Streptococcus agalactiae

Neste artigo exploraremos o impacto de Streptococcus agalactiae em diferentes aspectos da vida cotidiana. Da sua influência na economia à sua relevância na esfera cultural, Streptococcus agalactiae deixou uma marca significativa na sociedade contemporânea. Através de uma análise aprofundada, examinaremos como Streptococcus agalactiae moldou a dinâmica social e criou novas oportunidades e desafios. Desde o seu surgimento, Streptococcus agalactiae despertou grande interesse e gerou debates apaixonados, tornando crucial compreender a sua importância e significado no mundo de hoje. Através de uma visão holística, este artigo busca lançar luz sobre as diversas facetas de Streptococcus agalactiae e sua influência em diferentes esferas da vida humana.

Streptococcus agalactiae

Classificação científica
Reino: Bacteria
Filo: Firmicutes
Classe: Bacilli
Ordem: Lactobacillales
Família: Streptococcaceae
Género: Streptococcus
Espécie: S. agalactiae
Nome binomial
Streptococcus agalactiae
( Lehmann & Neumann 1896)

Streptococcus agalactiae são estreptococos do grupo B e como características morfológicas apresentam as mesmas comuns ao gênero Streptococcus. É um cocos Gram-positivo, anaeróbio facultativo. Podem colonizar o trato genital feminino e são a principal fonte de infecção neonatal durante a gravidez e pós-parto, associada a taxas de mortalidade críticas em partos prematuros.

Fatores de virulência

  • Polissacarídeo capsular
  • Ácido lipoteicóico
  • Proteínas de superfície
  • Hemolisina
  • Enzimas
  • Proteases, nucleases e hialuronidases
  • Fator CAMP
  • Nucleotideos

Fator CAMP

O Fator CAMP é considerado como fator de virulência devido a sua capacidade de se ligar a imunoglobulinas G e M, via fração Fc.Por outro lado, a detecção da produção do fator CAMP é de auxílio significativo na identificação de S. agalactiae.

Deve-se analisar em cultura realizada concomitante ao Staphylococcus aureus (de forma perpendicular) a formação de uma "seta" ou área de maior intensidade da Beta hemólise no local de interseção das amostras.

Doenças

  • Endometrite
  • Choque séptico
  • Febre Puerperal
  • Infecções no recém nascido, adquirida no útero / septicemia e meningite.
  • Infecções tardias depois que o recém-nascido sai do hospital.

Diagnóstico Laboratorial

Gram Positivo disposto em pares e/ou cadeias; Catalase negativa Oxidase Negativa Presença de Beta Hemólise Ação do Fator CAMP e Antibiograma com identificação de resistência a Bacitracina.

Tratamento

  • Penicilina (dose 12x maior que para S. pyogenes); penicilina + gentamicina ou outro aminoglicosídeo.

Prevenção

Obstetras tem usado administração parenteral de ampicilina intra-partum para prevenção quando suspeita-se da possibilidade de infecção. Estudos sobre vacinas em andamento.

Fasceíte necrotizante (raro)

Apesar de ser uma bactéria pouco virulenta normalmente, existem alguns casos (raros) de fasceíte necrosante de tecidos moles onde o Streptococcus agalactiae é isolado, quase sempre em pacientes imunocomprometidos (geralmente por diabetes mellitus 2). Inicialmente confunde-se os sinais como uma celulite, mas deve-se ter em atenção que a fasceíte necrotizante progride rapidamente, podendo levar a amputações, choque séptico ou mesmo morte.

Recomenda-se antibioterapia e debridamento o mais precocemente possível, tendo em atenção à área afectada, fazendo frequentemente a sua limpeza e drenagem, podendo mesmo ser necessário colocar enxertos no local do debridamento.

Referências