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Localização |
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Parte de |
Oceano Atlântico Norte (d) |
Coordenadas |
Profundidade média |
7 000 m |
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Tipo |
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Origem do nome |
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O mar de Sargaços (ou mar dos Sargaços) é uma região alongada no meio do Atlântico Norte, cercado por correntes oceânicas. A oeste, é limitado pela corrente do Golfo; ao norte, é circundado pela Corrente do Atlântico Norte; pelo leste, é limitado pela Corrente das Canárias; e ao sul é circundado pela Corrente Equatorial do Atlântico Norte. Grosso modo, ele possui cerca de 1100 km de largura e 3200 km de comprimento e se estende de cerca de 70 º oeste a 40º oeste, e de 25º norte a 35º norte, entre a América do Norte e a Europa. As Bermudas estão localizadas próximo da orla ocidental do mar. Como não é delimitado por bordas continentais terrestres, Sargaços é o único mar da Terra que não possui costa.
O mar de Sargaços (ou mar dos Sargaços) possui águas quentes (atingindo mais de 28°C), elevados índices de salinidade (mais de 37 milésimos), e é frequentemente considerado como sendo sem vida, embora seja o habitat de várias algas do gênero Sargassum, crustáceos e peixes, como o peixe-voador (Exocoetus volitans). Estas algas flutuam em massa em sua superfície, constituindo-se como ilhas ou campos de vegetação marinha. O mar de Sargaços também desempenha um importante papel na migração das enguias, tanto europeias quanto norte-americanas; as larvas de ambas as espécies eclodem lá e seguem para a costa da Europa ou a costa leste da América do Norte. Posteriormente, já adultas, retornam ao mar de Sargaços para se reproduzir.
Os marujos portugueses estiveram dentre os primeiros a descobrir a região no século XV. Cristóvão Colombo e seus homens também depararam com o mar de Sargaços e fizeram relatos sobre as grandes quantidades de algas em sua superfície, quando cruzaram o Atlântico rumo à América em 1492. O almirante cartaginês Himilco já havia feito descrições similares após cruzar as Colunas de Hércules:
Devido à sua proximidade com as Bermudas (e, consequentemente, com o Triângulo das Bermudas), ao mar são creditados alguns dos estranhos desaparecimentos ali ocorridos; além disso, o estigma é reforçado pela às vezes total ausência de vento em sua superfície e a possibilidade de que embarcações modernas se enredem nos sargaços, resultando em mais embarcações encalhadas. Por estas razões, ele é por vezes citado como um cemitério de navios.