Joana, esposa de Cusa

No mundo de hoje, Joana, esposa de Cusa é um tema que ocupa um lugar central nas conversas e debates da sociedade. Seja em termos de impacto social, económico, político ou cultural, Joana, esposa de Cusa captou a atenção de pessoas de todas as idades e estilos de vida. A relevância e importância de Joana, esposa de Cusa estende-se globalmente e a sua influência é sentida em diferentes áreas da vida quotidiana. Neste artigo exploraremos as diferentes facetas e perspectivas que envolvem Joana, esposa de Cusa, com o objetivo de compreender profundamente o seu alcance e as suas implicações para o presente e o futuro.

Santa Joana
Joana, esposa de Cusa
Joana e a cabeça de João Batista: A tradição afirma que ela recuperou a cabeça do santo depois que Herodias a descartou
Mirrófora
Nascimento século I a.C.
Morte século I
Veneração por Igreja Católica
Igreja Ortodoxa
Igreja Luterana
Festa litúrgica 24 de maio
Portal dos Santos

Joana (em grego: Ἰωάννα γυνὴ Χουζᾶ) foi uma mulher mencionada nos evangelhos canônicos que foi curada por Jesus e que teria depois apoiado os discípulos e Jesus em suas viagens, mencionada no Evangelho de Lucas como uma das seguidoras de Jesus. Ela era esposa de Cusa, responsável pela residência de Herodes Antipas, o tetrarca da Galileia. Seu nome significa "Iavé foi gracioso", uma variação de "Ana", que significa "graça" ou "favorecimento".

Joana em Lucas

Em Lucas 8 (Lucas 8:1–3), Joana, identificada como "esposa de Cusa", aparece listada entre as "mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades", juntamente com Maria Madalena e Susana. O teólogo Adrian Hastings sugeriu que ela pode ter sido uma das fontes de Lucas para os eventos ocorridos na corte de Herodes. Como esposa de um importante oficial da corte, ela teria os meios necessários para viajar e apoiar Jesus e os discípulos. Ela é citada novamente em Lucas 24 com «Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago; também as outras que estavam com elas, relataram estas coisas aos apóstolos.» (Lucas 24:10), as primeiras a relatarem aos onze apóstolos que o túmulo de Jesus estava vazio e que ali estavam «dois varões com vestes resplandecentes» (Lucas 24:4).

Portadora de mirra

Ver artigo principal: Portadores de mirra

Na tradição ortodoxa, Joana é lembrada como "Santa Joana, Portadora de Mirra" (em grego: Αγία Ιωάννα η Μυροφόρος) e é comemorada entre as oito mulheres que levaram as ervas aromáticas para untar o corpo de Jesus (e foram testemunhas da ressurreição) no "Domingo das Portadoras de Mirra", que ocorre dois domingos depois da Pascha ("Páscoa").

Embora não seja mencionada pelo nome em Atos 1, é muito provável que Joana tenha sido uma das mulheres que se juntaram aos discípulos e Maria no cenáculo para rezar. Ela estava entre os 120 que elegeram Matias para preencher a vaga deixada por Judas Iscariotes e também estava presente no Pentecostes.

Identificação com Júnia

Ver artigo principal: Júnia

Richard J. Bauckham e Ben Witherington III concluíram que Joana, a discípula, é a mesma pessoa que Júnia, mencionada em Romanos 16 (Romanos 16:7). A maioria dos antigos manuscritos gregos listam o nome "Júnia" como feminino, uma opinião que representa o consenso atual sobre o tema.

Referências

  1. Santa Joana, a portadora de mirra
  2. Douglas, J. D. and Tenney, Merrill C., Zondervan Illustrated Bible Dictionary (2011), p. 742. ISBN 0310229839
  3. Hastings, Adrian. Prophet and witness in Jerusalem: a study of the teaching of St. Luke, (London; New York: Longmans, Green, 1958), p.38 (em inglês)
  4. "Joanna", Coptic Orthodox Diocese of the Southern United States (em inglês)
  5. Al Wolters, "IOUNIAN (Romans 16:7) and the Hebrew name Yĕḥunnī," JBL 127 (2008), 397. (em inglês)

Bibliografia

  • Lockyer, Herbert. All the Women of the Bible (em inglês).  
  • Bauckham, Richard J., Gospel Women (Grand Rapids, Mich.: Eerdmans, 2002), pp. 109–202. (em inglês)
  • Witherington, Ben, III, "Joanna: Apostle of the Lord—or Jailbait?", Bible Review, Spring 2005, pp. 12–14+ (em inglês)

Ligações externas