Andiroba

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Andiroba
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1)
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Sapindales
Família: Meliaceae
Género: Carapa
Espécie: C. guianensis
Nome binomial
Carapa guianensis
Aubl.
Distribuição geográfica

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A andiroba (Carapa guianensis Aubl. ), também conhecida como andirova, andiroba-suruba, angirova, carapa e purga-de-santo-inácio, é uma árvore da família Meliaceae. O nome deriva de ãdi'roba, termo tupi que significa "óleo amargo", numa referência ao óleo extraído das sementes da planta. É reconhecida oficialmente pelo Ministério da Saúde do Brasil como possuidora de propriedades fitoterápicas.

Nomes científicos

Carapa guaianensis e Carapa procera (há pequenas diferenças entre as duas espécies). São ambas usadas medicinalmente.[carece de fontes?]

Família

Meliáceas (mesma do cedro, canjerana, mogno e cinamomo).[carece de fontes?]

Características

Árvore de grande porte, que chega a atingir 30 metros de altura. O fuste (parte que vai do solo aos primeiros galhos) é cilíndrico e reto. A casca é grossa, tem sabor amargo e desprende-se facilmente em grandes placas, possuindo aplicação na marcenaria, na carpintaria e na medicina popular. Copa de tamanho médio e bastante ramosa. A inflorescência é uma panícula (espécie de cacho). As flores são pequenas, de cor amarela, creme ou vermelha.[carece de fontes?]

O fruto é uma cápsula que se abre quando cai no chão, liberando de quatro a seis sementes. Floresce de agosto a outubro na Amazônia e frutifica de janeiro a maio. Porém, há muitas variações dependendo da região. É nativa da Amazônia. O óleo, conhecido como "azeite-de-andiroba", é extraído das suas sementes e utilizado para a produção de: repelente de insetos, antissépticos, cicatrizantes e anti-inflamatório.[carece de fontes?]

É muito utilizada pelas populações da Região Norte do Brasil. Utiliza-se também em animais que apresentam ferimentos. É aplicado o óleo de andiroba sobre as partes feridas e expostas, evitando a contaminação e aproximação de insetos nocivos.[carece de fontes?]

Origem

É originária da América Central, América do Sul, Caribe e África tropical. No Brasil, ocorre em toda a Bacia Amazônica, principalmente em regiões de várzeas e áreas alagáveis ao longo dos igapós. Também é encontrada desde o Pará até a Paraíba.[carece de fontes?]

Plantio

Em condições naturais, as sementes perdem o poder de germinação rapidamente. Para manter a viabilidade, a melhor forma de armazenamento é em câmara seca ou úmida, acondicionadas em sacos plásticos. As sementes são plantadas sem nenhum tratamento em recipientes individuais, contendo substrato rico em matéria orgânica e em ambiente semi-sombreado. A germinação acontece entre 25 e 35 dias depois da semeadura. Em seis ou sete meses, as mudas estão prontas para ir ao campo, onde o desenvolvimento é rápido. Entretanto, tal qual as outras meliaceas brasileiras, o seu fuste é constantemente atacado pela larva da lagarta Hypsipilla grandella, a exemplo do que ocorre nos plantios de Cedros e Mognos, o que atrapalha o plantio comercial da espécie.[carece de fontes?]

Causas de risco de extinção

Principalmente por não ser uma planta muito forte, as chuvas fortes e derrubadas estão pondo em risco a sua sobrevivência. Justamente pelo fato de ser uma planta medicinal, seu risco de extinção preocupa. Faz parte do módulo da vitrine de técnicas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Floresta, num sistema agroflorestal multiestrato.[carece de fontes?]

Ver também

Referências

  1. Rivers, M.C., Barstow, M. & Mark, J. (2017). Carapa guianensis (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017​: 3.1. doi:https://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.2017-3.RLTS.T61794008A61794012.en Página visitada em 07 de abril de 2023.
  2. a b c d FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.117
  3. Governo lista plantas que poderão virar fitoterápicos

Bibliografia

  • Biodiversidade Amazônica - Exemplos e Estratégias de Utilização, Jason W. Clay, Paulo de T.B. Sampaio e Charles R. Clement; Dicionário de Plantas Úteis do Brasil, M. Pio Corrêa; e Árvores Brasileiras, Harri Lorenzi.
  • Boutelje, J. B. 1980. Encyclopedia of world timbers, names and technical literature. (Ency WTimber)
  • Pennington, T. D. & B. T. Styles. 1981. Meliaceae. In: Organization for Flora Neotropica, ed., Fl. Neotrop. Monogr. 28:407–414.

Ligações externas