O tema Ciclosporíase atraiu a atenção de milhões de pessoas em todo o mundo. Desde o seu impacto na sociedade até às suas ramificações na cultura popular, Ciclosporíase provou ser um tema fascinante, digno de estudo em vários campos. Ao longo da história, Ciclosporíase desempenhou um papel crucial na formação da opinião pública e nas tendências globais. Neste artigo, exploraremos as diversas facetas de Ciclosporíase e sua influência em diferentes aspectos da vida cotidiana.
Cyclosporiasis | |
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Cyclospora cayetanensis | |
Especialidade | infecciologia |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | A07.8 |
CID-9 | 007.5 |
DiseasesDB | 32228 |
eMedicine | ped/527 |
MeSH | D021866 |
Leia o aviso médico |
Ciclosporíase é uma infecção entérica causada pelo protozoário Cyclospora cayetanensis, transmitida pela ingestão de alimentos e água contaminados com fezes. É mais comum em países tropicais e subtropicais com menor saneamento e higiene básicos. Ocorre somente em humanos.
A maioria dos casos não tem sintomas. Em pessoas imunodeprimidas, idosos ou crianças pequenas, os sintomas podem começar entre 2 a 11 dias depois da ingestão de alimentos ou água contaminados e podem incluir:
Os ovócitos podem ser identificado em um exame de fezes por sua auto-fluorescência com luz ultravioleta ou por PCR.
Pode melhorar apenas com reposição adequada de líquidos (beber muita água ou soro). Em casos sérios de desidratação ou vulnerabilidade a complicações o tratamento de primeira linha é Cotrimoxazol (nomes comerciais: Bactrim ou Septra).
Os primeiros casos de ciclosporíase foram diagnosticados em 1977 por R. W. Ashford em Papua-Nova Guiné, num bebê que apresentava diarreia. O exames fecais indicaram pequenos organismos, cujos cistos só esporulavam após pelo menos 8 dias. Embora Ashford tenha corretamente deduzido que o organismo era um parasita coccidiano, ele errou ao estipular a classificação de quatro esporozoítos por esporocisto, aproximando-o do gênero Isospora.
Na década seguinte, foram relatadas quatro ocorrências da doença, no Haiti (1983), no Peru (1985), nos Estados Unidos, com 4 indivíduos que haviam viajado para o Haiti e o México (1986) e no Nepal, em 55 estrangeiros (1989). Nas quatro não se sabia sobre o estudo de Ashford, e, assim como ele, não se pôde identificar o organismo.
Em 1991, cunhou-se o termo cyanobacteria-like body (CLB) ao parasita dessas ocorrências, então precedidas de diarreia aquosa e explosiva, fadiga, náusea, vômitos, perda de peso e anorexia.