Neste artigo, iremos nos aprofundar no emocionante mundo de Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 1985. Das suas origens à sua relevância na sociedade atual, exploraremos todos os aspectos relevantes sobre esta Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 1985. Analisaremos o seu impacto em diferentes áreas, as suas possíveis implicações e o papel que desempenha no quotidiano das pessoas. Além disso, examinaremos as perspectivas futuras de Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 1985 e como ela está influenciando a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Ao longo desta investigação, descobriremos a importância de Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 1985 no mundo moderno e a sua evolução ao longo do tempo.
A Temporada de Fórmula 1 de 1985 foi a 36.ª realizada pela FIA, decorrendo entre 7 de abril à 3 de novembro de 1985, com dezesseis corridas.
Teve como campeão o francês Alain Prost, da equipe McLaren, sendo vice-campeão o italiano Michele Alboreto, da Ferrari. Foi a primeira vez que um piloto francês tornou-se campeão mundial na categoria.
Pilotos e equipes" class="mw-editsection-visualeditor">editar | editar código-fonte]
Trocas de pilotos
- McLaren: Manteve o francês Alain Prost e o tricampeão Niki Lauda pelo segundo ano consecutivo. O norte-irlandês John Watson substituiu o austríaco no GP da Europa, depois que Lauda não se recuperara de uma lesão no punho sofrida no primeiro treino para o GP da Bélgica.
- Tyrrell: Desclassificada da temporada anterior por irregularidades, a Tyrrell usou o chassi 013 equipado com motores Ford até o GP da Áustria, mudando para o 014 com os propulsores da Renault. Stefan Johansson disputou apenas a primeira corrida, no Brasil, enquanto Martin Brundle e Stefan Bellof alternaram os 2 carros entre o mesmo GP do Brasil e a etapa de Zandvoort. Com a morte do piloto alemão, Ivan Capelli e Philippe Streiff correram, respectivamente, os GPs de Brands Hatch, Austrália e África do Sul.
- Williams: A escuderia de Grove contratou Nigel Mansell, vindo da Lotus, e manteve o finlandês Keke Rosberg, campeão de 1982, por mais um ano.
- Benetton: Após cinco temporadas na Brabham, Riccardo Patrese disputa sua última temporada pela equipe anglo-italiana, sendo companheiro do americano Eddie Cheever.
- Brabham: Novamente contando com o então bicampeão Nelson Piquet como seu principal piloto, a Brabham teve o francês François Hesnault entre os GPs do Brasil e de Mônaco, e o suíço Marc Surer a partir da etapa do Canadá. O destaque foi a vitória de Piquet no GP da França, que foi também a última da Brabham na Fórmula 1.
- RAM Racing: Em sua terceira temporada com chassi próprio, a equipe não teve bom desempenho nas 14 corridas em que participou, tendo apenas um 9º lugar do francês Philippe Alliot como melhor resultado. Manfred Winkelhock e Kenny Acheson foram os outros 2 representantes da RAM na temporada.
- Lotus: Manteve o italiano Elio de Angelis por mais um ano e contratou o brasileiro Ayrton Senna junto à Toleman. Venceu 3 provas (2 com Senna, uma com De Angelis) e conquistou 8 poles-positions, 7 das quais conquistadas pelo futuro tricampeão, que terminaria em quarto lugar no Mundial de Pilotos.
- Renault: Em sua última temporada como equipe, a Renault manteve a dupla de 1984, formada por Derek Warwick e Patrick Tambay. François Hesnault disputaria o GP da Alemanha em um terceiro carro, que trazia uma novidade: o uso de câmeras onboard. Hesnault abandonaria a corrida por problemas na embreagem.
- Arrows: Teve como pilotos o belga Thierry Boutsen e o austríaco Gerhard Berger, que faria sua primeira temporada completa na Fórmula 1 depois de ter disputado 4 corridas pela ATS em 1984.
- Toleman: A escuderia chegou a assinar com Stefan Johansson e John Watson para disputar o campeonato, porém a falta de pneus obrigou a Toleman a pular as 4 primeiras corridas. Ao assinar com a Pirelli para o fornecimento de pneus, teve os italianos Teo Fabi e Piercarlo Ghinzani (a partir do GP da Áustria) como seus pilotos. Não conquistou nenhum ponto, embora fizesse uma pole position com Fabi, no GP da Alemanha.
- Alfa Romeo: Na última temporada como equipe, a Alfa Romeo teve o patrocínio da Benetton, que batizaria o time como Benetton Team Alfa Romeo. Os pilotos foram novamente Riccardo Patrese e Eddie Cheever, que não pontuaram.
- Osella: Com apenas um carro para a temporada, a escuderia de Enzo Osella teve Piercarlo Ghinzani entre os GPs do Brasil e da Inglaterra, e a partir do GP da Alemanha, o holandês Huub Rothengatter. O melhor resultado foi um nono lugar obtido por Ghinzani, no GP de Portugal.
- Ligier: Andrea de Cesaris, na equipe desde 1984, e o veterano Jacques Laffite, que voltava à Ligier depois de uma frustrante passagem pela Williams, formaram a dupla de pilotos durante 11 corridas. Inconformado com o acidente de De Cesaris no GP da Áustria, Guy Ligier demite o italiano e escala o também francês Philippe Streiff para o restante do campeonato. A Ligier não participou do GP da África do Sul em protesto contra o apartheid, fechando a temporada com 4 pódios.
- Ferrari: René Arnoux, na Ferrari desde 1983, correu apenas o GP do Brasil e é inexplicavelmente demitido por decisão de Enzo Ferrari. A vaga do piloto de Grenoble foi ocupada por Stefan Johansson, que emplacaria 2 segundos lugares. Michele Alboreto, em sua segunda temporada na Scuderia, terminou com o vice-campeonato depois de chegar a brigar pelo título com Alain Prost.
- Minardi: Estreante na Fórmula 1, a Minardi usou apenas um carro na temporada, com Pierluigi Martini ao volante.
- Zakspeed: Também novata na categoria e com motores próprios, a equipe de Erich Zakowski estrearia apenas em Portugal, com Jonathan Palmer. Além do inglês, Christian Danner participou também das corridas da Bélgica e Brands Hatch.
- Haas Lola: Inscreveu-se para as últimas 3 corridas da temporada, com o veterano australiano Alan Jones, que voltava à Fórmula 1 depois de 2 temporadas longe da categoria.
Calendário
Resultados
Grandes Prêmios
Pilotos
|
Cor |
Resultado
|
Ouro |
Vencedor
|
Prata |
2.º lugar
|
Bronze |
3.º lugar
|
Verde |
Terminou, nos pontos
|
Azul |
Terminou, sem pontos
|
Púrpura |
Ret – Retirou-se
|
Vermelho |
NQ – Não qualificado
|
Preto |
DSQ – Desqualificado
|
Branco
|
NL – Não largou
|
C – Corrida cancelada
|
Azul claro
|
AT – Apenas Treino
|
Sem cor
|
NP – Não participou
|
Les – Lesionado
|
EX – Excluído
|
Negrito – Pole position
Itálico – Volta mais rápida
† - Classificado por ter completado mais de 90% da prova
|
- Em negrito indica pole position e itálico volta mais rápida.
† Completou mais de 90% da distância da corrida.
Construtores
Pos
|
Construtor
|
Chassis
|
Motor
|
Pneu
|
Pontos
|
Vitórias
|
Pódiums
|
Poles
|
1
|
McLaren
|
MP4/2B
|
TAG Porsche P01 V6 Turbo
|
G
|
90
|
6
|
12
|
2
|
2
|
Ferrari
|
156/85
|
Ferrari 031 V6 Turbo
|
G
|
82
|
2
|
10
|
1
|
3
|
Williams
|
FW10
|
Honda RA165E V6 Turbo
|
G
|
71
|
4
|
8
|
3
|
4
|
Lotus
|
97T
|
Renault EF4 V6 Turbo
|
G
|
71
|
3
|
9
|
8
|
5
|
Brabham
|
BT54
|
BMW M12/13 L4 Turbo
|
P
|
26
|
1
|
2
|
1
|
6
|
Ligier
|
JS25
|
Renault EF4B V6 Turbo
|
P
|
23
|
-
|
4
|
-
|
7
|
Renault
|
RE60 RE60B
|
Renault EF4B V6 Turbo Renault EF15 V6 Turbo
|
G
|
16
|
-
|
2
|
-
|
8
|
Arrows
|
A8
|
BMW M12/13 L4 Turbo
|
G
|
14
|
-
|
1
|
-
|
9
|
Tyrrell
|
012
|
Ford Cosworth DFY V8
|
G
|
4
|
-
|
-
|
-
|
10
|
Tyrrell
|
014
|
Renault EF4B V6 Turbo
|
3
|
-
|
-
|
-
|
11
|
Osella
|
FA1F
|
Alfa Romeo 890 V8 Turbo
|
P
|
0
|
-
|
-
|
-
|
FA1G
|
-
|
-
|
-
|
12
|
Minardi
|
M185
|
Motori Moderni 615-90 V6 Turbo
|
P
|
0
|
-
|
-
|
-
|
13
|
Alfa Romeo
|
185T
|
Alfa Romeo 890 V8 Turbo
|
G
|
0
|
-
|
-
|
-
|
184T
|
-
|
-
|
-
|
14
|
RAM
|
03
|
Hart 415T L4 Turbo
|
P
|
0
|
-
|
-
|
-
|
15
|
Zakspeed
|
841
|
Zakspeed 1500/4 L4 Turbo
|
G
|
0
|
-
|
-
|
-
|
16
|
Toleman
|
TG185
|
Hart 415T L4 Turbo
|
P
|
0
|
-
|
-
|
1
|
17
|
Minardi
|
M185
|
Ford Cosworth DFY V8
|
P
|
0
|
-
|
-
|
-
|
18
|
Spirit
|
101D
|
Hart 415T L4 Turbo
|
P
|
0
|
-
|
-
|
-
|
19
|
Haas Lola
|
THL1
|
Hart 415T L4 Turbo
|
G
|
0
|
-
|
-
|
-
|
Notas e referências