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Dinalva Oliveira Teixeira | |
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Nascimento | 16 de maio de 1945 Castro Alves, Brasil |
Morte | 16 de julho de 1974 (29 anos) região do Araguaia, Brasil |
Nacionalidade | brasileira |
Ocupação | geóloga, guerrilheira |
Dinalva Conceição Oliveira Teixeira ou 'Dina' (Castro Alves, 16 de maio de 1945 — Araguaia, 16 de julho de 1974) foi uma estudante e guerrilheira brasileira, integrante da Guerrilha do Araguaia, movimento guerrilheiro criado pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) durante a ditadura militar brasileira.
Formada em Geologia pela Universidade Federal da Bahia em 1968, 'Dina' foi a mais famosa e temida de todas as guerrilheiras do Araguaia. Militante do movimento estudantil baiano em 1967 e 1968, tendo sido presa, casou com seu colega de turma Antônio Carlos Monteiro Teixeira — que na guerrilha teria o codinome 'Antônio da Dina' — e mudaram-se para o Rio de Janeiro, onde trabalharam no Ministério das Minas e Energia, e como militantes comunistas faziam trabalho social nas favelas cariocas.
Dinalva Conceição Oliveira Teixeira se enquadra como desaparecida política. Isso porque os seus restos mortais não foram encontrados e nem entregues para os familiares. Com isso, Dinalva não pode ser sepultada até hoje.
Dinalva Conceição Oliveira Teixeira nasceu no dia 16 de maio de 1945 em Castro Alves, Bahia. É filha de Elza Conceição Bastos e Viriato Augusto de Oliveira.
Dinalva realizou a educação primária na Escola Rural de Argoim. Depois de se mudar para Salvador, ela fez o ginásio (atual ensino fundamental II) no Instituto de Educação Isaías Alves. No mesmo colégio, também estudaram Anísio Teixeira e Milton Santos. O ensino médio foi completada no Colégio Estadual da Bahia.
Dina fez graduação e se formou em Geologia na Universidade Federal da Bahia (UFBA) em 1968. Durante a universidade, morou na Casa do Estudante e tinha muito contato com o Movimento Estudantil. Dina era representante da Residência Universitária Feminina.
Dinalva já participava ativamente como militante do PCdoB em 1969. No mesmo ano, casou-se com Antônio Carlos Monteiro Teixeira, que também fazia parte do movimento e era da mesma turma que ela. Depois de casarem, os dois se mudaram juntos para o Rio de Janeiro.
Nessa época, tanto Dinalva como o marido Antônio atuavam no Departamento Nacional de Produção Mineral, do Ministério de Minas e Energia. No ano seguinte, em maio de 1970, eles se mudaram e foram para a área do Araguaia.
Já no Araguaia, Dinalva se separou de Antônio Carlos Monteiro Teixeira em abril de 1972. Então, começou um relacionamento com o jornalista e também militante do PCdoB Gilberto Olímpio Maria, até a morte dele no Natal de 1973, que foi um ataque ao acampamento da Comissão Militar da guerrilha.
Dina e Antônio chegaram ao Araguaia em maio de 1970, como integrantes do grupo montado pelo PCdoB para criar uma guerrilha de caráter revolucionário na região e iniciar a luta armada rural contra o governo militar. Como professora e parteira, Dina ganhou fama e admiração entre os humildes habitantes da região nos anos de preparação da guerrilha, entre 1970 e 1972. Montou também um negócio de venda de cigarros e bebidas chamado "Tabacaria da Dina". :57
Mas sua fama maior veio da sua capacidade militar. Exímia atiradora, com grande preparo físico, espírito de liderança e personalidade decidida, foi a única mulher a ser vice-comandante de um destacamento da guerrilha, o Destacamento C. Seu nome era temido entre os recrutas convocados pelo exército para participar das operações de combate no Araguaia. Enfrentou tropas militares por várias vezes, ferindo soldados e oficiais, sempre conseguindo escapar dos cercos do inimigo. Entre os caboclos da região, corria a lenda de que era invencível, pois, se ferida, "desaparecia transformando-se numa borboleta". :57
Os militares tinham especial determinação em achá-la, considerando-a "perigosíssima" e uma ameaça à ação militar na região, no intuito de destruir o mito criado entre o povo do Araguaia para desmoralizar a guerrilha. Sua morte tornou-se necessária para o exército. :67
Sobrevivente do ataque à comissão militar da guerrilha no dia de Natal de 1973, que matou cinco guerrilheiros, incluindo o comandante geral Maurício Grabois, Dina embrenhou-se na selva com outros companheiros e desapareceu até junho de 1974, quando foi presa, fraca, doente e desnutrida, sem comer açúcar ou sal há meses, vagando na mata perto da localidade de "Pau Preto", com a companheira de guerrilha "Tuca", a enfermeira parasitóloga paulista Luiza Augusta Garlippe.
Levada à base em Xambioá, permaneceu presa e foi torturada por duas semanas, sem prestar qualquer informação aos militares do serviço de inteligência do exército, CIEx, que sempre quiseram pegá-la viva. Foi colocada num helicóptero pelo então capitão Sebastião de Moura e levada para uma mata próxima, onde foi executada à tiros, a seu pedido de frente, pelo sargento do exército Joaquim Arthur Lopes de Souza — codinome "Ivan", um ex-seminarista e um dos muitos militares infiltrados secretamente na área da guerrilha — em julho de 1974. :57Dada como desaparecida política, seu corpo nunca foi encontrado.
Seu último diálogo com seu executor, antes da morte: :57
"Dina" — Vou morrer agora?
"Ivan" — Vai. Agora você vai ter que ir.
"Dina" — Quero morrer de frente.
"Ivan" — Então vira pra cá.
Por não terem sido entregues seus restos mortais ao seus familiares, Dinalva Oliveira Teixeira é considerada desaparecida politica e, por isso, ainda não houve sepultamento ate os dias de hoje. Conforme o exposto, o Estado “tem o dever de investigar e, eventualmente, punir os responsáveis” e, dessa forma, dando sequencia as investigações sobre o caso de Dinalva e punir eventuais responsáveis, alem de determinar o paradeiro das vitimas.
Há três ruas que possuem o nome Dinalva Conceição Oliveira Teixeira, uma em Campinas - SP, outra em São Paulo e uma na cidade do Rio de Janeiro.