Instituto Florestal

Neste artigo exploraremos detalhadamente o conceito de Instituto Florestal e seu impacto em diferentes aspectos da sociedade. Ao longo da história, Instituto Florestal desempenhou um papel fundamental na vida das pessoas, influenciando tudo, desde a cultura à economia. Através de uma análise abrangente, examinaremos como Instituto Florestal evoluiu ao longo do tempo e qual tem sido a sua influência em diferentes áreas. Além disso, abordaremos as controvérsias e debates que giram em torno de Instituto Florestal, bem como as possíveis soluções ou alternativas que são propostas para enfrentar os seus efeitos. Desde as suas origens até ao presente, Instituto Florestal deixou uma marca indelével na sociedade e neste artigo iremos investigar as suas ramificações e consequências no nosso mundo atual.

Instituto Florestal
Quadro profissional
Tipo
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Organização
Organização mãe
secretaria do Meio Ambiente (d)
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O Instituto Florestal é o órgão da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo que pesquisa e divulga conhecimentos sobre silvicultura e conservação, e que administra as áreas de preservação ambiental do estado, tarefa que começou a dividir com a Fundação Florestal a partir de 2007. Tem três linhas de atividades: conservação, produção (de madeira e resina) e pesquisa.

História

Embora o Instituto Florestal tenha recebido esta denominação em 26 de janeiro de 1970, sua história remonta o século XIX, com a chegada a São Paulo do sueco Alberto Löfgren, em 1874. A expedição botânica de que fazia parte estudou os estados de Minas Gerais e São Paulo. Em 1886 é criada a Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo e Löfgren é designado para chefiar a seção de meteorologia e botânica, que seria o embrião do Instituo Florestal.

Löfgren estuda a flora, as condições climáticas, coleta espécimes para o Herbário da Comissão, coleta sementes para experimentos científicos, estuda a ecologia dos diversos ecossistemas, estuda plantas tóxicas e medicinais e as de interesse industrial (madeiras, tintórias, resinosas, gomosas, fibrosas, e outras), estuda entomologia e fitopatologia. Tinha a cultura universalista corrente na Europa do século XIX, e iniciou estudos também de arqueologia, museologia e arquitetura.

Assumindo a direção do Jardim da Luz em 1886, propôs sua transformação em Jardim Botânico, mas o espaço era muito pequeno, e oito anos depois funda o Horto Botânico na Serra da Cantareira, onde está hoje o Instituto Florestal, apoiado por Derby e Ramos de Azevedo. Em pouco tempo o Horto tinha mais de três mil espécies nativas e exóticas, e outra base na Serra a 1100 metros de altitude.

Em 1900 Löfgren coordena a comissão que elabora o Código Florestal, tentando reverter a devastação causada pela busca de lenha para as ferrovias e a expansão da lavoura de café. Propõe a policultura com plantas nativas de uso medicinal e industrial, a ser ensaiada em lavouras caseiras mantidas pelas mulheres e crianças.

Em 1901 o Horto já tinha 90 mil mudas para transplante, e em 1902 realiza em Araras a primeira Festa da Árvore. Nesse ano Löfgren escreve artigo no jornal O Estado de S. Paulo propondo a criação de um serviço florestal estadual para a conservação e exploração metódica das florestas remanescentes.

O Serviço Florestal é criado em 1911, mas a legislação incipiente não impede a devastação. Em 1912 é anexada a Estação Biológica do Alto da Serra, para proteger amostras do ecossistema da Mata Atlântica.

Em 1931 é inaugurado o Museu Florestal "Octávio Vecchi" na área do Horto (atualmente denominado Parque Estadual Alberto Löfgren).

Em 1935 é transferido para o Estado um imóvel em Santos, e adquiridas terras em Mogi-Mirim, iniciando a expansão do Serviço Florestal. Este foi o início do que é hoje a Divisão de Reservas e Parques do Estado.

A Divisão de Florestas e Estações Experimentais começa com o reflorestamento das décadas de 60 e 70 do século XX. Esta divisão estudou a silvicultura de essências nativas e forneceu mudas para o reflorestamento, e introduziu a pinocultura que substituiu a Araucaria angustifolia, em extinção no sul do país devido a seu uso como madeira mole.

Em 1970 foi criado o Instituto Florestal, e nesta reformulação é enfatizado seu papel como instituição de pesquisa. Apesar de perder a importância legal como órgão difusor, continua a participar na expansão da atividade florestal no Estado. Desenvolve e difunde os planos de manejo de áreas naturais e realiza o Zoneamento Econômico Florestal, objetivando a conservação e a atividade econômica.

Na década de 1980 subsidia a reorientação do reflorestamento no Brasil, publica o Plano Emergencial (1984) para a política florestal do estado e zoneia as terra do Vale do Ribeira.

A execução do Plano de Ação Emergencial na década de 1990 incluiu a proteção ambiental, o apoio a populações tradicionais, a capacitação de pessoal, a pesquisa e a comunicação técnica e científica.

Atualmente, busca alternativas para o uso sustentável de florestas, mantendo a biodiversidade, a qualidade das águas, o controle do clima e alternativas turísticas.

Em 2020, o artigo 64 da Lei Estadual nº 17.293 de 15 de outubro de 2020 extingue o Instituto Florestal, que tem suas atividades de pesquisas unificadas na fusão com os outros institutos de pesquisa da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (Instituto de Botânica e Instituto Geológico) e a gestão de suas áreas protegidas transferidas para a Fundação Florestal.

Estrutura

O IF é composto, além dos setores administrativos, dos departamentos:

  • Assistência Técnica de Programação
  • Divisão de Dasonomia: responsável pelo manejo e venda de sementes, além de outras pesquisas na área da Botânica. É o setor responsável pela administração da pesquisa na Instituição.
  • Divisão de Florestas e Estações Experimentais
  • Divisão de Reservas e Parques Estaduais
  • Serviço de Comunicações Técnico-Científicas

Administra 851.910,03 hectares de florestas naturais e implantadas, em 86 Unidades de Conservação, o que compõe 3,4% do território paulista, incluindo 10% do que sobrou a nível nacional da biodiversidade da Mata Atlântica.

Ligações externas