No artigo de hoje exploraremos Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 1990, um tópico que tem chamado a atenção de pessoas de todas as idades e culturas. Do impacto na sociedade às implicações no campo científico, Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 1990 tem gerado debates, pesquisas e reflexões profundas. Ao longo da história, Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 1990 desempenhou um papel crucial no desenvolvimento humano, influenciando tudo, desde as relações interpessoais até aos avanços tecnológicos. Neste artigo iremos mergulhar nas diversas facetas de Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 1990, analisando sua relevância atual e sua projeção no futuro. Prepare-se para descobrir tudo o que há para saber sobre Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 1990!
A Temporada de Fórmula 1 de 1990 foi a 41.ª realizada pela FIA, decorrendo entre 11 de março e 4 de novembro de 1990, com dezesseis corridas.
Teve como campeão, o brasileiro Ayrton Senna da equipe McLaren, sendo vice-campeão o francês Alain Prost da Ferrari.
Pilotos e equipes
Trocas de pilotos
- Ferrari: Para 1990, a Scuderia contratou Alain Prost, desgastado na McLaren mesmo após o tricampeonato. O francês teve o inglês Nigel Mansell, na Ferrari desde 1989, como seu novo companheiro de time.
- Tyrrell: Jean Alesi disputaria sua primeira temporada completa pela Tyrrell, pela qual havia estreado no ano anterior. Satoru Nakajima, vindo da Lotus, pilotaria o carro #3.
- Williams: Riccardo Patrese é mantido na equipe, além do belga Thierry Boutsen.
- Brabham: Por 10 corridas, o suíço Gregor Foitek formou dupla com o italiano Stefano Modena, mas acabou perdendo a vaga para David Brabham, filho do tricampeão e fundador da equipe, Jack Brabham.
- Footwork: Com a compra da Arrows, a equipe adotaria o nome Footwork, usado até 1996. Seus pilotos foram o italiano Michele Alboreto e seu compatriota Alex Caffi - Bernd Schneider, desempregado desde que a Zakspeed encerrou suas atividades, foi inscrito para duas corridas, mas obteve classificação apenas para o GP dos EUA.
- Lotus: Em declínio financeiro, a equipe fundada por Colin Chapman passa a ser equipada com motores Lamborghini. A dupla de pilotos foi formada por dois britânicos: o inglês Derek Warwick e o norte-irlandês Martin Donnelly. O desempenho de ambos foi fraco: Warwick marcou apenas três pontos, e sofreu um forte acidente no GP da Itália. Donnelly teve sua carreira abreviada na F-1 após os treinos para o GP da Espanha, ao bater violentamente no guard-rail. As imagens do carro destruído e do piloto caído no asfalto, com o banco preso ao corpo, impressionaram. Levado ao hospital, Donnelly sobreviveu, mas não voltaria a guiar carros da categoria e foi substituído por Johnny Herbert.
- Osella: Em sua última temporada com o nome Osella, a escuderia teve apenas o francês Olivier Grouillard como piloto.
- Leyton House: Assim como em 1989, Maurício Gugelmin e Ivan Capelli foram os pilotos da equipe.
- AGS: Gabriele Tarquini e Yannick Dalmas fizeram um campeonato fraco em 1990: o italiano não se classificou para 12 corridas, enquanto que o francês não conquistou a vaga em 11. O melhor resultado da AGS foi um nono lugar de Dalmas, no GP da Espanha.
- Benetton: Até o GP da Espanha, Nelson Piquet e Alessandro Nannini formaram a dupla titular da equipe anglo-italiana em 1990. Um acidente de helicóptero encerrou a carreira do italiano na F-1, e o tricampeão sugeriu Roberto Moreno, seu amigo pessoal, como substituto de Nannini. Com o segundo lugar conquistado no GP do Japão, em Suzuka, Moreno garantiu sua permanência para 1991.
- Scuderia Italia: Em sua terceira temporada, a equipe italiana contratou, inicialmente, Gianni Morbidelli e Andrea De Cesaris para formarem a dupla de pilotos. Morbidelli acabou dispensado após o GP do Brasil, e outro italiano, Emanuele Pirro, foi contratado para seu lugar.
- Minardi: Pierluigi Martini continuou na escuderia de Faenza, não pontuando em nenhuma corrida. Paolo Barilla foi seu companheiro de equipe até o GP da Espanha, quando perdeu sua vaga para Gianni Morbidelli.
- Ligier: Equipada com motores Ford, a Ligier teve desempenho fraco: seus pilotos, Nicola Larini e Philippe Alliot, não pontuaram. O francês chegou a ser desclassificado dos GPs do Brasil (perdeu a vaga nos treinos) e da Alemanha (este por receber ajuda dos fiscais).
- McLaren: Em sua terceira temporada na escuderia de Woking, Ayrton Senna, às turras com o então presidente da FIA, Jean-Marie Balestre, passaria a ter o austríaco Gerhard Berger, vindo da Ferrari, como seu novo companheiro de equipe.
- Larrousse: Éric Bernard fez sua estreia na categoria pela Larrousse, que contratou ainda o japonês Aguri Suzuki. A equipe fez uma temporada razoável, marcando 11 pontos, com destaque para o terceiro lugar de Suzuki no GP do Japão, sendo o primeiro - e único - pódio conquistado pela equipe, e o primeiro de um piloto japonês.
- Coloni: Antes da temporada, firmou parceria com a Subaru para que a fábrica equipasse seus carros. O projeto fracassou, e Enzo Coloni recorreu aos motores Ford para tentar reagir no campeonato. A estratégia também não foi bem-sucedida, e o franco-belga Bertrand Gachot não se classificou para nenhuma corrida - chegou a ficar na pré-classificação por 10 corridas seguidas.
- Onyx Grand Prix: Stefan Johansson, responsável pelo único pódio do time, em 1989, permaneceria até o GP do Brasil, quando foi dispensado. Gregor Foitek assumiu a vaga, enquanto que J.J. Lehto permaneceria até o GP da Hungria.
- Life Racing Engines: Herdou a vaga da equipe FIRST Racing, cujo chassi foi reprovado nos crash-tests. Inovou com um motor W12, que se mostrou um grande fiasco, assim como o F190, o carro da escuderia para 1990. Gary Brabham, irmão de David Brabham e o segundo filho de Jack Brabham, foi contratado para guiar o monoposto. Não se classificou para os GPs dos EUA e do Brasil, sempre com tempos altos. A Life tentou contratar Bernd Schneider, Paulo Carcasci e Rob Wilson, mas não teve sucesso, e recorreu ao italiano Bruno Giacomelli, que não disputava provas de F-1 desde 1983, quando corria na Toleman. Nem a presença de Giacomelli ajudou: ele não se classificou para nenhuma etapa e encerrou definitivamente sua carreira como piloto titular na categoria.
- EuroBrun: A equipe de Walter Brun teve o italiano Claudio Langes e o brasileiro Roberto Moreno como seus pilotos. Langes não passou da pré-classificação em nenhuma oportunidade, enquanto Moreno largou em duas corridas. A EuroBrun faliu após o GP da Espanha, mas o brasileiro não permaneceu desempregado: indicado por Nelson Piquet, assinou com a Benetton para substituir Alessandro Nannini.
Calendário
Resultados
Grandes Prêmios
Classificação Mundial de Pilotos
|
Cor |
Resultado
|
Ouro |
Vencedor
|
Prata |
2.º lugar
|
Bronze |
3.º lugar
|
Verde |
Terminou, nos pontos
|
Azul |
Terminou, sem pontos
|
Púrpura |
Ret – Retirou-se
|
Vermelho |
NQ – Não qualificado
|
Preto |
DSQ – Desqualificado
|
Branco
|
NL – Não largou
|
C – Corrida cancelada
|
Azul claro
|
AT – Apenas Treino
|
Sem cor
|
NP – Não participou
|
Les – Lesionado
|
EX – Excluído
|
Negrito – Pole position
Itálico – Volta mais rápida
† - Classificado por ter completado mais de 90% da prova
|
- Em negrito indica pole position e itálico volta mais rápida.
† Completou mais de 90% da distância da corrida.
Classificação Mundial de Construtores
Notas
- ↑ a b Somente os 11 melhores resultados contam para o Campeonato de Pilotos. Números sem parênteses são os pontos do Campeonato; números com parênteses são os pontos totais.
- ↑ a b «SEASONS - 1990» (em inglês). STATS F1
|
---|
|
Artigos relacionados | | |
---|
Família | |
---|
Equipes | |
---|
Títulos na F1 | |
---|
Listas | |
---|
Jogos eletrônicos | |
---|
Histórias em quadrinhos | |
---|
Cinema, teatro e televisão | |
---|
Livros | |
---|
Categorias | |
---|
|