Neste artigo exploraremos detalhadamente o tema Palácio do Supremo Tribunal Federal, analisando seu impacto na sociedade e sua relevância hoje. Palácio do Supremo Tribunal Federal tem sido objeto de debate e discussão há anos e a sua influência abrange diversas áreas, da cultura à política, passando pela tecnologia e ciência. Ao longo desta análise, examinaremos os vários aspectos que envolvem Palácio do Supremo Tribunal Federal, desde a sua origem histórica até às suas implicações no mundo moderno. Da mesma forma, exploraremos as diferentes perspectivas e opiniões sobre Palácio do Supremo Tribunal Federal, com o objetivo de oferecer uma visão panorâmica e completa da sua importância no contexto atual. Junte-se a nós nesta jornada de descoberta e reflexão sobre Palácio do Supremo Tribunal Federal!
| Palácio do Supremo Tribunal Federal | |
|---|---|
| Informações gerais | |
| Tipo | Sede do Supremo Tribunal Federal |
| Estilo dominante | Arquitetura modernista brasileira |
| Arquiteto | Oscar Niemeyer |
| Engenheiro | Joaquim Cardozo |
| Geografia | |
| País | |
| Cidade | |
| Coordenadas | 15° 48′ 08″ S, 47° 51′ 43″ O |
| Localização em mapa dinâmico | |
| Este artigo é parte da série sobre o |
| Supremo Tribunal Federal |
|---|
| O Tribunal |
| Composição |
| Mecanismos |
O Palácio do Supremo Tribunal Federal, também referido como Palácio do STF, é o edifício construído para abrigar o Supremo Tribunal Federal, órgão máximo de apelação e corte constitucional do Brasil. Foi concebido pelo arquiteto Oscar Niemeyer, com projeto estrutural do engenheiro Joaquim Cardozo.[1][2][3][4][5]
Faz parte do conjunto da Praça dos Três Poderes,[6] cujos outros edifícios são o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional. O Edifício foi tombado pelo IPHAN em 2007, ano em que Niemeyer completou 100 anos.[7]
Em frente ao Supremo Tribunal Federal fica a obra A Justiça. A estátua foi esculpida em 1961 por Alfredo Ceschiatti.[8][9][10]
O prédio é apoiado pelos pilares laterais e está levemente afastado do solo, conferindo leveza ao conjunto. Os cálculos estruturais de Joaquim Cardozo permitiram que as bases do edifício-sede do STF e de outros palácios[quais?], bem como da catedral de Brasília ficassem delgadas, apenas tocando o chão.[1]
| “ | A singeleza do projeto e as proporções relativamente reduzidas deste edifício não impediram que o partido adotado lhes conferisse as características de dignidade e nobreza reclamadas, características essas que as galerias externas acentuavam convenientemente. | ” |
Os ataques, ou atos golpistas de 8 de janeiro de 2023,[11][12] também chamados de Intentona Bolsonarista[13], Festa da Selma[14][15], ou simplesmente de 8 de Janeiro, foram uma série de atos de vandalismo, invasões e depredações do patrimônio público em Brasília cometidos por uma multidão de bolsonaristas extremistas[16] que invadiu edifícios do governo federal com o objetivo de instigar um golpe militar contra o governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva para restabelecer Jair Bolsonaro como presidente do Brasil.
Por volta das 13 horas, no horário de Brasília, cerca de 4 mil bolsonaristas radicais[17] saíram do Quartel-General do Exército e marcharam em direção à Praça dos Três Poderes,[18] entrando em conflito com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) na Esplanada dos Ministérios. Antes das 15 horas, a multidão rompeu a barreira de segurança estabelecida por forças da ordem e ocupou a rampa e a laje de cobertura do Palácio do Congresso Nacional, enquanto parte do grupo conseguiu invadir e vandalizar o Congresso, o Palácio do Planalto e o Palácio do Supremo Tribunal Federal.[19] Lula e Bolsonaro não estavam em Brasília no momento das invasões. O Supremo Tribunal Federal (STF) considerou que os acontecimentos foram atos de terrorismo.[20]
Cerca de 400 pessoas foram detidas no dia das invasões e outras 1,2 mil foram detidas no acampamento de manifestantes em frente ao QG do Exército no dia seguinte às depredações. Até março de 2023, 2 182 pessoas haviam sido presas por participarem ou terem envolvimento nos ataques.[21] Logo após os eventos, o governador Ibaneis Rocha exonerou o secretário de segurança pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres, que estava em Orlando, nos Estados Unidos, no dia das invasões.[22] Após os ataques, o presidente Lula assinou um decreto autorizando uma intervenção federal no Distrito Federal, que durou até o dia 31 de janeiro. Posteriormente, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou o afastamento de Ibaneis pelo prazo inicial de 90 dias, decisão revogada em 15 de março.[23]
Representantes do governo criticaram o ocorrido e declararam que os responsáveis pelos atos violentos, bem como seus financiadores e instigadores, seriam identificados e punidos. Líderes de diversos partidos brasileiros e governantes de vários países também repudiaram a invasão e consideraram-na um grave atentado contra a democracia. Muitos analistas compararam o evento com a invasão do Capitólio dos Estados Unidos em 2021 por apoiadores de Donald Trump, que se recusava a aceitar a sua derrota nas eleições.[24][25] Outra comparação faz alusão à Intentona Integralista de 1938 pela semelhança das tentativas de golpe de Estado fracassadas por um grupo de extrema-direita da época.[13] Diversos movimentos sociais convocaram a realização de atos de repúdio à invasão e em defesa da democracia,[26] atos que se realizaram no dia 9 de janeiro em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife, Curitiba, Belo Horizonte e outras cidades, reunindo milhares de pessoas.[27]