Francisco Garro

Hoje queremos abordar um tema que ganhou grande relevância nos últimos anos. Francisco Garro é um assunto que tem chamado a atenção da sociedade em geral, pois impacta o nosso dia a dia de diversas maneiras. É importante compreender bem este tema, uma vez que a sua influência vai desde o nível pessoal até ao global. Ao longo deste artigo iremos explorar diferentes aspectos relacionados com Francisco Garro, analisando o seu impacto em diferentes contextos e oferecendo uma visão abrangente da sua importância hoje. Temos certeza de que as informações que você encontrará a seguir serão muito úteis para você compreender a relevância e o alcance de Francisco Garro em nossa sociedade.

Francisco Garro (Alfaro, Espanha ca. 1556 — Lisboa, Portugal, antes de 27 de Março de 1623) foi um importante compositor do Renascimento.

Vida

Francisco Garro (n. Alfaro, Espanha ca. 1556- m. Lisboa antes de 27 de Março de 1623). Foi um importante compositor do Renascimento. Deteve vários cargos em Espanha, nomeadamente, em Logroño, Valladolid (Março de 1580), Siguenza (Outubro de 1580). Passou a trabalhar em Portugal como Mestre da Capela Real, do rei Filipe II de Espanha (Filipe I, de Portugal), a partir de 27 de Setembro de 1592, cargo que ocupou até à sua morte, substituindo, no cargo, António Carreira, o Velho (n. ca. 1520 e 1530- m. entre 1587 e 1594). Duas publicações contêm as composições musicais de Francisco Garro, e surgiram em 1609, ambas dedicadas ao rei Filipe III de Espanha, uma delas com obras policorais.

Composições

As suas composições dividem-se entre a obra que chegou aos nossos dias, e a obra perdida. As composições que chegaram até nós estão em três fontes: A British Library, em Londres, A Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, e o Arquivo da Universidade do Minho, em Braga. A obra perdida, no Terremoto de 1755, é citada no Index da Biblioteca Musical de D. João IV.

Obra Conhecida

  • Missae quatuor, defunctorum lectiones: Missa ‘Cantate Domino’, 8vv, bc; Missa ‘Domine in virtute tua’, 12vv, bc; Missa ‘Fili quid fecisti nobis sic’, 8vv, bc; Missa pro defunctis, 8vv; Alleluia, ego vos elegi/Assumpta est Maria, 8vv; Alleluia, tanto tempore, 8vv; Alleluia, vidimus stellam, 8vv, Parcemihi, 8vv; Spiritus meus, 8vv: (Lisboa, 1609), inc.
  • Opera aliquot: Missa ‘Saeculorum’ primi toni, 5vv; Missa ‘O quam pulchra es’, 4vv; Missa ‘Tu es qui venturus es’, 4vv; Missa Maria Magdalena, 6vv; Asperges me, 5vv; In principio erat verbum, 5vv; Parce mihi, Domine, 5vv; O magnum mysterium, 6vv; Vidi aquam, 6vv: (Lisboa, 1609) .

Obra Perdida

  • Beatus vir, 8vv; Dixit Dominus, 8vv; Laudate Dominum omnes gentes, 8vv; responsórios de Natal e Vilancicos da Epifania: Alma dormida despierta, 3vv/6vv; Aqui para entre los dos, 4vv/6vv; Ayudad a cantar, 4vv/8vv; Despertad señores, 3vv/6vv; Entre las doce y la una, 4vv/6vv; Este manjar me sustente, 3vv/5vv; Haganse alegrias, 1v/8vv; Llegad conmigo, 1v/5vv; No quiero no, sino pan del Cielo, 3vv/5vv; Vente conmigo Miguel, 3vv/5vv.

Bibliografia

  • Alegria, José Augusto: História da capela e colégio dos Santos Reis de Vila Viçosa, (Lisboa, 1983), pp. 157–158, pp. 179–80, p. 193.
  • Fernández, A. de Federico: ‘Inventario de expedientes sobre legitimidad y pureza de sangre para obtener beneficios en la Santa Iglesia Catedral basílica de Sigüenza’, Hispania Sacra, XX, (1967), pp. 439–83, esp. p. 448.
  • Joaquim, Manuel: Vinte livros de música polifónica do Paço Ducal de Vila Viçosa, (Lisboa, 1953), pp. 155–159.
  • Latino, Adriana: ‘Os músicos da Capela Real de Lisboa ca. 1600’, Revista portuguesa de musicologia, n.º 3 (Lisboa, 1993), pp. 5–41, esp. p. 27.
  • Viterbo, Francisco Marques de Sousa: Mestres da capella real desde o dominio filippino (inclusivé) até D. José I, Archivo histórico portuguêz, V (1907), pp. 426– 431, pp. 452–461, esp. pp. 426–428.

Edições Modernas (Partituras)

  • Latino, Adriana (ed.), Francisco Garro: Livro de Antífonas, Missas e Motetes, Portugaliae Musica, volume L I, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1998.

Referências

  1. Rees, Owen, "Garro, Francisco", The New Grove Dictionary of Music and Musicians, 2ª edição, Londres MacMillan, 2001.
  2. Alegria, José Augusto: História da capela e colégio dos Santos Reis de Vila Viçosa, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1983, pp. 157–158, pp. 179–180, p. 193.
  3. Vasconcelos, Joaquim, Primeira parte do Index da Livraria de Musica do rei Dom João o IV..., 2ª edição, Imp. Portuguesa, Porto, 1874.
  4. http://catalogo.bnportugal.pt/ipac20/ipac.jsp?session=14A306L1O9815.51163&profile=bn&source=~!bnp&view=subscriptionsummary&uri=full=3100024~!626256~!2&ri=1&aspect=basic_search&menu=search&ipp=20&spp=20&staffonly=&term=francisco+garro&index=.GW&uindex=&aspect=basic_search&menu=search&ri=1