Neste artigo vamos nos aprofundar em Política das Salvações, um tema de grande relevância na atualidade. Desde as suas origens até ao seu impacto na sociedade atual, Política das Salvações tem sido objeto de debate e estudo por especialistas de diversas disciplinas. Ao longo dos anos, Política das Salvações tem se mostrado um fator determinante na vida das pessoas, influenciando suas decisões, comportamentos e percepções. Através de um olhar crítico e analítico, tentaremos lançar luz sobre este fascinante tema, explorando as suas diferentes facetas e as suas implicações na vida quotidiana.
Política das Salvações ou Salvações Iniciais foi implantada por Hermes da Fonseca, originalmente contra a "campanha civilista". Consistia em promover intervenções militares. Começaria em São Paulo, o que não se conseguiu realizar, para enfraquecer os cafeicultores. Com o fracasso em São Paulo, o general Dantas Barreto assumiu o governo de Pernambuco. Esses golpes repetiram-se no Ceará e Alagoas. O governo acreditava que, dessa forma, moralizaria o país.
A Marinha de Guerra Brasileira foi utilizada pelo Governo Federal. Tanto o navio de guerra e Minas Gerais quanto o E São Paulo participaram no bombardeio de Salvador em 1912, no contexto da chamada Política das Salvações.
O governo colocava interventores militares ou civis apoiados pelo Exército em substituição às oligarquias dominantes. Mas o sucesso das intervenções abalou as bases governistas, acabando por enfraquecer Hermes da Fonseca. A "política das salvações" apenas substituia o poder de velhas oligarquias por outras, e o projeto original de "moralizar os costumes políticos e reduzir as desigualdades sociais" não se realizou.
Ainda, a política não funcionou em algumas regiões por resistência da população. O caso mais famoso ocorreu no Ceará, onde o padre Cícero Romão Batista, interessado em fazer alianças com fazendeiros poderosos, impediu as ações, colocando o povo contra o governo.