No mundo de hoje, Cohen é um tópico que chamou a atenção de muitos. Seja pela sua relevância histórica, pelo impacto na sociedade atual, ou pela sua influência na esfera cultural, Cohen tem gerado debates e discussões intermináveis. Ao longo dos anos, tem sido objeto de estudo e análise por especialistas de diversas áreas, o que tem originado uma diversidade de opiniões e perspetivas sobre este tema. Com a sua presença no dia a dia de muitas pessoas, Cohen provou ser um elemento-chave na formação do mundo em que vivemos. Neste artigo, exploraremos totalmente o impacto e a importância de Cohen e como ele moldou nossa visão de mundo.
Cohen ou Kohen (em hebraico כהן, sacerdote, pl. כהנים kohanim), na Torá, é o termo aplicado ao sacerdote. O chefe dos kohanim era chamado Cohen Gadol (Sumo Sacerdote de Israel), sendo que todos deveriam ser descendentes de Aarão.
Hoje, dentro do judaísmo, Cohen é uma classe reconhecida reconhecimento pela comunidade judaica como descendente da casta sacerdotal. Os kohanim realizam alguns serviços especiais nas sinagogas e devem obedecer a certos preceitos, para que estejam aptos a exercer novamente o sacerdócio, quando ocorrer a reconstrução do Templo de Jerusalém. Segundo as escrituras e a profecia de Ezequiel, somente os kohanim da semente de Zadoque serão selecionados para o ministério sacerdotal.
Os estudiosos partiram da hipótese de que se todos os kohanim da atualidade descendem de Aarão, devem ter marcadores genéticos ou haplótipos comuns, o chamado haplótipo Cohen. As pesquisa encontraram um marcador particular (YAP) detectado em 45% dos kohanim. Sucessivamente, a seleção dos marcadores do cromossomo Y foi ampliada e foram encontrados seis marcadores específicos em 97 dos 106 kohanim testados. Esse conjunto de marcadores chama-se Cohen Modal Haplotype'('CMH) e foi encontrado tanto entre ashkenazim como entre sefaradim, e atualmente serve como meio de definição da linhagem sacerdotal. Entre não judeus, a sequência praticamente inexiste, sendo encontrada com incidências de 14% entre iemenitas e ~7% entre jordanianos. Esse estudo deu suporte à hipótese de uma origem comum para o CMH no Oriente Médio, bem antes da dispersão do povo judaico, e indica que a maioria dos Cohen da idade contemporânea descende de um número limitado de linhagens paternas.
O estatuto do Kohen no judaísmo não tem necessariamente qualquer relação com o sobrenome. Embora seja verdade que muitas vezes descendentes de kohanim ostentem sobrenomes que refletem a sua genealogia, há muitas famílias com o sobrenome Kohen (incluindo suas variações), que nem sequer são judeus. Por outro lado, há muitos judeus Kohen que não têm esse nome como sobrenome.
Existem inúmeras variações para a grafia do sobrenome Kohen. Estas são frequentemente corrompidas pela tradução ou transliteração nas outras línguas, a convergência com sobrenomes gentios como exemplificado abaixo (não uma lista completa).
Contemporaneamente, em Israel, "Moshe Cohen" é o equivalente de "José da Silva", em Portugal e no Brasil - ou seja, provavelmente o mais comum dos nomes.