Neste artigo, mergulharemos no fascinante mundo de Geografia da Bolívia, explorando suas origens, impacto e relevância hoje. Desde o seu surgimento até à sua influência em diversas esferas da sociedade, Geografia da Bolívia desempenhou um papel fundamental na formação do nosso mundo. Ao longo desta análise detalhada, examinaremos os seus aspectos mais relevantes, bem como as controvérsias e debates que tem suscitado ao longo do tempo. Do seu impacto na cultura popular à sua influência na política e na economia, Geografia da Bolívia posicionou-se como um tema de incontornável interesse no discurso contemporâneo. Junte-se a nós nesta jornada de descoberta e reflexão sobre Geografia da Bolívia, para compreender melhor a sua importância e significado na nossa sociedade.
Geografia da Bolívia | |
---|---|
Mapa da Bolívia | |
Localização | |
Continente | América do Sul |
Região | América Andina |
Coordenadas | |
Área | |
Posição | 28.º maior |
Total | 1.098.580 km² |
Terra | 1.084.390 km² |
Água | 14.190 km² |
Fronteiras | |
Total | 6.940 km |
Países vizinhos | Argentina 832 km
Brasil 3.423 km Chile 860 km Paraguai 750 km Peru 1.075 km |
Linha costeira | 0 km (sem saída para o mar) |
Reivindicações marítimas | |
Mar territorial | 0 milhas |
Zona contígua | 0 milhas |
Zona econômica exclusiva | 0 milhas |
Plataforma continental | 0 milhas |
Altitudes extremas | |
Ponto mais alto | Nevado Sajama, 6.542 m |
Ponto mais baixo | Rio Paraguai, 90 m |
Relevo | planalto árido e salino com altitude média de 3.500 m (altiplano), situado entre os dois braços na cordilheira dos Andes; lago Titicaca, vales e vertentes de montanhas; e terras baixas na região amazônica ao norte e na planície do Chaco a sudoeste. |
Clima | equatorial (depressão amazônica) e de montanha (altiplano). |
Recursos naturais | estanho, gás natural, petróleo, zinco, tungstênio, antimônio, prata, ferro, chumbo, ouro, madeira, energia hidráulica, cobre |
Uso do solo | |
Terra arável | 2,78% |
Cultivos permanentes | 0,19% (2005) |
Terra irrigada | 1.320 km² |
Outros | 97,03% (2005) |
Perigos naturais | inundação no nordeste (abril e março) |
Problemas ecológicos | o clareamento do terreno para propostas agrícolas e a demanda internacional de madeira tropical estão contribuindo para o desflorestamento; corrosão do solo por sobrepastoreio e métodos de cultivo pobres (inclusive queimadas); desertificação; perda da biodiversidade; poluição industrial de distribuição de água usada para bebida e irrigação |
A Bolívia é um país sem litoral. O ocidente da Bolívia está situado na cordilheira dos Andes, com o pico mais elevado, o Nevado Sajama, a chegar aos 6 542 m. O centro do país é formado por um planalto, o Altiplano, onde vive a maioria dos bolivianos. O leste do país é constituído por terras baixas, e coberto pela floresta úmida da Amazônia. O lago Titicaca situa-se na fronteira entre a Bolívia e o Peru. No ocidente, no departamento de Potosi, encontra-se o Salar de Uyuni, a maior planície de sal do mundo.
As cidades principais são La Paz, Sucre, Santa Cruz de la Sierra e Cochabamba.
A região de Oriente, a norte e leste, que compreende três quintos do território boliviano, é formada por baixas planícies aluviais e grandes pântanos, sobrepostos ao antigo escudo cristalino brasileiro, que aflora em longos trechos. No extremo sul fica o Chaco boliviano, pantanoso durante a estação chuvosa e semidesértico nos meses restantes. A nordeste da bacia do lago Titicaca erguem-se montanhas extremamente altas, algumas das quais excedem 3.600m e caem abruptamente sobre as planícies.
Os Andes atingem na Bolívia sua maior largura e dividem-se em duas grandes cadeias paralelas, a Oriental e a Ocidental, entre as quais se estende o Altiplano Boliviano. A Cordilheira Oriental é formada por maciços de argilitos, arenitos e quartzitos paleozóicos, sobrepostos a um núcleo granítico. A Cordilheira Ocidental consiste numa série de vulcões inativos ou extintos, e suas rochas compõem-se de vastas acumulações de lavas riolíticas, traquíticas e andesíticas. Possui aproximadamente 800 km de comprimento por 130 km de altura, numa altitude varíavel de 3.600 a 3.800m.
Embora dentro da faixa tropical, a Bolívia apresenta grande amplitude térmica, que varia do calor equatorial até o frio ártico das montanhas mais altas. Na zona climática de Yungas, a média durante todo o ano, são elevadas, de 750 a 1250mm, no mínimo.
Entre 2.000 e 2850m, os vales apresentam clima quente semitropical, sem grandes variações térmicas. Daí até três mil metros de altitude, o clima é temperado, embora sujeito a geadas no inverno.
A zona climática do Altiplano Boliviano, a oeste da Cordilheira Oriental, é sempre fresca. A temperatura média em La Paz é de 10,2 °C. A zona de Puna Brava eleva-se até o limite das neves (5.400m), cobrindo um território gélido e inóspito. Acima desse limite, o clima é ártico. No verão, temporais breves, mas violentos, açoitam por vezes o planalto setentrional e o Lago Titicaca.
Os rios bolivianos pertencem a três sistemas distintos, o amazônico, o platino e o do Titicaca. Muitos lagos e lagoas, alguns grandes como Rogoaguado, ocorrem nas planícies pantanosas ao longo dos rios Beni e Mamoré. Outros acompanham o rio Paraguai, como Bahia Negra, Cáceres, Mandioré, Gaiba e Uberaba, ao sul dos pântanos Zarayes, uma região sujeita a inundações durante o verão. O sistema do Titicaca compreende, além do grande lago, o rio Desaguadero e seu escoadouro, o pântano salgado de Coipasa. Penetram nesse sistema muitas correntes de pequeno curso, que descem das montanhas. Sem escoamento para o mar, as águas dessa extensa bacia são inteiramente absorvidas pelo solo seco, ou evaporam-se.
Os principais lagos da Bolívia são os seguintes:
Extremamente diversificada, a vegetação boliviana varia da rala vegetação das cordilheiras até a luxuriante floresta tropical da Bacia Amazônica. O planalto é essencialmente uma área de pastagens, que se elevam até o limite das neves. Duas espécies importantes da zona montanhosa são a quina, de cuja casca é extraído o quinino, e a coca, matéria-prima para a fabricação de cocaína.
Na região de Beni, na planície de Oriente, encontra-se uma das mais densas florestas amazônicas, com abundância de seringueiras. A área de Santa Cruz apresenta uma vegetação de transição entre a floresta e as pastagens do Chaco. Algumas das espécies ali existentes são empregadas na construção de móveis.
Em relação à grande variedade de ambientes vegetais corresponde uma não menos ampla diversificação da fauna, basicamente semelhante à das zonas vizinhas do Brasil, Argentina e Peru. Os mais notáveis são a vicunha e o guanaco; nas montanhas habita também o condor. O lhama é a besta de cargas das áreas áridas do Altiplano Boliviano, além de fornecer carne, lã e pele. A alpaca é criada para produzir lã.
Colocação | Nome | Departamento | Elevação (m) | Colocação | Nome | Departamento | Elevação (m) | |||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1 | Nevado Sajama | Oruro | 6.542 | 11 | Chaupi Orco | La Paz | 6.040 | |||
2 | Illampu | La Paz | 6.485 | 12 | Uturuncu | Potosí | 6.008 | |||
3 | Illimani | La Paz | 6.462 | 13 | Candelaria | Oruro | 6.000 | |||
4 | Ancohuma | La Paz | 6.427 | 14 | Cerro Capurata | Oruro | 5.990 | |||
5 | Parinacota | Oruro | 6.362 | 15 | Sairecabur | Potosí | 5.971 | |||
6 | Pomerape | Oruro | 6.240 | 16 | Cerro Lípez | Potosí | 5.929 | |||
7 | Chearoco | La Paz | 6.127 | 17 | Licancabur | La Paz | 5.920 | |||
8 | Huayna Potosí | La Paz | 6.088 | 18 | Cerro Columa | Oruro | 5.876 | |||
9 | Chachacomani | La Paz | 6.074 | 19 | Vulcão Ollagüe | Potosí | 5.863 | |||
10 | Acotango | Oruro | 6.052 | 20 | Cerros de Tocorpuri | Potosí | 5.808 | |||
As altitudes são segundo o Instituto Geográfico Nacional (IGN) |