Neste artigo iremos mergulhar no fascinante mundo de Beija-Flor (escola de samba), explorando suas múltiplas facetas e seu impacto em diversas áreas. Desde a sua origem até à sua evolução nos dias de hoje, Beija-Flor (escola de samba) tem desempenhado um papel crucial na sociedade, despertando o interesse e a curiosidade de pessoas de todas as idades e origens. Nesta linha, descobriremos como Beija-Flor (escola de samba) influenciou e inspirou gerações inteiras, bem como a sua relevância no contexto atual. Em suma, mergulharemos numa emocionante viagem por Beija-Flor (escola de samba), desvendando os seus mistérios e revelando os seus segredos mais cativantes. Você está pronto para entrar neste mundo emocionante?
A quadra da escola está localizada na Rua Pracinha Wallace Paes Leme, número 1025, Centro, no município de Nilópolis, Baixada Fluminense.
Nome, cores, símbolo e apadrinhamento
Após horas de reunião, os integrantes do bloco não chegavam a um consenso sobre o nome da nova agremiação. "Flor do Abacate" teria sido uma das sugestões. Após muita indecisão, Dona Eulália, mãe de Negão da Cuíca (o presidente do bloco) sugeriu o nome Beija-Flor. O nome foi inspirado no Rancho Beija-Flor, que existia na cidade de Valença, na região serrana do Rio e que Dona Eulália desfilava quando mais nova. Dona Eulália foi admitida como fundadora do Bloco por ter escolhido seu nome, sendo a única mulher entre os fundadores. Há duas versões para a escolha das cores azul e branco. Uma versão sustenta que seria em homenagem à Nilópolis, que desde 1947, com sua emancipação, passou a adotar as duas cores em sua bandeira. A outra versão aponta para uma inspiração na bandeira de Israel. A escola madrinha da Beija-Flor é a Portela. É comum o beija-flor, símbolo da agremiação, vir representado em alegorias dos desfiles da escola, principalmente no carro abre-alas.
A Beija-Flor é conhecida como "A Deusa da Passarela" e "Maravilhosa e Soberana". Também é comum utilizar o gentílico da cidade de Nilópolis (nilopolitana). Algumas composições da agremiação fazem referência a esses apelidos, como os sambas de 2007 ("Então dobre o Run / Pra Ciata de Oxum imortal / Soberana do meu carnaval, na princesa nilopolitana"); de 2014 ("A Deusa do samba na Passarela / A marca do carnaval... É ela"); de 2015 ("Oh minha deusa soberana / Resgata sua alma africana"); e de 2016 ("Sou Beija-Flor, na alegria ou na dor / A deusa da passarela, é ela! / Primeira na história do Marquês / Que na Sapucaí é soberana / De fato nilopolitana").
Bandeira
A bandeira, ou pavilhão, possui em dezesseis raios de cores intercaladas (oito azuis e oito brancos) partindo de uma circunferência central de cor branca em direção às extremidades da bandeira. Dentro a circunferência central está a logomarca da escola, em detalhes azuis. A logomarca da bandeira consiste em um beija-flor beijando uma flor; a inscrição "G.R.E.S. Beija-Flor de Nilópolis"; e estrelas azuis na quantidade de títulos de campeã da escola. Abaixo da circunferência central, na parte inferior da bandeira, está inscrito o ano de utilização da mesma. Ao longo dos anos a bandeira da escola sofreu um processo de escurecimento. Até o desfile de 1995 era utilizada a cor azul claro. O tom de azul foi sendo escurecido até que, em 2010, foi lançado o modelo vigente, em azul escuro. A bandeira pode sofrer pequenas variações a cada ano, como, por exemplo, a disposição de cores dos raios.
Logotipo
O logotipo da escola, adotada desde 30 de julho de 2017, consiste no desenho de um beija-flor azul, beijando uma flor estilizada, com pétalas formadas por cinco corações, cada um com uma cor e um significado diferente. Os corações representam os projetos sociais da Beija-Flor. O coração verde representa os projetos ambientais; o coração amarelo, o carnaval; o coração roxo, a educação; o coração laranja, a profissionalização; e o coração vermelho, os esportes. Abaixo do desenho, a inscrição "G.R.E.S. Beija-Flor de Nilópolis" em letras azuis. O logotipo utilizado anteriormente continha a foto de um beija-flor beijando uma flor, o nome da escola e estrelas representando os títulos de campeã da agremiação.
História
Lugar de origem
O município de Nilópolis, na Baixada Fluminense, é o berço da Beija-Flor. A cidade e a escola de samba trilharam caminhos semelhantes, uma vez que parte dos governantes de Nilópolis também administrava a agremiação.
Os principais locais de sociabilidade da cidade encontram-se nas imediações da estação de trem: a Avenida Mirandela (onde a Beija-Flor realiza seu tradicional desfile pós-carnaval); e do outro lado, a Praça Paulo de Frontin (antigo palco das manifestações públicas e do carnaval de rua da cidade).
Apesar do forte comércio e da presença de indústrias, é a escola de samba a maior expressão do município. Juridicamente "GRES Beija-Flor", a escola passou a ser chamada formalmente de "Beija-Flor de Nilópolis", tamanha identificação. Na cidade, também é comum locais de comércio que levam o nome da escola, sem ligação com a agremiação, apenas em forma de homenagem. No pórtico de entrada da cidade, foi construída uma escultura de um beija-flor, em homenagem à escola. A escultura foi retirada pelo prefeito Alessandro Calazans em seu mandato. Porém, seu sucessor, Farid Abrahão David, ao ser eleito em 2016, anunciou a reconstrução da escultura.
Ligação com o poder público
No início do Século XX, imigrantes judeus, principalmente sírio-libaneses, se fixaram na cidade, dentre eles, os patriarcas das famílias Sessim e Abraão David, que se estabeleceram como comerciantes locais. Na década de 1960, a família iniciou carreira na política. Em 1962, o médico Jorge Sessim David foi eleito deputado estadual pela UDN. Em 1972, Simão Sessim foi eleito prefeito de Nilópolis pela ARENA. Na mesma época, Anísio Abraão David (primo de Simão) e seu irmão, Nelson Abraão David, entraram para o jogo do bicho, controlando as bancas de aposta em Nilópolis. A ascensão da família Abraão-Sessim em Nilópolis, coincide com a ascensão da Beija-Flor. Também em meados da década de 1970, a escola de samba passou a ser controlada pelo clã Abraão David e a contar com o aporte financeiro da família. Nesta mesma época, a Beija-Flor se firmou na elite do carnaval carioca, com desfiles caros e luxuosos. A ligação entre o poder público e a escola de samba foi mantida, ao longo dos anos, com a eleição de membros da família Abraão-Sessim, que comandavam tanto a cidade como a escola de samba.
Fundação
O Bloco Associação Carnavalesca Beija-Flor (mais tarde escola de samba) foi fundado em 25 de dezembro de 1948 por um grupo de amigos formado por Milton de Oliveira (Negão da Cuíca), Edson Vieira Rodrigues (Edinho do Ferro Velho), Valentim Lemos, Helles Ferreira da Silva, Hamilton Floriano, José Fernandes da Silva e os irmãos Mário Silva e Walter da Silva. O grupo comemorava o Natal na esquina da Avenida Mirandela com a Rua João Pessoa, no Centro de Nilópolis, quando tiveram a ideia de criar um bloco carnavalesco para suprir a extinção dos blocos Irineu Perna-de-Pau e dos Teixeiras. A reunião oficial do Bloco ocorreu no Grêmio Teatral de Nilópolis. Negão da Cuíca foi eleito presidente e Edinho do Ferro Velho foi eleito secretário do Bloco. Durante a reunião, também foram escolhidos nome, cores, símbolo e madrinha da agremiação.
Bloco
O bloco foi campeão municipal logo em 1949, seu primeiro ano de desfile, tendo sido tricampeão até 1953, seu último desfile como bloco. Um fato curioso é que nessa época um dos blocos rivais da Beija-Flor era o Bloco do Centenário, que chegou a ser presidido por Aniz Abraão David, o Anísio. Segundo depoimento de integrantes antigos da Beija-Flor, havia uma certa rivalidade entre os dois blocos, chegando até mesmo a Anísio ter, certa vez, desligado a iluminação durante o desfile da Beija-Flor. Por outro lado, seu irmão Nelson, ainda jovem, gostava de frequentar os eventos sociais da Beija-Flor, e mais tarde, lá conheceria sua futura esposa, Marlene Sennas, filha do primeiro presidente da escola.
A transformação em escola de samba
Em 1953, através da articulação do compositor Cabana, que morava em Nilópolis, mas tinha família oriunda do Rio Comprido, na capital, começou-se as articulações para a transformação do bloco em escola de samba, que se inscreveu na Confederação Brasileira de Escolas de Samba para participar dos desfiles do segundo grupo carioca, onde obteve a primeira colocação. Seu primeiro presidente, após a transformação em escola de samba, foi José Rodrigues Sennas, ex-militar, morador da comunidade, que não estava entre os fundadores originais, mas foi convidado por eles para assumir o posto. Vice-campeã do segundo grupo, novamente, em 1962, foi novamente rebaixada após o 10º e último lugar de 1963. Em 1964, amargou novo rebaixamento, indo parar na terceira divisão do carnaval. Em 1965, Anísio, ex-adversário, então já em ascensão no jogo do bicho, teve uma rápida passagem pela presidência da escola. Posteriormente, seu irmão Nelson foi eleito presidente, em 1972, derrotando em eleição o ex-presidente Helles, e um terceiro candidato.
Após vários anos pelas divisões inferiores, apenas em 1973, o primeiro sob a administração de Nelson, quando apresentou um enredo sobre a educação, conquistou o vice-campeonato do segundo grupo, retornando à divisão principal. A partir de então, seu irmão Anísio tornou-se patrono e presidente de honra, transformando-se numa espécie de mecenas, e assumindo cada vez mais as decisões na escola.
Os anos de Joãozinho Trinta
A história da agremiação, pode ser dividida em duas partes: antes e depois de Joãozinho Trinta, que assumiu o cargo de carnavalesco em 1976, com um enredo em homenagem ao jogo do bicho. Naquele mesmo ano, inova ao convidar a transexual Eloína dos Leopardos para desfilar a frente da bateria da escola. Eloína acabou sendo a primeira madrinha de bateria da história do carnaval, na Beija-Flor de Trinta. Cantando os antigos carnavais, foi bicampeão em 1977. No ano seguinte, com A Criação do Mundo na Tradição Nagô, consagrou a azul e branco nilopolitana a terceira escola a conseguir um tricampeonato.
Vice-campeão em 1979, voltou a vencer em 1980, desta vez, empatada com Portela e Imperatriz. Seu último título na agremiação foi em 1983, cantando A Grande Constelação das Estrelas Negras. Nos anos oitenta, ainda foi vice-campeão em 1981, 1985 e 1986 (ano de O Mundo é uma Bola).
Em 1989, a escola, conhecida pelo luxo de suas alas e alegorias, surpreendeu o público com o enredo "Ratos e Urubus, Larguem Minha Fantasia" levando para o Sambódromo carros e alas repletos de lixo, além de uma réplica do Cristo Redentor mendigo. Após uma ação judicial proposta pela Igreja Católica, a imagem foi proibida pela Justiça, e a alegoria passou pelo desfile coberta por um plástico, a frente do qual se podia ler "mesmo proibido, olhai por nós". Foi vice-campeã, com aclamação popular. No meio do desfile das campeãs, integrantes da escola arrancaram o plástico que cobria o cristo, levando o público ao delírio e a plateia a aplaudir.
Década de 1990
Em 1990, em protesto ao regulamento do carnaval que proibia a nudez frontal, realizou o enredo Todo Mundo Nasceu Nu. O resultado foi um novo vice-campeonato. No ano seguinte, Alice no Brasil das Maravilhas levou a escola ao quarto lugar.
No carnaval de 1992, um casal desfilou completamente despido. Joãozinho Trinta foi levado à Delegacia de Policia, onde alegou que era uma homenagem à obra de Leonardo Da Vinci. Encerrou seu ciclo nilopolitano com o sétimo lugar, a pior colocação da escola em 17 anos.
Para 1993, a escola contratou Maria Augusta (1993), que propôs um enredo sobre o mundo infantil e conquistou o terceiro lugar.
Em 1994, após um concurso de enredos e carnavalescos, venceu o jovem Milton Cunha (1994-1997). Em quatro anos de agremiação, Cunha realizou dois enredos sobre personalidades pouco conhecidas do grande público, como a botânica Margareth Mee, em 1994, e a soprano brasileira Bidu Sayão, em 1995, conquistando, respectivamente, quinto e terceiro lugares.
Em 1996, o enredo era uma análise bem-humorada da Pré-História brasileira e repetiu o terceiro lugar de 1995. No último ano em Nilópolis, o carnavalesco realizou um enredo sugerido sobre as festas em geral, com o cinquentenário nilopolitano incluso, e voltaram no Sábado das Campeãs com a quarta colocação.
Com a criação de uma comissão de carnaval, comandada por Laíla, em 1998, a escola voltou a vencer um campeonato, empatada com a Mangueira.
Década de 2000
Durante os anos 2000 a escola se manteve sempre nas primeiras colocações, sendo que no período 2003/2005 conquistou seu segundo tri campeonato.
Em 2007, voltou a ganhar, dessa vez com uma diferença considerável em relação à segunda colocada. Meses após o Carnaval, a Polícia Federal, durante a Operação Hurricane, prendeu, entre outros bicheiros envolvidos com escolas de samba e a Liesa, o patrono a escola, Anísio Abraão David, e apreendeu uma volumosa quantia de dinheiro, que segundo o delegado responsável pela operação, seria para comprar os jurados do desfile e assim garantir a conquista do título para a Beija-Flor. Após isto, instalou-se uma CPI na Câmara Municipal da cidade do Rio de Janeiro, que não comprovou nenhuma fraude, já que os kits alegados eram para tão-somente os mapas de votação e o delegado que afirmou tal fraude se recusou a comparecer para testemunhar na CPI [carece de fontes?], assim como a investigação da Polícia Federal nunca comprovou tais acusações.
Ainda em 2003, surgiu como revelação a passista mirim Raíssa de Oliveira, que tornou-se conhecida por tornar-se rainha de bateria com apenas 12 anos e por sua efetividade num posto altamente rotativo.
Em 2008, a comissão de carnaval escolheu o enredo "Macapaba: Equinócio Solar, viagem fantástica ao meio do mundo" e conquistou o bicampeonato e o seu 11º título.
No ano seguinte, o tema escolhido foi "No chuveiro da alegria, quem banha o corpo lava a alma na folia", que falava sobre o hábito de se banhar, e os diversos tipos de banho. Houve naquele ano uma pequena mudança no estilo do samba-enredo escolhido. Aquele carnaval também ficou marcado por ter sido realizado em plena passarela, pouco antes do desfile, o casamento do intérprete Neguinho da Beija Flor, que naquele ano se recuperava de um câncer. A cerimônia teve sua parte final transmitida ao vivo pela Rede Globo, sendo que Luiz Inácio Lula da Silva, que esteve presente nos camarotes do Carnaval, foi padrinho do casamento de Neguinho. Naquele ano, a escola conquistou um vice-campeonato, perdendo o título para o Salgueiro.
Década de 2010
Em 2010, a Beija-Flor trouxe para a Marquês uma homenagem aos 50 anos de Brasília, sendo considerado um enredo bastante polêmico, e que acabou sendo ofuscado pelos escândalos políticos que estavam acontecendo no Distrito Federal,durante o ano de 2009 e o início de 2010.
Para 2011, o tema escolhido para o carnaval foi uma homenagem ao cantor Roberto Carlos, que se declarara torcedor da agremiação, e no passado já participara de alguns eventos em conjunto com integrantes da escola: Neguinho da Beija-Flor, em julho de 2009, no show carioca da turnê Roberto Carlos - 50 Anos de Música; o próprio Roberto esteve presente no casamento de Neguinho e integrantes da agremiação participaram de shows realizados em cruzeiros onde o cantor também se apresentou. Boatos chegaram a ser divulgados na imprensa sobre um suposto relacionamento entre Roberto e a rainha de bateria Raíssa de Oliveira. No concurso de samba enredo, após a inscrição de dezenas de parcerias, recebeu destaque o samba enredo composto por Erasmo Carlos, Eduardo Lages e Paulo Sérgio Valle, que ficou entre os oito, mas acabou sendo eliminado da disputa. Confirmando o favoritismo, o samba de Samir Trindade (nº 39) derrotou as parcerias de nº 35 (Tom Tom, Miguel Menezes, Gelson, Barbosão e Diogo Rosa) e 77 (Marcelo Guimarães, Ribeirinho, Paulo Lopitas, Almir da Ilha, Milton Tubarão e Veni Vieira).
Sagrou-se campeã de 2011. Devido a desentendimentos, Alexandre Louzada deixou a escola após os carnaval.
Para 2012 com a inclusão de André Cezari, junto com Laíla, Fran-Sérgio, Ubiratan Silva e Victor Santos, a Beija-Flor homenageou os 400 anos da cidade de São Luís do Maranhão. Além disso trouxe Fábio de Mello como coreógrafo da comissão de frente.
Fora do carnaval, ainda em 2011, a escola sediou um evento de MMA denominado Beija-Flor Fight Combat, onde contou com lutadores da Região Metropolitana, em evento que lotou sua quadra, em 2011.
Em 2013, a escola contou a história do cavalo, com patrocínio da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Manga-larga Marchador. Com o vice-campeonato, garantiu sua vaga no desfile das campeãs, do qual participava desde 1993.
O presidente de honra da agremiação manifestou desejo de ter Boni como enredo de 2014 e o próprio disse que aceitaria a homenagem. O enredo foi confirmado após o desfile das campeãs. Para o carnaval de 2014 a escola escolheu o samba enredo da parceria de Sidney de Pilares, JR Beija-Flor, Junior Trindade, Adilson Brandão, Zé Carlos e Diogo Rosa. sendo este eleito por internautas do site SRZD, como o melhor desse ano. Além de mais uma vez trazer uma inovação para a Marquês de Sapucaí em 2014 que será a interação entre o 1º Casal de MS e PB e a comissão de frente, gerando uma maior expectativa para o desfile; Porém, as notas que a escola recebeu, foram, em sua maioria, baixas, chegando a ganhar 9,5 (em uma escala de 9,0 a 10) no quesito samba-enredo e outro em comissão de frente. No resultado final, a escola ficou em sétimo lugar, fora do desfile das campeãs, sendo o seu pior resultado desde 1992.
Em 2015, a Beija-Flor levou para a Sapucaí o enredo "Um griô conta a história: Um olhar sobre a África e o despontar da Guiné Equatorial. Caminhemos sobre a trilha de nossa felicidade", que abordou a cultura e história da Guiné Equatorial. O samba escolhido foi o de número 13, parceria de J.Velloso, Samir Trindade, Jr Beija Flor, Marquinhos Beija Flor, Gilberto Oliveira, Elson Ramires, Dílson Marimba e Silvio Romai. A escola foi a terceira a desfilar na segunda-feira de carnaval. Venceu o campeonato com um total de 269,9 pontos de 270 possíveis (contando descartes). O enredo resgatou o tema africano que lhe rendeu vários títulos inclusive o primeiro título em 1976. A comissão de frente com guerreiros que traziam escudos que se tornavam rostos com feições em movimento foi um dos grandes destaques e a escola tornou-se Campeã, no mesmo ano que seu intérprete Neguinho da Beija-flor, completou 40 anos de escola.
Em 2016, a azul e branca de Nilópolis tenta o bicampeonato levando para Avenida a história de vida de Cândido José de Araújo Viana, o Marquês de Sapucaí. O enredo e a sinopse foram divulgados no dia 8 de junho de 2015, no barracão da escola na Cidade do Samba.
Em 2017, a azul e branca de Nilópolis levou para a avenida o enredo "Iracema, a virgem dos lábios de mel" baseada no grande romance do escritor cearense José de Alencar, que narra a história da índia Iracema. Mesmo com a inovação de abolir a estrutura de alas e formar tribos na avenida através de cenas, a escola terminou em sexto lugar mesmo ganhando o estandarte de Ouro de melhor Samba-Enredo, considerado o melhor pela crítica especializada.
Tetracampeão com a escola (em 1998, 2003, 2004 e 2005), Cid Carvalho retornou a Comissão de Carnaval da agremiação após onze anos. Para o carnaval de 2018, o enredo da escola fez uma analogia entre a obra Frankenstein (que completou duzentos anos em 2018) e as mazelas sociais do Brasil. Na obra de Mary Shelley, a criatura é abandonada pelo seu criador, sendo vista como um monstro, assim como os diversos problemas sociais do Brasil foram diagnosticados como resultado do abandono da população pelas autoridades. Filho de Anísio Abraão David, Gabriel David teve autorização do pai para participar do processo criativo do carnaval junto à Laíla e a comissão de carnavalescos. Aos 20 anos de idade, ocupando o posto de conselheiro da agremiação, Gabriel teve a ideia de fazer um desfile cênico, que interagisse com o público. A ideia era "modernizar" o desfile com "atos" coreografados (o que já tinha sido testado no carnaval anterior) e alegorias teatralizadas, com várias encenações acontecendo ao mesmo tempo. Coreógrafo da comissão de frente da escola, Marcelo Misailidis ficou responsável pela concepção das alegorias coreografadas. Segundo Misailidis, a ideia era também atingir o público jovem. Para o coreógrafo, "houve uma pasteurização do espetáculo que não gera atração". Filho de Anísio, o ator Anderson Müller ficou responsável pela encenação dos carros alegóricos. Para investir em um visual moderno, a escola abriu mão do luxo que a caracterizou durante anos, apostando em alegorias pouco carnavalizadas. Acostumada a ter destaques de luxo em quase todos os carros, a escola decidiu reunir todos, com fantasias iguais, na última alegoria, a única com visual mais tradicional. Diante da decisão, alguns destaques decidiram não desfilar, enquanto outros escolheram desfilar noutras escolas. Esposa de Anísio e mãe de Gabriel, Fabíola David, que desfilava no abre-alas da escola, foi realocada para um tripé no início do desfile. As ideias de Gabriel e Misailidis encontraram resistência dentro da própria agremiação. O presidente, Anísio, teve que interferir algumas vezes para apaziguar os ânimos na diretoria. Acostumado a ditar as ordens na comissão de carnaval, Laíla teve sua liderança reduzida e não escondeu de ninguém seu desagrado. Fora os conflitos internos da escola, o carnaval carioca passava por um momento conturbado. Em junho de 2017, a Prefeitura do Rio anunciou o corte de 50% do repasse de verbas públicas para as escolas de samba. A decisão causou polêmica visto que em sua campanha à Prefeitura, Marcelo Crivella prometeu manter o patrocínio às agremiações. Bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, Crivella também foi acusado de ser influenciado pela sua religião ao cortar parte da verba do carnaval. A LIESA ameaçou cancelar os desfiles e sambistas organizaram protestos, mas o Prefeito manteve o corte. Sem dinheiro, a LIESA cancelou os ensaios técnicos realizados no sambódromo, após quinze anos bancando o evento. Em janeiro de 2018, a Beija-Flor realizou um ensaio aberto na Avenida Atlântica, em Copacabana.
Refrão principal do samba-enredo de 2018 da Beija-Flor.
Problemas para escutar este arquivo? Veja a ajuda.
A Beija-Flor foi a sexta, e última, escola a desfilar na segunda noite do Grupo Especial de 2018. O desfile gerou imagens fortes como a reprodução de crianças mortas em caixões, policiais baleados, assaltos, arrastões, e um tiroteio dentro de uma sala de aula. Também foram usadas referências políticas. Uma ala representou a "farra dos guardanapos" de Sérgio Cabral Filho. A segunda alegoria reproduziu o edifício sede da Petrobras de forma "favelizada", em referência ao empobrecimento da população, que por sua vez seria um dos efeitos da corrupção na empresa. Um dos destaques do desfile foi o samba-enredo, vencedor de quatro premiações. Ao final da apresentação, o público dos camarotes e arquibancadas invadiu a pista e seguiu a escola, ato conhecido no meio carnavalesco como "arrastão", porém, de maior proporção do que o comum. Mesmo após a bateria parar de tocar, o público continuou cantando o samba-enredo à capela. O desfile dividiu a opinião dos especialistas. Foram elogiados os chamados "quesitos de chão" (harmonia e evolução), além da parte musical (bateria e samba-enredo) e o casal Selminha e Claudinho; enquanto a plástica (alegorias e fantasias), enredo e comissão de frente, foram duramente criticados. Alguns veículos de imprensa sequer listaram a Beija-Flor entre as favoritas ao título. Numa disputa acirrada, a Beija-Flor foi campeã do carnaval de 2018 com um décimo de vantagem sobre Paraíso do Tuiuti e Salgueiro, conquistando seu 14.º título de campeã da folia carioca. Após a vitória, Laíla fez críticas à perda de espaço no comando do carnaval da escola. O desabafo do diretor expôs o conflito interno dentro da agremiação após a ascensão de Gabriel David e suas ideias de modernização do desfile junto ao coreógrafo Marcelo Misailidis. Dias após o carnaval, a Beija-Flor comunicou o desligamento "amigável" de Laíla.
2019: "Quem não Viu, Vai Ver... As Fábulas do Beija-Flor"
Para comemorar os setenta anos da escola, completados em dezembro de 2018, a comissão de carnaval desenvolveu um enredo sobre desfiles marcantes da agremiação, fazendo analogias com as Fábulas de Esopo. O enredo foi dividido em cinco blocos temáticos: enredos biográficos, herança africana, sátiras políticas, histórias lúdicas e críticas sociais. Pelo segundo ano consecutivo, o prefeito Marcelo Crivella cortou 50% da verba destinada às escolas que desfilam no Sambódromo. Quinta escola a se apresentar na primeira noite do Grupo Especial do carnaval de 2019, a Beija-Flor manteve o estilo consagrado com o título de 2018, com alas e alegorias coreografadas com concepções teatrais. O resultado, porém, foi bem diferente do ano anterior. A Beija-Flor obteve um dos piores resultados de sua história, se classificando em décimo primeiro lugar, perto da zona de rebaixamento.
Década de 2020
2020: "Se Essa Rua Fosse Minha"
Após 21 anos, passando por diversas formações, a Comissão de Carnaval da Beija-Flor foi extinta. Carnavalesco da escola entre 2007 e 2011, Alexandre Louzada retornou à agremiação. Integrando a última formação da Comissão, Cid Carvalho foi mantido como carnavalesco da escola junto à Louzada. Para o carnaval de 2020, Cid e Louzada assinaram o enredo "Se Essa Rua Fosse Minha", sobre as grandes jornadas da humanidade e as ruas famosas do mundo. Após dois anos cortando a verba pela metade, o prefeito Marcelo Crivella decidiu cortar integralmente a subvenção das escolas que desfilam no Sambódromo. A Beija-Flor foi a última escola a desfilar, encerrando os desfiles de 2020, o que gerou expectativa, uma vez que a escola venceu o carnaval em todas as vezes que encerrou os desfiles. A apresentação da escola lembrou de logradouros famosos como Champs-Elysées, Broadway, Abbey Road, o Calçadão de Copacabana e a Rua Marquês de Sapucaí (onde são realizados os desfiles). A escola gabaritou a maioria dos quesitos, mas foi despontuada em Alegorias e Harmonia, se classificando na quarta colocação.
2021/2022: "Empretecer o Pensamento É Ouvir a Voz da Beija-Flor"
Em comum acordo, Beija-Flor e Cid Carvalho decidiram encerrar a parceria. A escola manteve apenas Alexandre Louzada como carnavalesco. Para 2021, foi escolhido o enredo "Empretecer o Pensamento É Ouvir a Voz da Beija-Flor", sobre a intelectualidade afro-brasileira, a contribuição dos povos africanos para a humanidade e o combate ao racismo. A escola convidou artistas negros para auxiliar o carnavalesco Alexandre Louzada. Com o retorno de Eduardo Paes à Prefeitura do Rio de Janeiro, a subvenção voltou a ser paga às agremiações. Por causa do avanço da Pandemia de COVID-19 em todo o mundo, o desfile das escolas de samba de 2021 foi cancelado, sendo a primeira vez, desde a criação do concurso, em 1932, que o evento não foi realizado. Em 11 de dezembro de 2020, o ex-presidente da Beija-Flor, e então prefeito de Nilópolis, Farid Abrão David, morreu de COVID. Personalidade histórica da Beija-Flor, Laíla também morreu de COVID, em 18 de junho de 2021. Em homenagem, a escola batizou seu barracão, na Cidade do Samba, de Laíla. Com o agravamento da pandemia, as escolas paralisaram as atividades presenciais nas quadras e barracões, mas seguiram se programando para o desfile futuro. No final do ano, com a campanha de vacinação contra a COVID e a diminuição de mortes pela doença, as escolas retomaram os ensaios para o carnaval de 2022. Com o aumento dos casos de COVID no país devido ao avanço da variante Ómicron, o desfile das escolas de samba que ocorreriam no carnaval de 2022 foram adiados para abril do mesmo ano, durante o feriado de Tiradentes. A Beija-Flor foi a última escola a se apresentar na primeira noite do Grupo Especial. Entre os destaques do desfile estavam a caracterização da porta-bandeira Selminha Sorriso, que usou uma touca de látex cobrindo a cabeça para parecer que estava careca; e a escultura de Laíla na última alegoria. A Beija-Flor foi vice-campeã com três décimos de diferença para a campeã Grande Rio. A escola gabaritou diversos quesitos, perdendo pontos somente em Alegorias e Comissão de Frente. O samba-enredo da escola foi o único a receber nota máxima de todos os julgadores.
2023: "Brava Gente! O Grito dos Excluídos no Bicentenário da Independência"
Após o desfile de 2022, o carnavalesco André Rodrigues, que integrou a equipe de carnaval da escola naquele ano, foi convidado por Alexandre Louzada para dividir a assinatura do desfile de 2023 e, junto com o pesquisador Mauro Cordeiro, desenvolveram o enredo "Brava Gente! O Grito dos Excluídos no Bicentenário da Independência", sobre a Independência do Brasil na Bahia. O enredo defendeu que a Independência não deveria ser comemorada em 7 de setembro e sim em 2 de julho, data em que se celebra a expulsão das tropas portuguesas da Bahia em 1823, um triunfo nacional com forte protagonismo feminino e afro-ameríndio. O coreógrafo Marcelo Misailidis foi dispensado da escola, que contratou a dupla Jorge Teixeira e Saulo Finelon, que estavam na Mocidade. Após vinte anos como rainha de bateria da agremiação, Raíssa Oliveira foi destituída do cargo. A escola realizou um concurso para eleger a nova rainha de bateria da agremiação. A escolhida foi Lorena Raíssa, de 15 anos.
A escola de Nilópolis foi a quinta a desfilar na segunda noite de Carnaval. Após um princípio de incêndio no abre-alas, rapidamente controlado, a agremiação entrou na avenida com o enredo "Brava Gente! O Grito dos Excluídos no Bicentenário da Independência". Apesar de ter um dos melhores sambas do ano, a Beija-Flor fez um desfile plasticamente aquém do esperado. Bastante despontuada em Enredo e Alegorias e Adereços, acabou em um modesto 4º lugar, voltando para o sábado das campeãs. A Beija-Flor recebeu o Estandarte de Ouro de melhor escola. Dias depois do desfile, foi anunciado o desligamento do carnavalesco Alexandre Louzada. Posteriormente, André Rodrigues também se desligou da escola.
2024: "Um Delírio de Carnaval na Maceió de Rás Gonguila"
Alegorias da Beija-Flor no desfile de 2024. Quesitos visuais foram elogiados por especialistas.
Para o carnaval de 2024, a Beija-Flor recebeu cerca de oito milhões de reais da prefeitura de Maceió para realizar um desfile sobre a cidade, com enfoque na cultura popular da capital alagoana. A escola contratou o carnavalesco João Vitor Araújo, advindo do Paraíso do Tuiuti, que desenvolveu um enredo sobre Benedito dos Santos, um engraxate, filho de escravos, que se dizia descendente do último imperador da Etiópia. Adotando o nome de Rás Gonguila, Benedito fundou um bloco carnavalesco em Maceió, se tornando figura de destaque no carnaval alagoano do século XX. A Beija-Flor foi a segunda escola a se apresentar na primeira noite do Grupo Especial de 2024. Especialistas elogiaram os quesitos visuais (alegorias e fantasias), mas apontaram que a escola teve problemas de evolução, especialmente com a quinta alegoria, que teve dificuldade de entrar na pista, abrindo um "buraco" entre as alas. A ala de baianas recebeu o Troféu Tupi e o Estandarte de Ouro (o primeiro da escola na categoria). Selminha e Claudinho receberam o prêmio S@mba-Net e o Troféu Explosão in Samba de melhor casal do ano. No julgamento oficial do carnaval, a Beija-Flor garantiu a pontuação máxima apenas nos quesitos Bateria, Casal e Fantasias, perdendo décimos em todos os demais. A escola obteve o oitavo lugar do Grupo Especial, ficando de fora do Desfile das Campeãs, algo que só havia ocorrido outras quatro vezes desde 1985. Após o resultado, a escola demitiu o diretor de carnaval Dudu Azevedo e o diretor de harmonia Valber Frutuoso.
2025:
Para assumir a direção de harmonia, a escola montou um comissão formada por Michel Oliveira, Simone Sant’Ana, Shirleise Colins e Zé Carlos. Para a direção de carnaval, foi contratado Marquinho Marino, que estava na Unidos da Tijuca. Para o carnaval de 2025, a Beija-Flor escolheu um enredo em homenagem a Laíla, histórico diretor da agremiação, morto em 2021.
"O Brasil Dá o Ar de Sua Graça. De Ícaro a Rubem Berta, o Ímpeto de Voar" (Samba-enredo composto por: Wilsinho Paz, Elcy, Gil das Flores, Alexandre Moraes, Tamir, Tom Tom, Igor Leal)
"O Povo Conta a Sua História: Saco Vazio não para em Pé. A Mão que Faz a Guerra Faz a Paz" (Samba-enredo composto por Betinho, J.C.Coelho, Ribeirinho e Glyvaldo)
"Manôa, Manaus, Amazônia, Terra Santa: Alimenta o Corpo, Equilibra a Alma e Transmite a Paz" (Samba-enredo composto por Claudio Russo, José Luis, Marquinhos e Jessey Beija-Flor)
"O Vento Corta as Terras dos Pampas. Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Guarani. Sete Povos na Fé e na Dor... Sete Missões de Amor" (Samba-enredo composto por J.C. Coelho, Ribeirinho, Adilson China, Serginho Sumaré, Domingos P.S., Sidney de Pilares, Zequinha do Cavaco, Wanderley Novidade, Jorginho Moreira, Paulinho Rocha e Walnei Rocha)
"Poços de Caldas Derrama Sobre a Terra Suas Águas Milagrosas. Do Caos Inicial à Explosão da Vida... Água - A Nave-mãe da Existência" (Samba-enredo composto por Wilsinho Paz, Noel Costa, Alexandre Moraes e Silvio Romai)
"No Chuveiro da Alegria, quem Banha o Corpo Lava a Alma na Folia" (Samba-enredo composto por Tom Tom, Marcelo Guimarães, Lopita, Jorge Augusto e Veni Vieira)
"Brilhante ao Sol do Novo Mundo, Brasília: Do Sonho à Realidade, a Capital da Esperança" (Samba-enredo composto por Picolé da Beija Flor, Serginho Sumaré, Samir Trindade, Serginho Aguiar, Dison Marimba e André do Cavaco)
"A Simplicidade de Um Rei" (Samba-enredo composto por Samir Trindade, Serginho Aguiar, JR Beija Flor, Sidney de Pilares, Jorginho Moreira e Théo M. Neto)
"São Luís - O Poema Encantado do Maranhão" (Samba-enredo composto por J. Velloso, Adilson China, Carlinhos do Detran, Silvio Romai, Hugo Leal, Gilberto Oliveira, Samir Trindade, Serginho Aguiar, Jr Beija-Flor, Ricardo Lucena, Thiago Alves e Romulo Presidente)
Laíla, Fran Sérgio, Ubiratan Silva, Victor Santos e André Cezari
"Amigo Fiel - Do Cavalo do Amanhecer ao Manga-larga Marchador" (Samba-enredo composto por J Veloso, Ribeirinho, Marquinho Beija-Flor, Gilberto, Silvio Romai e Dilson Marimba)
Laíla, Fran Sérgio, Ubiratan Silva, Victor Santos, André Cezari e Bianca Behrends
"Mineirinho Genial! Nova Lima – Cidade Natal. Marquês de Sapucaí – O Poeta Imortal!" (Samba-enredo composto por Marcelo Guimarães, Sidney de Pilares, Manolo, Jorginho Moreira, Kirraizinho e Diogo Rosa)
"A Virgem dos Lábios de Mel - Iracema" (Samba-enredo composto por Claudemir, Maurição, Ronaldo Barcellos, Bruno Ribas, Fábio Alemão, Wilson Tatá, Alan Vinicius e Betinho Santos)
Laíla, Fran Sérgio, Ubiratan Silva, André Cezari, Bianca Behrends, Cristiano Bara, Rodrigo Pacheco, Wladimir Morellembaum, Brendo Vieira, Gabriel Mello, Adriane Lins, Léo Mídia
"Quem não Viu Vai Ver… As Fábulas do Beija-Flor" (Samba-enredo composto por Di Menor BF, Júlio Assis, Kiraizinho, Diego Oliveira, Fabinho Ferreira e Diogo Rosa)
"Um Delírio de Carnaval na Maceió de Rás Gonguila" (Samba-enredo composto por Kirraizinho, Lucas Gringo, Wilsinho Paz, Venir Vieira, Marquinhos Beija-Flor e Dr. Rogério)
Samba-enredo ("O vento corta as terras dos pampas. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito guarani. Sete Povos na fé e na dor... Sete missões de amor" - Compositores: Adilson China, Domingos P.S., J.C. Coelho, Jorginho Moreira, Paulinho Rocha, Ribeirinha, Serginho Sumaré, Sidnei de Pilares, Walnei Rocha, Wanderley Novidade e Zequinha do Cavaco)
Samba-enredo ("A simplicidade de um rei" - Compositores: Jorginho Moreira, JR Beija Flor, Samir Trindade, Serginho Aguiar, Sidney de Pilares e Théo M. Neto)
Samba-enredo ("Um griô conta a história: Um olhar sobre a África e o despontar da Guiné Equatorial. Caminhemos sobre a trilha de nossa felicidade" - Compositores: Dílson Marimba, Elson Ramires, Gilberto Oliveira, J. Velloso, JR Beija-Flor, Marquinhos Beija-Flor, Samir Trindade e Sílvio Romai)
Tupi Carnaval Total
Samba-enredo ("Um griô conta a história: Um olhar sobre a África e o despontar da Guiné Equatorial. Caminhemos sobre a trilha de nossa felicidade" - Compositores: Dílson Marimba, Elson Ramires, Gilberto Oliveira, J. Velloso, JR Beija-Flor, Marquinhos Beija-Flor, Samir Trindade e Sílvio Romai)
Comissão de frente (Coreógrafo: Marcelo Misailidis)
Gato de Prata
Bateria (Mestres Plínio e Rodney)
Destaque (Fabíola Abraão)
Homenagem especial (Anísio Abraão David)
Troféu Bateria
Ala de repique
Plumas & Paetês Cultural
Pesquisadores (Bianca Behrends e Claudio Russo)
Iluminador (Mário Sergio)
Machine - Bastidores do Carnaval Carioca
Torcida organizada (Soberanos da Beija-Flor)
2017
Estrela do Carnaval
Alegorias e Adereços
Samba-enredo ("A Virgem dos lábios de mel - Iracema" Compositores: Claudemir, Maurição, Ronaldo Barcellos, Bruno Ribas, Fábio Alemão, Wilson Tatá, Alan Vinicius e Betinho Santos)
Samba-enredo ("A Virgem dos lábios de mel - Iracema" Compositores: Claudemir, Maurição, Ronaldo Barcellos, Bruno Ribas, Fábio Alemão, Wilson Tatá, Alan Vinicius e Betinho Santos)
SRZD - Carnaval
Samba-enredo ("A Virgem dos lábios de mel - Iracema" Compositores: Claudemir, Maurição, Ronaldo Barcellos, Bruno Ribas, Fábio Alemão, Wilson Tatá, Alan Vinicius e Betinho Santos)
Plumas & Paetês Cultural
Samba-enredo ("A Virgem dos lábios de mel - Iracema" Compositores: Claudemir, Maurição, Ronaldo Barcellos, Bruno Ribas, Fábio Alemão, Wilson Tatá, Alan Vinicius e Betinho Santos)
Site Carnavalesco
Samba-enredo ("A Virgem dos lábios de mel - Iracema" Compositores: Claudemir, Maurição, Ronaldo Barcellos, Bruno Ribas, Fábio Alemão, Wilson Tatá, Alan Vinicius e Betinho Santos)
Gato de Prata
Samba-enredo ("A Virgem dos lábios de mel - Iracema" Compositores: Claudemir, Maurição, Ronaldo Barcellos, Bruno Ribas, Fábio Alemão, Wilson Tatá, Alan Vinicius e Betinho Santos)
2018
SRZD-Carnaval
Melhor Samba-Enredo ("Monstro é Aquele Que Não Sabe Amar! Os Filhos Abandonados da Pátria Que os Pariu" Compositores:Di Menor BF, Kirraizinho, Diogo Rosa, Julio Assis, Bakaninha Beija-Flor, Diego Oliveira, JJ Santos, Manolo e Rafael Prates)
Compositor (Di Menor BF, Kirraizinho, Diogo Rosa, Julio Assis, Bakaninha Beija-Flor, Diego Oliveira, JJ Santos, Manolo e Rafael Prates - "Monstro é Aquele Que Não Sabe Amar! Os Filhos Abandonados da Pátria Que os Pariu")
Ferreiro (Cláudio Fernandes)
2020
SRZD-Carnaval
Comissão de frente (Coreógrafo: Marcelo Misailidis)
Plumas & Paetês Cultural
Destaque de luxo masculino (Edson Gouveia)
Diretor de harmonia (Valber Frutuoso)
2022
Explosão in Samba
Melhor Conjunto Alegórico
Fala Galera Carna Insta
Ala de Passistas
Feras da Sapucaí
Enredo ("Empretecer o Pensamento é ouvir a voz da Beija-Flor")
Comissão de Frente (Coreógrafos: Jorge Teixeira e Saulo Finelon)
A bateria da Beija-Flor é apelidada de "Soberana". No ano de 2016, a bateria da escola recebeu o seu primeiro Estandarte de Ouro de melhor bateria, entre outros prêmios como o Estrela do Carnaval, Prêmio SRZD-Carnaval e Prêmio S@mba-Net.
Michel Oliveira, Simone Sant’Ana, Shirleise Colins e Zé Carlos
2025-
Discografia
Além das aparições nos álbuns de samba-enredo, a Beija-Flor lançou os seguintes trabalhos fonográficos:
1976 - História do Grêmio Recreativo Escola de Samba Beija-Flor
1978 - Escola de Samba Beija-Flor
1993 - Escola de Samba Enredos - Beija-Flor
2006 - Os Sambas da Beija-Flor
2021 - Coletânea Beija-Flor de Nilópolis
Bibliografia
Bastos, João (2010). Acadêmicos, unidos e tantas mais - Entendendo os desfiles e como tudo começou 1.ª ed. Rio de Janeiro: Folha Seca. ISBN978-85-87199-17-1
Bezerra, Luiz Anselmo (2010). A Família Beija-Flor(PDF) (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal Fluminense; Instituto de Ciências Humanas e Filosofia; Departamento de História. 243 páginas. Consultado em 26 de agosto de 2017
Diniz, Alan; Medeiros, Alexandre; Fabato, Fábio (2014). As Três Irmãs - Como um trio de penetras "arrombou a festa" 1.ª ed. Rio de Janeiro: Nova Terra Editora e Distribuidora LTDA. ISBN978-85-61893-12-5
Diniz, André (2012). Almanaque do Samba - A história do samba, o que ouvir, o que ler, onde curtir 1.ª ed. Rio de Janeiro: Zahar. ISBN978-85-37808-73-3
Diniz, André; Cunha, Diogo (2014). Na Passarela do Samba - O Esplendor das Escolas em 30 anos de desfiles de carnaval no Sambódromo 1.ª ed. Rio de Janeiro: Casa da Palavra. ISBN978-85-7734-445-1
Gomyde Brasil, Pérsio (2015). Da Candelária à Apoteose - Quatro décadas de paixão 3.ª ed. Rio de Janeiro: Multifoco. ISBN978-85-7961-102-5
Motta, Aydano André (2012). Maravilhosa e Soberana: Histórias da Beija-Flor 1.ª ed. Rio de Janeiro: Verso Brasil Editora. pp. 111–113. ISBN978-85-62767-03-6
↑ abcdBezerra, Luiz Anselmo (2010). «Capítulo III». A Família Beija-Flor(PDF) (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal Fluminense; Instituto de Ciências Humanas e Filosofia; Departamento de História. p. 120-126. Consultado em 26 de agosto de 2017
↑Diniz, Alan; Medeiros, Alexandre; Fabato, Fábio (2014). As Três Irmãs - Como um trio de penetras "arrombou a festa" 1.ª ed. Rio de Janeiro: Nova Terra. pp. 150–154. ISBN978-85-61893-12-5
↑ abDiniz, Alan; Medeiros, Alexandre; Fabato, Fábio (2014). As Três Irmãs - Como um trio de penetras "arrombou a festa" 1.ª ed. Rio de Janeiro: Nova Terra. pp. 174–178. ISBN978-85-61893-12-5
↑ abMotta, Aydano André (2012). Maravilhosa e Soberana: Histórias da Beija-Flor 1.ª ed. Rio de Janeiro: Verso Brasil Editora. pp. 111–113. ISBN978-85-62767-03-6
↑Jupiara, Aloy; Otavio, Chico (2015). Os porões da contravenção: jogo do bicho e ditadura militar: a história da aliança que profissionalizou o crime organizado 1.ª ed. Rio de Janeiro: Record. pp. 45–54. ISBN978-85-01-10644-5
↑Luiz Anselmo Bezerra. A Família Beija-Flor, pág. 125
↑Luiz Anselmo Bezerra. A Família Beija-Flor, págs. 141 e 142
↑Luiz Anselmo Bezerra. A Família Beija-Flor, págs. 143 e 144
↑Luiz Anselmo Bezerra. A Família Beija-Flor, pág. 126
↑Luiz Anselmo Bezerra. A Família Beija-Flor, pág. 127
↑ abcLuiz Anselmo Bezerra. A Família Beija-Flor, págs. 144-146
↑«Soninha Capeta, ex-rainha de bateria da Beija , homenagem aos seus 20 anos a frente da bateria da escola , no enredo de 2019 , fabulas de um beija flor , pode vir a frente da bateria representando a rainha de agotime globoplay.globo.com/v/7427741/»Em falta ou vazio |url= (ajuda)