tem ganhado grande relevância nos últimos anos. Adições em Ester é um tema em constante evolução e abrange diversas áreas de interesse, desde ciência e tecnologia até política e sociedade. Ao longo dos anos, Adições em Ester tem captado a atenção de especialistas, acadêmicos e do público em geral, gerando debates, pesquisas e novas perspectivas. Neste sentido, é importante analisar em profundidade a importância e as repercussões que Adições em Ester tem no nosso quotidiano, bem como a sua influência no mundo atual. Da mesma forma, é essencial refletir sobre o futuro da Adições em Ester e como ela poderá impactar o nosso meio ambiente nos próximos anos.
Adições em Ester são as mudanças encontradas na versão grega do Livro de Ester na Septuaginta em relação à versão hebraica, o texto massorético. Seis capítulos adicionais e diversas pequenas alterações no significado do texto foram percebidas já na época de Jerônimo, no século IV, quando ele realizava sua tradução para o latim (Vulgata).
Jerônimo reconheceu as adições que não estavam presentes na Bíblia hebraica e as moveu para o final de sua tradução como capítulos 10:4 até 16:24. Esta localização e numeração ainda hoje são as utilizadas pela Bíblia católica baseadas na Vulgata, como a Bíblia Douay–Rheims e Bíblia de Knox. Em 1979, a revisão da Vulgata conhecida como Nova Vulgata incorpora as adições em Ester diretamente na narrativa do texto. O mesmo faz a maioria das traduções católicas modernas baseadas no original hebraico e no grego, o que gera diferenças no sistema de numeração entre as várias traduções. A Nova Vulgata incorpora as adições numerando-os como extensões dos versículos imediatamente anteriores ou seguintes (Ester 11:2-12 na Vulgata original se torna Ester 11:1a-1k na Nova Vulgata). Outras traduções atribuem letras do alfabeto como número dos novos capítulos das adições (Ester 11:2-12:6 na Vulgata torna-se Ester A:1-17).
Na época em que Ester foi escrito, o poder estrangeiro visível no horizonte como ameaça a Judá era o Reino da Macedônia, de Alexandre, o Grande, que derrotou o Império Persa cerca de 150 anos depois da época de Ester. A Septuaginta se refere a Hamã como um "bougaion" (βουγαῖον) enquanto que o texto em hebreu o chama de "agagita".
A canonicidade destas adições tem sido tema de disputas entre os estudiosos praticamente desde o momento em que elas apareceram na Septuaginta — Martinho Lutero, provavelmente o mais vocal dos críticos entre os reformadores protestantes, considerava até a versão original hebraica como de valor bastante duvidoso. As preocupações de Lutero contra o livro iam além da crítica acadêmica e possivelmente eram reflexo de um antissemitismo de Lutero, outro tema de disputas, como fica evidente na biografia de Lutero por Derek Wilson, que afirma que o ódio de Lutero em relação aos judeus não era contra o povo em si, mas contra a sua teologia.
O Concílio de Trento, que resumiu o pensamento católico romano da Contrarreforma, confirmou o livro completo, incluindo as adições, como sendo canônico. O Livro de Ester é utilizado duas vezes nas seções mais utilizadas do lecionário católico e, em ambos os casos, o texto utilizado é parte das adições, inclusive a oração de Mordecai. A Igreja Ortodoxa utiliza a versão grega da Septuaginta de Ester (como é o caso para todo os livros do Antigo Testamento). As adições em Ester estão especificamente listadas nos Trinta e Nove Artigos da Igreja da Inglaterra (artigo VI) com o nome de "O resto do Livro de Ester".