No mundo de hoje, Jusbrasil tornou-se um tema de grande relevância e interesse para uma ampla gama de pessoas. Quer se trate de Jusbrasil como figura pública, de um acontecimento histórico relacionado com Jusbrasil ou de um tema de debate atual, a importância de aprofundar o seu significado e repercussões é inegável. Neste artigo iremos mergulhar no mundo de Jusbrasil e explorar as suas diferentes facetas, para compreender a sua importância e impacto na sociedade contemporânea.
Jusbrasil | |
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Slogan | Informação Jurídica que Transforma |
Nomes anteriores | JusBrasil |
País de origem | Brasil |
Idioma(s) | Português |
Lançamento | 2008 (15–16 anos) |
Endereço eletrônico | https://www.jusbrasil.com.br/ |
Jusbrasil é um site brasileiro voltada para assuntos jurídicos, permitindo busca por documentos legais, publicação de textos pelos usuários, e contato entre clientes e advogados.
O site é gerido por uma empresa privada do setor de tecnologia. Por ser voltada para o setor jurídico, se caracteriza como uma legaltech.
O site reúne inicialmente reunia documentos jurídicos, tais como autos processuais, jurisprudência e diários oficiais. Com o tempo, passou também a ter características de rede social, e hoje também disponibiliza conteúdos autorais em forma de artigos e notícias escritas por seus usuários. Possuem também um serviço de conectar possíveis clientes a advogados.
Em 2018, era um dos 20 sites mais acessados da internet brasileira.
A equipe de fundadores foi formada por um advogado e dois engenheiros naturais de Salvador, Bahia, que venceu dois editais da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia e conseguiu 400 mil reais para a construção da empresa.
A empresa foi oficialmente fundada em 2008, servindo como um buscador para a área jurídica, facilitando a busca por documentos como publicações do Diário Oficial, que não eram facilmente indexados por buscadores genéricos como o Google. O site passou a ser utilizado por advogados, mas também pelo público leigo, servindo como ferramenta de acesso à justiça.
Em 2010 começou a desenvolver o setor de comunidade dentro do site, lançado oficialmente em 2012. Pouco depois, o site passou a ser utilizado também como rede social.
Inicialmente, a marca era estilizada como JusBrasil, com "B" maiúsculo, mas em 2015 passou a utilizar o "b" minúsculo e se tornou Jusbrasil.
Em 2023, fez uma parceria com a OAB, seções de São Paulo e de Goiás, permitindo que advogados destes estados que tenham acesso gratuito ao plano mais completo de pesquisa site. No mesmo ano, fez uma parceria com a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, para ampliar o acesso de jornalistas a informações.
Já recebeu financiamento dos fundos Monashees, Founders Fund, e Soft Bank.
No modo "Pesquisa Jurídica", permite que advogados pesquisem jurisprudência e julgados do país.
Na frente "Fale com um advogado", o site atua conectando possíveis clientes a advogados assinantes, o que é uma das principais fontes de renda do site. Os usuários podem escrever sua dúvida, que será encaminhada aos assinantes, que podem entrar em contato.
A busca no site, ao mesmo tempo que é fácil, poder ser mal interpretada por leigos, que podem confundir as diferentes partes de um processo (réu, autor e representante), confundir pessoas com o mesmo nome (homônimos) e confundir mera citação em um processo com ter sido acusado por um crime.
Segundo matéria de 2015 do próprio Jusbrasil, 1 milhão de usuários utilizam o site mensalmente com publicações e comentários, mais de 90 milhões passam pelo site por ano, que era utilizado por mais de 700 mil advogados.
Em 2017, o site registrava 300 novas publicações por dia. No ano seguinte, estava entre os 20 sites mais acessados da internet brasileira. Em 2022, recebia cerca de 30 milhões de usuários únicos por mês.
Resultados do site tem sido interpretados de maneira errônea, gerando desinformação e notícias falsas a respeito de políticos.
O site foi citado em 2023, durante audiência pública da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, que tratava dos ataques de 8 de janeiro em Brasília. Na audiência, o deputado André Fernandes atacou o ministro Flávio Dino, acusando-o de, segundo o Jusbrasil, responder a 277 processos na Justiça. Flávio Dino respondeu esclarecendo que o Jusbrasil não cita apenas os casos em que o cidadão é réu, mas diversos outros, já que o site cita "os nomes de quem pediu direito de resposta na Justiça, de quem foi requerido em um pedido de resposta, aparece o nome de quem registrou a candidatura ou prestou contas à Justiça Eleitoral, de quem foi testemunha em algum processo".
Alguns meses depois, a senadora Eliziane Gama, relatora da CPMI do Golpe, recebeu acusação semelhante. Mensagens no Facebook e WhatsApp afirmavam que ela responderia a 70 processos, quando este na realidade é o número total de resultados encontrados no site Jusbrasil ao se buscar pelo nome da senadora. Os resultados incluem processos arquivados, processos protocolados por ela, e processos em que ela é apenas citada.
O mesmo problema se repetiu durante outro momento na CPMI do Golpe, quando o ex-ministro Sergio Moro acusou o hacker Walter Delgatti Neto de responder a 46 processos, que o número é o mesmo encontrado ao se buscar pelo nome de Delgatti na plataforma. No entanto, em alguns destes processos Delgatti é citado como outra parte, e não como réu.