Frederico Lourenço

No mundo contemporâneo, Frederico Lourenço desempenha um papel fundamental na sociedade atual. Seja a nível pessoal, social, político ou económico, Frederico Lourenço adquiriu uma relevância inegável nas nossas vidas. Desde as suas origens até à atualidade, Frederico Lourenço tem sido objeto de debate, análise e reflexão em diversas áreas, gerando opinião e polémica. Neste artigo iremos aprofundar o impacto e a importância de Frederico Lourenço no contexto atual, explorando as suas implicações e abrindo o debate sobre a sua relevância na sociedade contemporânea.

Frederico Lourenço
Nome completo Frederico Maria Lourenço
Nascimento 1963 (61 anos)
Lisboa, Portugal Portugal
Prémios Prémio Primeira Obra do P.E.N. Clube Português (2003)

Prémio D. Dinis (2003)
Grande Prémio de Tradução Literária (2006)
Prémio Pessoa (2016)

Género literário Romance, conto
Magnum opus Pode um Desejo Imenso

Frederico Maria Bio Lourenço (Lisboa, 1963) é um escritor, tradutor e professor universitário português. É grande especialista de línguas e literaturas clássicas, em particular de grego clássico.

Biografia

Frederico Maria Bio Lourenço nasceu em Lisboa, em 1963, filho de M. S. Lourenço (1936-2009) e de Manuela Lourenço (1937-1998). Fez a instrução primária em Inglaterra (Oxford), onde a família viveu entre 1965 e 1973. Frequentou o Lycée Français Charles Lepierre de Lisboa, mas preferiu dedicar-se ao estudo da música (Academia dos Amadores de Música, Conservatório Nacional; mais tarde Escola Superior de Música de Lisboa) e da língua alemã (com explicadores e por conta própria desde os 12 anos e depois no Goethe-Institut de Lisboa) e por isso fez o ensino secundário como auto-proposto.

Licenciou-se, em 1988, em Línguas e Literaturas Clássicas na Universidade de Lisboa, onde mais tarde se doutorou com uma tese sobre os cantos líricos de Eurípides, tendo sido aprovado por unanimidade por um júri que incluiu Maria Helena da Rocha Pereira (Universidade de Coimbra) e James Diggle (Universidade de Cambridge). A tese foi publicada com o título "The Lyric Metres of Euripidean Drama" (Coimbra, Clássica Digitalia, 2011). De 1989 a 2009 foi docente da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Desde Novembro de 2009 é professor associado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Tendo-se dedicado durante anos ao estudo e tradução da poesia grega (com destaque para Homero), começou a voltar-se para outros interesses a partir de 2007: Estudos Bizantinos, Germanística e História da Dança.

Em 10 Abril de 2008, estreou, com grande êxito crítico, no Teatro da Cornucópia de Lisboa, a sua versão da peça Don Carlos de Friedrich Schiller, com encenação de Luís Miguel Cintra.

Obra

Ficção

O autor publicou uma trilogia de romances: Pode um Desejo Imenso (2002, prémio PEN Clube 2002), O Curso das Estrelas e À Beira do Mundo. Em 2006 estes romances foram publicados num único volume, de acordo com as intenções do autor.

Escreveu também uma colectânea de contos A Formosa Pintura do Mundo (2005) e dois livros autobiográficos: Amar não Acaba (2004) e A Máquina do Arcanjo (2006)

Tradução

Em 2003, foi publicada a sua tradução em verso da Odisseia de Homero, que ganhou o prestigiado Prémio D. Diniz da Casa de Mateus, assim como o Grande Prémio de Tradução - APT (Assoc. Port TRAD)/ PEN Clube 2003.

Em 2005 foi a vez da sua tradução da Ilíada, e em 2006 seguiu-se uma antologia Poesia Grega de Álcman a Teócrito.

Traduziu também duas tragédias de Eurípides, Hipólito e Íon.

Em 2016 é publicado o primeiro volume, de um total de seis, que compreenderão a maior e mais completa bíblia em português já feita.[carece de fontes?] Previsto para entregar o último volume em 2020, a proposta do tradutor é dar ao leitor de língua portuguesa a sensação de ler o texto bíblico na língua original, respeitando rigorosamente a literalidade contida no idioma original das escrituras. O projecto conta com um vasto aparato de notas que visa ambientar o leitor no contexto histórico e linguístico das escrituras e no que elas relatam.

Outras

Em 2005 foi publicada uma adaptação sua da Odisseia destinada a um público juvenil.

Em 2006 sai Ensaios sobre Píndaro, organizada por Frederico Lourenço, e que contém textos de seus e de outros académicos

Em 2007 foi editada uma colectânea de crónicas suas intitulada Valsas Nobres e Sentimentais.

Colaborou com a Cinemateca Portuguesa na elaboração de textos sobre cinema e na realização de catálogos, e nos jornais O Independente, Expresso, Público e Diário de Notícias

Prémios

Notas e referências

  1. Maria de Fátima Sousa e Silva, Maria do Céu Fialho, Sofia Frade, Maria Mafalda Viana, Carlos A. Martins de Jesus, Carlos Morais, António de Castro Caeiro, José Pedro Serra, Ana Lúcia Curado, Luísa de Nazaré Ferreira, Maria Fernanda Brasete, José Ribeiro Ferreira, Frederico Lourenço, Pedro Braga Falcão, Martinho Soares, Marta Várzeas, Delfim F. Leão.
  2. publico.pt (9 de dezembro de 2016). «Frederico Lourenço é o Prémio Pessoa 2016». Consultado em 9 de dezembro de 2016