Neste artigo exploraremos o tópico Assimilação colonial, que chamou a atenção de especialistas e entusiastas. Desde a sua criação, Assimilação colonial tem sido objeto de grande interesse e debate, gerando uma ampla gama de opiniões e teorias. Ao longo da história, Assimilação colonial tem-se revelado um elemento relevante em diversas áreas, desde a ciência e tecnologia à cultura e às artes. Através deste artigo, propomos analisar em profundidade os múltiplos aspectos que envolvem Assimilação colonial, proporcionando assim ao leitor uma visão ampla e completa deste fascinante tema.
A política de assimilação foi uma tentativa da França e de Portugal de destruir a tradição cultural de suas colônias africanas e, através da sua europeização, formar uma elite privilegiada que colaborasse com os colonizadores.
A ideia formulada em 1895 por Arthur Girault correspondia à crença de que a nação francesa sempre fora capaz de aculturar outros povos e de que ela teria até mesmo obrigação moral de assim agir. Leis promulgadas em 1921 em Portugal (Estatuto do indígena) e em 1924 na França (indigénat) dividiram os povos da África entre indígenas (Indigènes) e assimilados (Assimilées). Os assimilados podiam, por exemplo, adquirir propriedade e não eram obrigados pelas autoridades a trabalhar em obras públicas. Porém, tinham que prestar o serviço militar e trabalhar para o serviço público, apresentar formação escolar em francês e português, comprovar a posse de bens e manter uma vida cristã. Diferente das colônias francesas, a quantidade de assimilados nas colônias portuguesas permaneceu mínimaː Angola tinha a maior taxa, com 0,77%.
Em 1946, a França concedeu, a todos os colonizados africanos, direitos civis. Já Portugal cancelou, em 1954/61, o status de assimilado, acabou com o trabalho forçado e defendeu, no lugar disso, o lusotropicalismo.