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Iberospinus | |
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Diagrama esquelético do Baryonyx relacionado, mostrando os ossos conhecidos de Iberospinus em vermelho (Scott Hartman) | |
Classificação científica | |
Domínio: | Eukaryota |
Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Clado: | Dinosauria |
Clado: | Saurischia |
Clado: | Theropoda |
Família: | †Spinosauridae |
Gênero: | †Iberospinus Mateus & Estraviz-López, 2022 |
Espécies: | †I. natarioi
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Nome binomial | |
†Iberospinus natarioi Mateus & Estraviz-López, 2022
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Iberospinus é um gênero de dinossauros terópodes do grupo dos Espinossaurídeos, nativo da Formação Papo Seco, do Centro-Oeste de Portugal. Essa formação data do Cretáceo Inferior, durante a idade Barremiana, há cerca de 129 a 125 milhões de anos. Até o momento, somente uma espécie foi nomeada, Iberospinus natarioi. O nome do gênero significa "Espinha da Ibéria", em alusão às espinhas neurais alongadas típicas do clado Spinosauridae e ao lugar que foi encontrado, a Península Ibérica.
Este é o primeiro espinossaurídeo descrito de Portugal e o terceiro da Península Ibérica, junto com Camarillasaurus e Vallibonavenatrix.
O holótipo do gênero, o espécime ML1190, consiste em: fragmentos do dentário, dentes, uma escápula direita fragmentária, partes de costelas, vértebras dorsais e caudais, um pedúnculo do púbis, um calcâneo e uma falange ungual pedal. Esses elementos foram encontrados associados em uma área de 5x2 metros, levando a conclusão que são parte de um mesmo indivíduo. Os fósseis foram escavados em várias expedições durante os anos de 1999, 2004, 2008 e 2020, na localidade da Praia das Aguncheiras, cidade de Sesimbra, distrito de Setúbal, região Centro-Oeste de Portugal. As rochas desse sítio são afloramentos da Formação Papo Seco, que data da idade Barremiana do Cretáceo Inferior, há entre 129 a 125 milhões de anos.
O nome Iberospinus une Ibero, que se refere a Península Ibérica, e Spinus, que significa espinha em Latim, em alusão às espinhas neurais alongados típicas do clado Spinosauridae. Já o epíteto específico I.natarioi homenageia Carlos Natário, descobridor do espécime. Assim temos: "Espinha Ibérica de Carlos Natário".
Tal como a maioria dos outros espinossaurídeos, o Iberospinus provavelmente era um terópode bípede e de cauda longa, adaptado para pescar fora e possivelmente dentro de água.
A Formação Papo Seco também produziu fósseis de ornitópodes, saurópodes e terópodes indeterminados, e nenhum foi nomeado até agora.
Mesmo antes de ser nomeado, o Iberospinus já foi inserido em diversas análises filogenéticas. Inicialmente, Iberospinus foi classficado como parte do gênero Baryonyx ou até da espécie B.walkerii. Após novas análises, foi classificado como grupo irmão de Baryonychinae e Spinosaurinae, em uma tricotomia. Na descrição de Ceratosuchops e Riparovenator ele foi encontrado como táxon mais próximo de Baryonyx, e ambos agrupados junto com Ceratosuchopsini dentro de Baryonychinae, porém na sua descrição a sua classificação mais antiga foi novamente encontrada, onde está em uma tricotomia. Mesmo assim, existem algumas características que indicariam um parentesco mais próximo com os Baryonchinae, porém material mais completo é necessário.
Filogenia de Arden et al, 2018 (originalmente citado como "Táxon da Praia das Aguncheiras"):
Spinosauridae |
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Filogenia de Barker et al, 2021 (Originalmente citado como "ML1190/cf. Baryonyx sp.):
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Filogenia de Mateus & Estraviz-López (2022), o artigo de nomeação de Iberospinus:
Spinosauridae |
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