Ribeirão Pires

Hoje, Ribeirão Pires é um tema que gera grande interesse e debate em diversas áreas da sociedade. Durante anos, este tema adquiriu significativa relevância, despertando o interesse de especialistas, acadêmicos, profissionais e do público em geral. A importância de Ribeirão Pires reside no seu impacto em vários aspectos da vida quotidiana, bem como na sua influência na tomada de decisões a nível político, social e económico. Portanto, é essencial compreender a fundo os aspectos que envolvem Ribeirão Pires, suas implicações e seus efeitos a curto e longo prazo. É por isso que neste artigo abordaremos de forma abrangente e objetiva os diferentes aspectos relacionados a Ribeirão Pires, com o objetivo de fornecer uma visão clara e completa deste tema tão relevante hoje.

Estância Turística de Ribeirão Pires
  Município do Brasil  
Vista do Centro de Exposições e História a partir da Avenida Prefeito Valdírio Prisco.
Vista do Centro de Exposições e História a partir da Avenida Prefeito Valdírio Prisco.
Vista do Centro de Exposições e História a partir da Avenida Prefeito Valdírio Prisco.
Símbolos
Bandeira de Estância Turística de Ribeirão Pires
Bandeira
Brasão de armas de Estância Turística de Ribeirão Pires
Brasão de armas
Hino
Gentílico ribeirão-pirense
Localização
Localização da Estância Turística de Ribeirão Pires em São Paulo
Localização da Estância Turística de Ribeirão Pires em São Paulo
Localização da Estância Turística de Ribeirão Pires em São Paulo
Estância Turística de Ribeirão Pires está localizado em: Brasil
Estância Turística de Ribeirão Pires
Localização da Estância Turística de Ribeirão Pires no Brasil
Mapa
Mapa da Estância Turística de Ribeirão Pires
Coordenadas 23° 42' 39" S 46° 24' 46" O
País Brasil
Unidade federativa São Paulo
Região metropolitana São Paulo
Municípios limítrofes Ferraz de Vasconcelos; Suzano; Rio Grande da Serra; Santo André; Mauá
Distância até a capital 35 km
História
Fundação 25 de março de 1714 (310 anos)
Emancipação 1 de janeiro de 1954 (70 anos)
Administração
Prefeito(a) Guto Volpi (PL, 2022 – )
Características geográficas
Área total 99,175 km²
População total (Estimativa IBGE/2021) 125 238 hab.
Densidade 1 262,8 hab./km²
Clima subtropical
Altitude 800 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010) 0,784 alto
PIB (IBGE/2016) R$ 3 021 838,84 mil
PIB per capita (IBGE/2019) R$ 25 497,11
Sítio www.ribeiraopires.sp.gov.br (Prefeitura)
www.camararp.sp.gov.br (Câmara)

Ribeirão Pires é um município do estado de São Paulo, na Região Metropolitana de São Paulo, integrando um grupo de municípios conhecidos como Região do Grande ABC, na Zona Sudeste da Grande São Paulo, em conformidade com a Lei Estadual nº 1.139, de 16 de junho de 2011 e, consequentemente, com o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo (PDUI). A população estimada em 2021 era de 125.238 habitantes e a área é de 99 km², o que resulta numa densidade demográfica de 1262,80 hab./km². O município é formado pela sede e pelos distritos de Jardim Santa Luzia e Ouro Fino Paulista.

Seus municípios limítrofes são Suzano (a nordeste), Rio Grande da Serra (a sudeste e sul), Santo André (a sudoeste) e Mauá (a noroeste). Tornou-se município em 30 de dezembro de 1953, quando foi desmembrada de Santo André. Sua data oficial de emancipação político administrativa foi instituída em 1º de janeiro de 1954 pela Lei Municipal 2.463/1983, sendo comemorado o seu aniversário no dia 19 de março, em homenagem a São José, Padroeiro da Cidade.

História

A cidade de Ribeirão Pires se forma a partir das últimas décadas do século XIX, ainda que alguns documentos do século XVIII façam referências pontuais ao território, na época parte de um bairro de São Paulo, denominado Caguaçú. A expressão Caguaçú, de origem tupi, é polissêmica (possui mais de um sentido), mas, no que se refere a Ribeirão Pires, pode ser traduzida para Mata Grande devido às características naturais de floresta densa e ombrófila que o lugar apresentava na época.

Durante os séculos XVII e XVIII, não se constata indícios significativos de formação urbana, apenas ocupação rural e esparsa. Remanescente dessa época preservou-se a Capela de Nossa Senhora do Pilar, principal testemunho edificado da passagem dos bandeirantes no contexto do Ciclo da Mineração no Brasil.

O núcleo urbano surgirá, de fato, somente no final do século XIX, quando a região de São Bernardo (hoje denominada Grande ABC) passa a se estruturar como subúrbio de São Paulo, fornecendo produtos agrícolas (tijolos, pedras, lenha, carvão etc.) para suprir as necessidades da metrópole, que crescia impulsionada pela economia cafeeira no chamado Ciclo do Café. Atendendo às necessidades dos ricos fazendeiros, é implantada a Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, pela companhia inglesa São Paulo Railway, com o objetivo de escoar a produção do café, que vinha do oeste paulista para o porto de Santos. São Paulo vê chegar às suas terras o capitalismo industrial, a imigração em massa e uma acelerada urbanização. O Núcleo Colonial de Ribeirão Pires é criado em fevereiro de 1887 servindo ao abastecimento da Capital, no contexto da política de imigração do Império Brasileiro, continuada pela República.

A cidade permanece com características de subúrbio rural até a década de 1950, quando o Brasil passa a viver um novo e intenso processo de industrialização ocasionado pelo pós-guerra e as indústrias começam a se espalhar por outras cidades do Grande ABC, num processo conhecido como desconcentração industrial, a qual reestrutura e reconfigura o espaço metropolitano. De subúrbio rural, Ribeirão Pires passa a subúrbio industrial - fato que se consolida na década de 1970 - e cumpre o papel de cidade-dormitório, com grandes áreas desocupadas que se destinam a loteamentos para moradias de baixa renda. A cidade integra-se a essa nova realidade da região metropolitana, tendo a sua ocupação urbana facilitada com sua emancipação em 1954.

A partir de 1955, Ribeirão Pires sofre um intenso processo de urbanização com o surgimento de novos loteamentos, vilas e bairros. Percebe-se também um grande aumento demográfico a partir da década de 1970 e os seus bairros mais afastados começam a ser ocupados sem o devido planejamento urbano. Em novembro de 1976, preocupado com os efeitos da ocupação desordenada, o Estado sanciona a Lei de Proteção aos Mananciais, que freia drasticamente a ocupação territorial da cidade, estabelecendo uma proteção de 100% de seu território.

Etimologia

Brasão de armas da Família Pires
Brasão de armas da Família Pires (detalhe do escudo)

A origem do nome "Ribeirão Pires" não é consensual. Há pelo menos duas linhas de investigação que procuram justificá-la, porém sem êxito:

  • Teoria de Salvador Pires: As primeiras pesquisas históricas sobre Ribeirão Pires, realizadas por Roberto Bottacin (1935-2002), então correspondente d'O Repórter, datam de 19 de março de 1962 e propõem a tese de que a Capela do Pilar teria sido erguida em 1549 (na época com o nome de Ermida de Santo Antônio), por João Ramalho, cumprindo ordens do jesuíta Leonardo Nunes. A partir da construção do templo, o local passaria a ser a vila de Santo André da Borda do Campo. Em 1979, o próprio Bottacin retoma essa tese e acrescenta os escritos de Pedro Taques de Almeida Paes Lemes. O nome de Ribeirão Pires estaria então associado ao português Salvador Pires, uma vez que documentos da época registram sua mudança de São Vicente para a vila de Santo André da Borda do Campo no ano de 1553. Como Bottacin acreditava que esta vila ficava nos atuais limites de Ribeirão Pires, esta seria a prova irrefutável da origem de seu nome.
  • Sua tese, porém, é desmentida pelo trabalho do historiador Marcos Rogério Ribeiro de Carvalho, o qual comprova que as terras de Salvador Pires se situavam na Serra da Cantareira (local de sua sesmaria, com aproximadamente 36Km), "próxima à cachoeira do Jatuhai, Patuaí ou Jatuaí, na região de Sorocaba. Marcos salienta que a sesmaria ficava na primeira volta do Rio Tietê, acima da cachoeira para o rio, abaixo da banda de Araçoiaba". A historiadora Edith Porchat traz relatos de que "Salvador Pires foi possuidor de terras e escravos, ocupando diversos cargos na Câmara (de São Paulo). Foi também procurador do povo da vila de São Paulo e, em 1573, juiz ordinário. Dono de enorme latifúndio nas terras banhadas pelo Tietê, dirigiu numerosos índios catequisados, vindo a morrer em 1592." Pode-se acrescentar que (como o próprio Bottacin informa), Salvador Pires produzia "alqueires de trigo para o dízimo", o que, definitivamente, descarta a localização de suas terras em Ribeirão Pires, pois o microclima serrano, solo argiloso e charcoso da cidade, seriam impróprios para a cultura do trigo. Verifica-se, então, que a tese proposta por Bottacin é inválida, pois nenhum outro estudo situa as terras de Salvador Pires em Ribeirão Pires.
  • Teoria da "Família Pires": A tese da família Pires foi proposta pelo historiador Wanderley dos Santos (1951-1996), em sua monografia Ribeirão Pires, publicada em 19 de março de 1974. Segundo Santos, o então bairro do Caguaçú recebe a família do mestre de campo Antônio Pires de Ávila em 1716 (dois anos depois da construção da Capela do Pilar). Por esta razão, as terras ficaram conhecidas pelo nome de "Ribeirão dos Pires". Em 1992, o próprio Wanderley dos Santos reforma sua tese, afirmando que, na verdade, a sesmaria de Antônio Pires de Ávila ficava no vale dos ribeirões Apiaí, Guarará e Cassaquera (ou seja, em Santo André e Mauá de nossos dias). Santos também comprova que as terras adicionais que o mestre de campo solicitava para suas filhas, em 1716, correspondem ao atual bairro de Baeta Neves, em São Bernardo do Campo. Apesar das ressalvas feitas pelo próprio autor, esta tese acabou se tornando a mais aceita e foi oficializada através do Hino Municipal de Ribeirão Pires, datado de 1988.
  • Revisão das duas teorias: Para o historiador Marcílio Duarte, a teses que procuram explicar a origem do nome de Ribeirão Pires derivam de fabricações oficiais ou de equívocos historiográficos da década de 1970, limitada aos recursos investigativos de seu tempo. Refutando a tese de Roberto Bottacin e a primeira postulação feita por Wanderley dos Santos em 1974 (corrigida em 1992), o autor concorda com a passagem do mestre de campo Antônio Pires de Ávila em terras lindeiras à atual Ribeirão Pires, porém não como fundador de uma vila, mas como litigante de uma sesmaria que pertencia ao coronel Alexandre Barreto de Lima desde 1704, entre Santo André e Mauá, nas proximidades do córrego Cassaquera, que servia de aguada para o seu sítio. Para Duarte, a única vila que Pires de Ávila fundou (e documentou à Coroa) foi a de Pitangui (MG). Em Ribeirão Pires, esse rito obrigatório para o levantamento de vilas não ocorreu, o que descarta, em tese, a sua fundação pelo mencionado mestre de campo. Quanto ao nome do ribeirão, o autor acredita que ele permanecerá incógnito e pode ter se originado fortuitamente de qualquer "Família Pires", não necessariamente da linhagem de Antônio Pires de Ávila, pois o sobrenome já era muito comum na época, com muitos descendentes espalhados em São Paulo.

Fundação

Uma vez que a etimologia de Ribeirão Pires está em aberto, não se pode atribuir ao seu surgimento a figura arquetípica de um fundador. Aliás, não se pode sequer cogitar uma fundação, propriamente, posto que as informações encontradas até o momento são imprecisas. O mais correto seria atribuir o seu aparecimento ao Ciclo do Café ou, mais especificamente, ao advento da ferrovia, que desencadeou o desenvolvimento de um núcleo urbano que viria a se chamar Ribeirão Pires a partir da compra de terras denominadas "Sítio do Ribeirão Pires". Seus nomes ancestrais - Geribatiba e Caguaçú - não guardam relação direta com o nome "Ribeirão Pires" e representam apenas antigos territórios que compreendiam outras localidades que foram desmembradas no decorrer dos séculos devido ao processo histórico de ocupação territorial no Brasil Colônia.

Contudo, as autoridades municipais, na necessidade de fixar um marco temporal e uma data comemorativa, elegeram o dia 25 de março de 1714 como o da fundação de Ribeirão Pires, conforme Lei Municipal 2.446 de 23 de maio de 1983. A data é, na verdade, o dia em que a Capela do Pilar recebeu sua provisão diocesana, não havendo aí uma relação de fato com a fundação de Ribeirão Pires, cujo nome nem sequer existia. Trata-se de uma data de valor meramente simbólico e sugestivo.

Considerando essas premissas básicas, a história de Ribeirão Pires pode ser resumida em três períodos:

Capela de Nossa Senhora do Pilar, erguida em 1714, é o símbolo oficial da fundação de Caguaçú (atual Ribeirão Pires).
Capela de Nossa Senhora do Pilar, erguida em 1714, é o símbolo oficial da fundação de Caguaçú (atual Ribeirão Pires). A torre sineira é um acréscimo de 1809.

Antiguidade - Brasil Colônia

Século XVI

No século XVI, Ribeirão Pires estava inserida em uma grande comunidade tupiniquim chamada Geribatiba, que ficava sob domínio do cacique Caiubi, irmão de Tibiriçá, ambos aliados dos portugueses. Quando eclode a Condeferação dos Tamoios (1554) e a consequente dissidência de Piquerobi (irmão de Caiubi e Tibiriçá), que alia-se aos tupinambá na resistência contra os portugueses, toda a região que corresponde a Guarulhos, Zona Leste e Mogi das Cruzes passa a ser evitada devido aos riscos de ataque, capturas e aprisionamentos. O território sul de Ribeirão Pires, banhado pelo Rio Jurubatuba-Açu (Rio Grande) era um lugar de passagem obrigatória por quem acessava o planalto pela Trilha dos Tupiniquim. Mas suas características naturais de densa e fria floresta úmida, com cerração que chegava a durar 10 horas, o tornavam perigoso ao levantamento de aldeias ou vilas. O fechamento da Trilha dos Tupiniquim, em 1554, a extinção da vila de Santo André da Borda do Campo, em 1560, e o Cerco de Piratininga, em 1562, indicam o receio português e o perigo que representava levantar aldeias em regiões de mata fechada, pois além da proximidade às zonas de guerra, como a Zona Leste, Mogi das Cruzes e São Paulo dos Campos de Piratininga, havia ainda o temor de ser capturado pelos tupinambá, que praticavam a antropofagia, ao passo que os tupiniquim (aliados dos portugueses), já haviam abandonado o hábito devido ao processo de aculturamento com os jesuítas. Morrer devorado por um "silvícola" sem o sacramento da extrema-unção representava, no imaginário católico, uma das mortes mais dolorosas e horripilantes que poderiam receber.

É por esta razão que se descarta a ocupação tupi e portuguesa no território de Ribeirão Pires no contexto da Confederação dos Tamoios (século XVI) até o final do século XVII, onde o risco de morte era evitado a todo custo pelos colonizadores. Somente cem anos depois, quando se afastam por completo as ameaças e temores causados pela Confederação dos Tamoios (que quase dizimou os portugueses), é que se cria o Bairro do Caguaçú e inicia-se, de modo paulatino, a ocupação territorial desta região.

Séculos XVII e XVIII

Segundo o historiador Wanderley dos Santos (1951-1996), "é no século XVIII que surgem as primeiras referências documentais e específicas ao território que hoje forma o atual município de Ribeirão Pires". Nesse contexto do século XVIII, que compreende o Ciclo da Mineração e a Guerra dos Emboabas, a atual Zona Leste de São Paulo passou a se chamar Bairro do Caguaçú, incluindo grande parte do território de Ribeirão Pires. A criação do bairro foi uma iniciativa da elite política de São Paulo, que temia que Mogi das Cruzes avançasse seus domínios sobre as regiões auríferas do Taiaçupeba (até então não se sabia o quão pobre de ouro era esta região). Em 1654, Domingos Leme da Silva é nomeado capitão dos aventureiros da Vila de São Paulo e, 1677, a Câmara Municipal de São Paulo nomeia o capitão-mor Antônio Corrêa de Lemos como seu substituto para governar o bairro - o que incluía abrir estradas reais, controlar o garimpo e recolher o quinto do ouro, entre outras incumbências. Corrêa de Lemos fixa sua residência no bairro e, no ano de 1714, manda edificar a Capela de Nossa Senhora do Pilar como pagamento a uma promessa que fez a Virgem Maria - a qual, segundo sua crença, teria salvado sua vida de uma doença que quase o matou. Anos depois, como consequência da intensificação da corrida pelo ouro e da descoberta de grandes jazidas em Minas Gerais, o Bairro do Caguaçú é abandonado, permanecendo nele apenas algumas famílias pobres. Em 1720, com a criação da Capitania de Minas Gerais, as atenções dos bandeirantes se voltam para outras regiões auríferas como Mato Grosso e Goiás. Em 1735, morre Antônio Corrêa de Lemos, que já não morava mais em Caguaçú, mas em São Paulo. Seus filhos, Antônio, Lourenço e Francisco não se interessam pela Capela do Pilar e Francisco parte para dar assistência nas minas de Cuiabá, segundo informações de Inácio dos Milagres, um escravo alforriado que ficou encarregado da zeladoria do orago.

Em 1716, chega à região de Cassaquera (aquífero próximo à divisa de Mauá com Santo André) a família do sertanista e mestre de campo Antônio Pires de Ávila. Conhecido por ter fundado a vila de Pitangui, em Minas Gerais, Pires de Ávila teve pouca relação com o desenvolvimento da região hoje conhecida como Ribeirão Pires. Alguns historiadores atribuem seu sobrenome Pires ao ribeirão que dá nome ao município, porém essa linha é desacreditada pela falta de comprovação documental. Sua morte em 1737, causada por disputas políticas pelo comando da Câmara Municipal de São Paulo, comprovam que sua vida sempre esteve ligada ao Bairro da Penha de França (reduto dos Pires) e não ao Bairro do Caguaçú.

Transformações, supressões e acréscimos territoriais

Em 22 de abril de 1745, por determinação de Dom João V, a administração territorial da Capitania de São Paulo passa a ser incumbência da Igreja, que institui o Bispado de São Paulo. Assim, o Bairro do Caguaçú é anexado à Freguesia da Sé, que realiza, em 1748, o seu primeiro censo populacional. Em 1818, o bairro incorpora-se à Freguesia do Brás e passa a ser denominado de Bairro do Pilar (abrangendo também a atual cidade de Mauá). Em 1831, passa à jurisdição da Freguesia de São Bernardo - embrião do atual Grande ABC. Em 1867, a região de Iupeba, hoje conhecida como Ouro Fino Paulista, é incorporada ao território da futura Ribeirão Pires, cujo mapa é formado pela incorporação e supressão de diferentes territórios:

QUADRO HISTÓRICO DA FORMAÇÃO TERRITORIAL DE RIBEIRÃO PIRES
Período Nome Tipo Localização Histórico
Século XVI Geribatiba / Jurubatuba Aldeia tupi Sudoeste Geribatiba (ou Jurubatuba) foi o nome da antiga tekohá tupiniquim. Era uma comunidade planaltina chefiada por Caiubi, irmão de Tibiriçá, e datada do século XVI. Ocupava uma vasta área entre o Rio Jurubatuba e o Tietê. A comunidade ficou com esse nome até a ocupação portuguesa instituir por completo o sistema de sesmarias e fatiar todo o território, dando origem às primeiras vilas cristãs.
Século XVII Caguaçú Bairro de São Paulo Noroeste A primeira menção ao nome Caguaçú data de 1677. O vasto bairro surge das sobras de Ururai, nome da antiga tekohá de Piquerobi, morto na Confederação dos Tamoios. No contexto do ciclo do ouro, a criação do bairro foi uma forma de marcar a presença da Vila de São Paulo na região aurífera do Taiaçupeba, ante a expansão territorial de Mogi das Cruzes. O bairro passa a se chamar Pilar em 1831 com a anexação do antigo Bairro do Caguaçú à Freguesia do Brás.
Século XIX Sítio do Ribeirão Pires Sítio Centro Surge nas primeiras décadas do século XIX e pertencia a Feliciano José Rodrigues, possivelmente um sesmeiro. Após passar por vários proprietários, é finalmente comprado em 1861 pela São Paulo Railway. Ali, a ferrovia inaugura uma parada de trem em 1885, com o nome Estação do Ribeirão Pires, que passou a designar o futuro município.
Século XIX Iupeba (Ouro Fino Paulista) Fazenda Nordeste Em 1867, as fazendas do latifundiário João José Barbosa Ortiz são anexadas à Freguesia de São Bernardo, no que corresponde hoje a Ribeirão Pires. O nome Iupeba, do tupi, remonta à ocupação dos povos originários e permanece com esta denominação até a aprovação da Lei Estadual n° 9.887 de 31 de outubro de 1967, que a altera para Ouro Fino Paulista.
Século XIX Pilar, Rio Grande e Alto da Serra Vilas urbanas Sul e sudeste Em 1896, a vila de Ribeirão Pires é elevada a foral de Distrito de Paz e passa a ser a sede administrativa do Alto da Serra (Paranapiacaba), Pilar (Mauá) e Rio Grande (Rio Grande da Serra). Em 1907, Alto da Serra separa-se de Ribeirão Pires, tornando-se Distrito de Paz de Paranapiacaba. Em 1934, Mauá separa-se de Ribeirão Pires, tornando-se o Distrito de Paz de Mauá. Em 1964, o distrito de Icatuaçu (antigo Rio Grande) separa-se de Ribeirão Pires, tornando-se o município de Rio Grande da Serra.

Período Moderno - Ciclo do Café

Planta do Sítio do Ribeirão Pires datada de 1898 - reprodução da original cedida por Raul Maciotta. Digitalizada em 24/02/2016 por Marcílio Duarte

Nesta época, o território que corresponde ao Centro de Ribeirão Pires se chamava "Sítio do Ribeirão Pires". Era um lugar abandonado, com terras devolutas, esparsa ocupação e presença de posseiros. Em junho de 1861, a São Paulo Railway compra as terras do sítio, que pertenceram inicialmente a Feliciano José Rodrigues e foram vendidas a vários proprietários, sendo o último Antônio José de Moraes. A companhia adquire as terras para construir a passagem dos trilhos da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí no trecho correspondente a Ribeirão Pires e dar escoamento à produção das fazendas cafeeiras do Vale do Paraíba. Em 1º março de 1885 é inaugurada a primeira estação de Ribeirão Pires, que consistia em uma pequena parada demolida anos depois. Com a inauguração da parada, abriu-se caminho para a fundação do Núcleo Colonial, em fevereiro de 1887. Em 1888, começam a chegar os primeiros imigrantes italianos vindos do Núcleo Colonial de São Bernardo e o desenvolvimento da pequena vila começa a se acentuar. Em 1895, iniciam-se as obras da Estação Ribeirão Pires, que viria a ser inaugurada somente em 1900. Em 1896, Ribeirão Pires é elevada a Distrito de Paz de São Bernardo, tornando-se a sede da microrregião de Alto da Serra (Paranapiacaba), Campo Grande, Pilar (Mauá) e Rio Grande (Rio Grande da Serra).

Período contemporâneo - 1955 aos dias atuais

A emancipação de Ribeirão Pires é um processo que decorre das transformações territoriais da região hoje denominada Grande ABC. Esse processo começa em 1907, quando Ribeirão Pires perde seus domínios territoriais sobre a região do Alto da Serra, elevada a Distrito de Paz com o nome de Paranapiacaba. Junto com o Alto da Serra, saem de seu domínio as estações de Rio Grande (hoje Rio Grande da Serra) e Campo Grande. Em outubro de 1934, Ribeirão Pires perde a Estação do Pilar (atual estação de Mauá). Em novembro de 1938, o município de São Bernardo passa a se chamar Santo André e é fundado, ao mesmo tempo, o município de São Bernardo do Campo. Em janeiro de 1939, Ribeirão Pires passa a ser distrito do município de Santo André. Uma década depois, é fundada a SARP (Sociedade Amigos de Ribeirão Pires), que nos anos seguintes liderará o movimento pró-emancipação da cidade. O movimento cresce e se organiza de tal modo que em 30 de abril de 1953 é entregue à Assembleia Legislativa uma representação que reivindica a elevação de Ribeirão Pires a município. Em 31 de dezembro do mesmo ano, com cerca de 15 mil habitantes, o distrito emancipa-se de Santo André, sendo instalado em 1º de janeiro de 1954. O dia 19 de março (Dia de São José - padroeiro da cidade) é escolhido para comemorar a sua emancipação. Em dezembro de 1963 é a vez do distrito de Icatuaçu se desmembrar de Ribeirão Pires. Com a emancipação, começam a surgir os primeiros equipamentos públicos mais representativos de uma cidade: o Ginásio Estadual Dr. Felício Laurito é fundado em fevereiro de 1957. Em dezembro de 1963, a cidade é elevada a Comarca (o que lhe permite ter um Juiz de Direito na cidade). A comarca, no entanto, só começa a operar efetivamente a partir de 1967 após tramitação burocrática.

Geografia

Gráfico climático para Ribeirão Pires
JFMAMJJASOND
 
 
278
 
27
17
 
 
252
 
27
17
 
 
228
 
27
17
 
 
155
 
25
15
 
 
114
 
22
12
 
 
85
 
21
11
 
 
87
 
20
11
 
 
65
 
22
12
 
 
143
 
24
13
 
 
151
 
25
15
 
 
159
 
26
16
 
 
234
 
26
17
Temperaturas em °CPrecipitações em mm

Fonte: Tempo Agora

Ribeirão Pires situa-se a uma altitude média de 800 metros. O clima do município, como em toda a Região Metropolitana de SP, é o subtropical. Verão pouco quente e chuvoso, e Inverno ameno e de poucas chuvas, embora a umidade do oceano muitas vezes forma a típica neblina nas tardes de inverno, deixando o ar úmido e provocando garoa. A média de temperatura anual gira em torno dos 18 °C, sendo o mês mais frio julho (Média de 15 °C) e o mais quente fevereiro (Média de 22 °C). O índice pluviométrico anual fica em torno de 1.400 mm.

Hidrografia

O município é cortado pelo Ribeirão Grande, que nasce no Pilar Velho e desce pela atual Av. Prefeito Valdírio Prisco até fazer barra na Represa Billings. O Ribeirão Pires, que deu origem ao nome do município, passa atrás de uma colina chamada "Morro Santo Antônio". Além disso, a cidade possui uma grande quantidade de nascentes, que sustentam o comércio de água, uma das grandes atividades econômicas do município. A cidade é banhada pelos rios Guaió e Taiaçupeba e pela Represa Billings, além dos dois ribeirões citados.

Diferença entre o "Ribeirão Pires" e o "Ribeirão Grande"

Sugestionados pela classe política, os moradores da cidade se acostumaram a chamar o "Ribeirão Grande" de "Rio Ribeirão Pires". O termo aparece pela primeira vez em 1957, mas além de incorreto (associando "rio" a "ribeirão"), é historicamente inexato. Os mapas do plano piloto da cidade, datados do final do século XIX e preservados no Arquivo Público do Estado de São Paulo e no Museu da Imigração do Estado de São Paulo apontam que o Ribeirão Grande nasce no Pilar Velho. Já o "Ribeirão Pires" aparece na "Planta do Sítio do Ribeirão Pires" (datada de 1898), uma vez que banhava as terras de Claudino Pinto de Oliveira (Major Cardim). Pela planta, comprova-se que o "Ribeirão Pires" banha a região noroeste do município, ou seja, atrás do Morro Santo Antônio, em paralelo à Avenida Rotary (na época inexistente). Outra informação que corrobora o nome do "Ribeirão Grande" é o relatório de obras da São Paulo Railway. Em 1867, ele informava que os taludes dos aterros adjacentes à ponte haviam sido convenientemente revestidos de pedra sobre o Ribeirão Grande. Trata-se da ponte ferroviária (até hoje preservada) sobre o Ribeirão Grande na altura da Rua Capitão José Gallo.

Ribeirão Pires Ribeirão Grande
Ribeirão Pires (aquífero), visto a partir da Avenida Rotary.
Foto do Ribeirão Grande (2004), banhando o Centro de Ribeirão Pires.
Ribeirão Pires: é um pequeno aquífero, porém é o que dá nome à cidade. Banha a região noroeste, com nascente próxima à divisa com Mauá, compreendendo a região das vilas Bocaina, Sueli e Belmiro. Corre em paralelo à Avenida Rotary e em transversal ao Rodoanel Governador Mario Covas Junior, passando por trás do Morro Santo Antônio e desaguando no Ribeirão Grande. Ribeirão Grande (antigo Iguaçu): é o maior e mais visível aquífero da cidade (por esta razão é confundido com o Ribeirão Pires). O Ribeirão Grande corta vários bairros, incluindo toda a região central (trecho canalizado) e a Avenida Pref. Valdírio Prisco (antiga Brasil). Tem nascente no Pilar Velho.
Nascente: Bocaina (Parque Aliança) Nascente: Pilar Velho
Foz: Ribeirão Grande (pela margem direita) Foz: Represa Billings (Braço Rio Grande/Jurubatuba)

Demografia

População

Crescimento populacional
Ano População Total
195819 744
196021 2057,4%
197029 04837,0%
198056 53094,6%
199185 08550,5%
199697 55014,7%
2000104 5087,1%
2010113 0688,2%
2022115 5592,2%
Fontes:
Censos Demográficos IBGE e Estimativas Fundação SEADE

Dados demográficos

Censo 2000 Censo 2022
População total 104.508 População total 115.559
Área territorial 107Km2 Área territorial 98,972Km2
Densidade demográfica 1.053,51 Densidade demográfica 1.167,59
Mortalidade infantil 18,38 Mortalidade infantil 8,72
Expectativa de vida 69,93 Expectativa de vida
Taxa de fecundidade 2,00 Taxa de fecundidade
Taxa de alfabetização 94,55% Taxa de alfabetização 97,4%
IDH-M 0,784
IDH-M Renda 0,757 IDH-M Renda
IDM-M Longevidade 0,749 IDM-M Longevidade
IDM-M Educação 0,915 IDM-M Educação

Economia

Turismo

Ver artigo principal: Estância turística (São Paulo)

Ribeirão Pires é um município turístico desde 1998. Sua luta para se tornar estância turística tem origem em 1959, quando a cidade se consolida como destino de veraneio de santistas e paulistanos. Em 1985, após vários investimentos e criação de pontos turísticos, tornou-se Município de Interesse Turístico (MIT), até que, em dezembro de 1998, alcança o sonhado título de Estância Turística. Rica em atrativos culturais, recursos hídricos e paisagens naturais, a cidade é hoje a única da Região Metropolitana de São Paulo a ostentar esse título e está entre os 29 municípios paulistas considerados Estâncias Turísticas pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto ao seu nome o título de Estância Turística, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.

Pontos turísticos oficiais

  • 1971 - Capela de Nossa Senhora do Pilar
  • 1974 - Mirante Santo Antônio
  • 1975 - Parque Municipal "Milton Marinho de Moraes" (Parque Oriental)
  • 1976 - Mirante de São José
  • 1981 - Pedra do Elefante
  • 1987 - Parque Pérola da Serra "Prof. Luiz Carlos Grecco"
  • 1987 - Gruta da Quarta Divisão
  • 2008 - Vila do Doce (Complexo Gastronômico Vila do Doce)
  • 2015 - Centro de Exposições e História Ricardo Nardelli (CHL - Centro Histórico e Literário)

Cultura

Patrimônio cultural

Ribeirão Pires possui um importante acervo arquitetônico, do qual três são reconhecidos como patrimônio cultural do Estado de São Paulo, pelo Condephaat, e quatro (considerando o tombamento ex-officio da Capela do Pilar), como patrimônio cultural do Município:

Imagem Nome Nível
Tombada em 24 de abril de 1975
Capela de Nossa Senhora do Pilar: Tombada pelo Condephaat em 24 de abril de 1975. Mais informações no artigo Capela do Pilar. Em 2018 foi tombada, em caráter de ofício, através do Decreto Municipal nº 6.827, de 05 de junho de 2018, pelo CONDEP - Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Cultural e Natural, com estudos técnicos do CATP - Centro de Apoio Técnico ao Patrimônio de Ribeirão Pires. Estadual/ Municipal
Tombada em 18 de outubro de 2011
Conjunto Ferroviário de Ribeirão Pires: Tombado pelo Condephaat em 18 de outubro de 2011, registrado no Livro do Tombo Histórico sob inscrição nº 389, p. 112/113, 11/10/2012. Foi tombado pelo CONDEPHAAT, com estudos da UPPH - Unidade de Preservação do Patrimônio Histórico. Estadual
Tombada em 26 de fevereiro de 2018
Moinho de Trigo Fratelli Maciotta (Fábrica de Sal): Tombado pelo Condephaat em 26 de fevereiro de 2018 (Resolução SC-15/2018). Os irmãos compraram as terras do Major Claudino Pinto de Oliveira, o Major ‘Cardim’, e edificaram próximo à ferrovia o Molino Di Semole Fratelli Maciotta e C., que funcionava com a tecnologia de moagem por cilindros – a mais avançada na época. Estudos indicam que o ‘Moinho de Ribeirão Pires’ é mais antigo que o Moinho Central, da família Matarazzo (1900). Foi tombada pelo CONDEPHAAT, com estudos preliminares do CATP - Centro de Apoio Técnico ao Patrimônio de Ribeirão Pires, datados de agosto de 2015. A instrução técnica foi complementada por estudos adicionais da UPPH - Unidade de Preservação do Patrimônio Histórico. Estadual
Casa de Herbert Richers: Concluída em 1957 pelo produtor de cinema Herbert Richers, a casa foi inicialmente pensada para moradia de seus pais, Guilherme Richers e Maria Luísa Wulfes. Em 1968 e 1969, foram gravadas tomadas para dois filmes: Papai Trapalhão e Golias contra o homem das bolinhas, respectivamente. Foi tombada pelo CONDEP - Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Cultural e Natural, com estudos técnicos do CATP - Centro de Apoio Técnico ao Patrimônio de Ribeirão Pires e homologada pelo Decreto Municipal 6.770, de 20 de outubro de 2017. Municipal
Tombado em 19 de janeiro de 2018
Bar da Estação: O Bar da Estação de Ribeirão Pires é um dos últimos exemplares arquitetônicos de "bar de gare" da antiga Estrada de Ferro Santos a Jundiaí (EFSJ). Elemento obrigatório nas estações de metrópole e subúrbio, foi construído no começo dos anos 1930 pelo italiano Jacyntho Gasperini, imigrante de Trento, que chegou a ter fábrica de cerveja no Brasil. Foi tombado pelo CONDEP - Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Cultural e Natural, com estudos técnicos do CATP - Centro de Apoio Técnico ao Patrimônio de Ribeirão Pires e homologado pelo Decreto Municipal 6.796, de 19 de janeiro de 2018. Municipal
Tombado em 05 de agosto de 2019
Sítio Boa Sorte: O Sítio Boa Sorte foi o nome da casa de campo do poeta, escritor e idealizador do modernismono Brasil, Oswald de Andrade. Adquirida por volta de 1949, o escritor morou nele durante sua última fase literária, ao lado de sua última esposa Maria Antonieta D'Alkmin e de seus filhos Marília de Andrade e Paulo Marcos de Andrade. O tombamento foi realizado pelo CONDEP - Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Cultural e Natural, com estudos técnicos do CATP - Centro de Apoio Técnico ao Patrimônio de Ribeirão Pires e homologado pelo Decreto Municipal 6.929, de 05 de agosto de 2019. Municipal

Espaços e equipamentos culturais

  • 1972 - Biblioteca Municipal Olavo Bilac (em reforma desde 2021)
  • 1995 - Teatro Vereador João Netto (desativado em 2005)
  • 1996 - Centro Educacional, Cultural e de Esportes Ayrton Senna da Silva
  • 1996 - Teatro Municipal Euclides Menato
  • 2004 - Centro Cultural e Educacional Ibrahim Alves Lima (desativado em 2009)
  • 2015 - Centro de Exposições e História Ricardo Nardelli (desativado em 2023)
  • 2016 - Anfiteatro Municipal Arquimedes Ribeiro
  • 2021 - Escola Municipal de Artes (EMARP)
  • 2023 - Centro Histórico e Literário Ricardo Nardelli

Museus e espaços de memória

  • 1983 - Museu Histórico Municipal Família Pires
  • 1985 - Pinacoteca Municipal Guilherme de Carvalho Dias
  • 2015 - Museu Aberto de Arte Contemporânea (MAAC)
  • 2017 - Centro de Documentação Histórica (CDH)

Principais festas oficiais

  • Festa de Santo Antônio (desde 1976): Evento de cunho religioso, é realizado com apoio da Prefeitura desde junho de 1976 (quase três anos após a desapropriação do morro e da capela). É uma festa típica do período junino, em razão do dia 13 de junho, quando se celebra, no calendário católico, a devoção ao santo com a tradicional Missa do Pão Bento. A festa já teve quadrilhas juninas, mas perdeu essa característica e hoje é composta de eventos culturais, shows sertanejos, gastronomia junina e atividades litúrgicas. O ponto forte da festa é o aspecto religioso, além do inverno, do ambiente familiar e da vista da cidade do alto do morro.
  • Festa de Nossa Senhora do Pilar (desde 1978): Evento de cunho religioso criado em 1936 apenas como romaria em dedicação à Virgem do Pilar. Em 1978, a prefeitura oficializou a festa e passou a dar apoio nos preparativos, como luz, som, contratação de artistas para shows etc. O aspecto litúrgico (missa, missa campal, romaria etc) fica a encargo da Paróquia Santa Luzia, proprietária e administradora da capela. O apoio da prefeitura foi fundamental para o evento se tornar um dos mais tradicionais do Estado, realizando-se ininterruptamente a cada ano no final do mês de abril e começo de maio - coincidindo com as comemorações do 1º de Maio (Dia do Trabalho). Celebrada no adro da Capela do Pilar (a programação litúrgica realiza-se no interior da capela), a festa se assemelha a uma grande quermesse, com atrações folclóricas, música popular, gastronomia e exposição de artesanato.
  • Festival do Chocolate (desde 2005): Evento de caráter gastronômico realizado desde 2005, já foi considerado o quinto maior festival do gênero no estado de São Paulo. No festival, encontra-se uma grande variedade de chalés que comercializam chocolates e salgados. O atrativo principal são shows com cantores de apelo nacional. Em 2013 e 2016 não foram realizadas as respectivas edições, sob alegação oficial de falta de recursos financeiros.
  • Festival do Cambuci (desde 2014): Realizado desde 2014 com apoio da Prefeitura de Ribeirão Pires em parceria com a Rota do Cambuci (criada em 2009), o evento tem como foco principal a exploração gastronômico e cultural do cambuci, uma espécie nativa da Mata Atlântica. A edição de 2016 contou com 4 mil visitantes e parceria do Consórcio Intermunicipal Grande ABC e Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC.
  • Festa de Corpus Christi (desde 2017): Evento de cunho religioso e católico, realizado após o domingo da Santíssima Trindade, onde relembra a quinta-feira santa em que Jesus criou a consagração da eucaristia. Consiste de uma procissão que remonta a jornada do povo de Deus até a Terra Prometida (Canaã). Após a procissão, os fiéis se alimentam do próprio corpo de Jesus Cristo, representado na hóstia. É realizado na cidade desde 1969, quando o fiel Maurício Martins Migliani decidiu decorar as ruas Major Cardim e Emma Mortari, tal como era feito na Vila de Santa Isabel, na capital. A partir daí, os tapetes se expandiram para outras ruas e a tradição se consolidou. Em 2017, tornou-se um evento oficial do calendário do município de Ribeirão Pires, conforme a Lei Municipal 6.212/2017.

Religião

  • Catolicismo: A maior parte da população de Ribeirão Pires se declara católica, de acordo com o mais recente censo. A paróquia de São José, erigida em 1911, conhecida como Igreja da Matriz, situada no centro da cidade é a principal igreja do município, que conta também com outras paróquias, como a Paróquia de Sant'Anna, que coordena outras capelas, Capela Sagrado Coração de Jesus (uma das mais novas e maiores capelas da cidade), Capela São Francisco de Assis, Capela Santa Rita de Cássia e Capela São Judas Tadeu (capela particular da fábrica de móveis Bartira). Entre outras paróquias em destaque com festividades temos a Igreja de Santo Antônio e a Igreja do Pilar, onde todos os anos se realiza a mais importante festa oficial do município, a festa do Pilar.
  • Outras religiões: O município conta também com adeptos de muitas outras religiões como a anglicana, candomblé, espiritismo, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mórmon), pentecostal, neopentecostal, Testemunhas de Jeová e umbanda. É inclusive, sede de grandes encontros religiosos como o das Testemunhas de Jeová que construíram o primeiro Salão de Assembleias do Brasil na década de 70 no bairro da Vila Nova Suíça.

Desenvolvimento Urbano

Transporte coletivo

Como quase todas as cidades que fazem parte da Região Metropolitana de São Paulo, o município tem seus limites conturbados (formam uma área urbana contínua), o que faz com que a maioria de seus habitantes trabalhe em cidades vizinhas, especialmente as do ABC Paulista. Esta característica fez com que o município desenvolvesse um sistema de transportes coletivos diferenciado, com picos de utilização na parte da noite e do começo do dia, que indiretamente incorpora inclusive as redes (intermunicipais) de trens da CPTM e de ônibus da EMTU.

Sendo assim, podemos dizer que o sistema de transporte coletivo de Ribeirão Pires é formado por:

  • Ônibus Municipais (operados por uma empresa particular - Suzantur Ribeirão Pires) e com pontos centralizados no Terminal Rodoviário de Ribeirão Pires (TERRP). Esta centralização levou à implantação do sistema de integração no qual os usuários podem trocar de ônibus para seguir viagem. O TEERP também recebe ônibus intermunicipais e interestaduais que servem algumas regiões de São Paulo como os Litorais Norte e Sul e o Vale do Paraíba.
  • Ônibus Intermunicipais (operados por uma empresa particular - Next Mobilidade) - Gerenciadas pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), órgão do governo do estado de São Paulo e que ligam Ribeirão Pires a diversos municípios da Grande São Paulo e a várias regiões da capital paulista.

O TEERP também recebe ônibus interestaduais que servem algumas regiões de São Paulo como os Litorais Norte e Sul e o Vale do Paraíba

Transporte ferroviário de subúrbio

Trem da série 2500 da CPTM.

Trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) que servem à Turquesa - Brás - Rio Grande da Serra", em que há integrações gratuitas com as seguintes linhas:

Ainda há possibilidade de integrações gratuitas com as seguintes Linhas do Metrô de São Paulo:

Na Estação Prefeito Celso Daniel - Santo André é possível fazer a integração (tarifada) com o Corredor Metropolitano de Trólebus da Next Mobilidade, com destino a Diadema, Ferrazópolis (São Bernardo do Campo) ou São Mateus (Distrito de São Paulo).

Mobilidade

Rodovias

  • SP-31 - Rodovia Índio Tibiriçá
  • SP-43 - Estrada de Taiaçupeba/ Estrada da Quinta Divisão
  • SP-122 - Rodovia Dep. Antonio Adib Chammas
  • Rodoanel Mário Covas (A rodovia atravessa Ribeirão Pires, porém, sem acesso direto ao município.)

Saúde

A Rede pública de sáude é composta pelas UBS - Unidades Básicas de Saúde, USF - Unidades de Saúde da Família, a UPA Santa Luzia - Unidade de Pronto Atendimento 24 horas que atende os casos de emergência como pronto atendimento e algumas especialidades médicas e o Hospital e Maternidade São Lucas que é mantido pela prefeitura, recebe os casos de internação e mantém suas atividades como maternidade. Quanto à rede particular de atendimento médico, além de várias clínicas, há o Hospital e Maternidade Ribeirão Pires, com diversas especialidades realiza exames complexos, com clínicas de especialidades, maternidade e pronto socorro.

Comunicações

Telefonia

A cidade foi atendida pela Companhia Telefônica da Borda do Campo (CTBC) até 1998, quando esta empresa foi privatizada e vendida juntamente com a Telecomunicações de São Paulo (TELESP) para a Telefônica, sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo para suas operações de telefonia fixa.

Imprensa

Ribeirão Pires possui vários jornais que circulam localmente com notícias do município e, eventualmente, de Mauá e Rio Grande da Serra. Os principais veículos, em ordem cronológica de fundação, são:

Ano de fundação Veículo Editor Situação atual
Jornais
1920 O Boatinho Oirevas Inafts Encerrado
1956 A Voz de Ribeirão Pires Geraldo Antão Piedade Encerrado
1984 A Voz de Ribeirão Pires Fausto Piedade Encerrado
1968 A Imprensa Noêmia Giachello Encerrado
1989 Folha Gemecê de Menezes Ativo
1993 A Cidade de Ribeirão Pires Frederico Lohmann Encerrado
2003 Mais Notícias Antonio Carlos Carvalho (Gazeta) Ativo
2008 A Voz de Ribeirão Pires Marcelo Marques Encerrado
2011 Acontece RP Thiago Quirino Encerrado
2013 Tribuna Acontece Marcio Prado / Thiago Quirino Encerrado
2014 A Voz de Ribeirão Pires Samuel Boss Encerrado
2014 Diário de Ribeirão Pires Rafael Ventura Ativo
Revistas
2007 Contemporânea Ricardo Silveira Encerrada
2010 Aqui! Marcio Marques Encerrada
2010 Mais Conteúdo Antonio Carlos Carvalho (Gazeta) Encerrada
2017 Pilares Caio Cesar Perez Encerrada
2018 Atual Cassiano Filho Ativa

Esportes

Ribeirão Pires Futebol Clube (RPFC)

Escudo oficial do Ribeirão Pires Futebol Clube, fundado em 1911

O Ribeirão Pires Futebol Clube foi fundado com uma diretoria composta por sete membros, incluindo o presidente José Laurito. As despesas iniciais do clube incluíam uma bola de futebol, caibros para as traves e 14 garrafas de cerveja. O primeiro uniforme do time era uma camisa branca com uma faixa preta, calções e gorros brancos. O clube cresceu ao longo dos anos, com a construção de sua primeira sede social própria em 1940 e a compra de uma área de 30 mil metros quadrados para a construção da praça de esportes em 1947. Na década de 50, foi iniciada a construção do Estádio Felício Laurito, inaugurado em 1956. A partir de 1960, várias outras obras foram iniciadas, incluindo a primeira piscina e a futura sede social. O RPFC é hoje o mais antigo clube em atividade no ABC.


Clube Atlético Desportivo Ribeirão Pires

Escudo oficial da equipe profissional Ribeirãopirense

Em 5 de Fevereiro de 2020, o Clube Atlético Desportivo Ribeirão Pires anunciou a mudança de sua sede, agora em Ribeirão Pires, o clube recebeu a concessão do então chamado 'Centro Esportivo Vereador Valentino Redivo', a matéria foi encaminhada a câmara pelo próprio prefeito Guto Volpi e aprovada de forma unanime com apenas uma abstenção. O clube comemorou e anunciou o inicio das atividades para o ano de 2024 e alguns dos primeiros patrocinadores confirmados. Os contratempos em meio a pandemia de Covid-19 adiaram e impediram as peneiras do clube e causaram o cancelamento do já planejado campeonato paulista das categorias de base em 2020, por parte da Federação Paulista de Futebol . Arregaçando as mangas na ocasião, o clube se ocupou em participar de ações junto a cidade, foram arrecadações para os moradores que se encontravam em condições de necessidades .

O 'CADRP' tem como meta participar do desenvolvimento e evolução da cidade em setores como o turismo e lazer, gerando empregos para a população local além do entretenimento dos munícipes. O Clube já investiu R$ 1 Milhão de reais na adequação do novo Estádio de Ribeirão Pires, com a construção de arquibancadas, banheiros, rampas e todo o necessário que um estádio necessita para sediar jogos oficiais

Política Municipal

Emancipada em 30 de dezembro de 1953 e instalada em 1º de janeiro de 1954, a cidade de Ribeirão Pires realizou a primeira eleição municipal em 03 de outubro do mesmo ano. Concorreram ao cargo Arthur Gonçalves de Souza Júnior (então vereador em Santo André) e Euclides Menato. Venceu o primeiro, com margem pequena de vantagem. Na época, o eleitor podia votar separadamente no prefeito e vice-prefeito. Para este cargo, venceu Lucas Ângelo Arnoni. No dia 1º de janeiro de 1955, a cidade passou a ser efetivamente governada de forma autônoma.

Prefeitos de Ribeirão Pires

Relações internacionais

As cidades-irmãs de Ribeirão Pires estão regulamentadas por lei, conforme relação abaixo.

  • Japão Hissarayashi, Japão: Lei Municipal nº 4.130, de 15 de dezembro de 1997
  • Japão Ikaruga, Japão: Lei Municipal n.º 6.277, de 06 de agosto de 2018
  • Ucrânia Chechelnyk, Ucrânia: Lei Municipal n.º 6.906, de 26 de outubro de 2023

Ver também

Referências

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