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Informações pessoais | ||
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Nome completo | José Ernâni da Rosa | |
Data de nascimento | 17 de outubro de 1939 | |
Local de nascimento | Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Data da morte | 16 de fevereiro de 1986 (46 anos) | |
Local da morte | São Paulo, São Paulo, Brasil | |
Apelido | Tupãzinho | |
Informações profissionais | ||
Posição | meia-esquerda | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1957–1960 1961–1962 1963–1968 1969 1970 |
Bagé Guarany de Bagé Palmeiras Grêmio Nacional-AM |
- (23) - (20) 231 (122) - (-) - (-) |
José Ernâni da Rosa, mais conhecido como Tupãzinho ou Tupanzinho (Bagé, 17 de outubro de 1939 — São Paulo, 16 de fevereiro de 1986), foi um futebolista brasileiro.
Atacante, Tupãzinho herdou o apelido do pai, Tupan, um dos grandes nomes da história do futebol gaúcho. Iniciou a carreira no Bagé para, em seguida, transferir-se ao arquirrival Guarany, vendido por 300 mil cruzeiros. Tupãzinho foi o grande destaque do Guarany na temporada de 1962, quando o clube terminou na terceira colocação do Campeonato Gaúcho.
Em 1963, o Palmeiras adquiriu o passe de Tupãnzinho por 30 milhões de cruzeiros. O jogador estreou na equipe alviverde no dia 16 de janeiro de 1963, em derrota de 2–1 para o Sporting Cristal, do Peru. O resultado ruim da estreia não impediu que Tupãzinho se tornasse um dos maiores jogadores da história Palmeiras.
Tupãzinho integrou um dos maiores times do Palmeiras, formado por Valdir Joaquim de Moraes; Djalma Santos, Djalma Dias, Waldemar Carabina e Ferrari; Dudu e Ademir da Guia; Julinho, Servílio, Tupãzinho e Rinaldo. Esse time vestindo a camisa da Seleção Brasileira, derrotou o Uruguai por 3–0, no Mineirão, no dia 5 de setembro de 1965.
Pelo clube, conquistou os títulos do Campeonato Paulista de 1963 e 1966, o Torneio Rio-São Paulo de 1965 e os Campeonatos Brasileiros de 1967 (Robertão) e 1967 (Taça Brasil). Permaneceu no clube paulista até 1968, participando de 231 jogos (136 vitórias, 44 empates e 51 derrotas) e marcando 122 gols (média de 0,52 por partida), tornando-se o 9º maior artilheiro da história do Palmeiras.
Carlos Bilardo, ex-armador do Campeão da Libertadores da América de 1968, Estudiantes de La Plata e hoje técnico, disse, nos corredores do Centro de Imprensa de Paris, durante a Copa do Mundo de 1998, que os maiores jogadores brasileiros que ele viu na vida foram: "O negro (Pelé), o loiro (Ademir da Guia) e Tupãzinho, aquele que tinha a perna torta igual a do Garrincha".
O último jogo de tupãzinho pelo Palmeiras ocorreu no dia 10 de fevereiro de 1968, na derrota de 3–0 para o Internacional de Porto Alegre, pelo Campeonato Brasileiro.
Tupãzinho morreu vítima de Aneurisma Cerebral em 16 de fevereiro de 1986.
MAZZIERO DE SOUZA, Kleber - Divino: a vida e a arte de Ademir da Guia. Rio de Janeiro: Editora Gryphus, 2001;ISBN 8575100092.
HELENA JÚNIOR, Alberto - Palmeiras, a eterna Academia - 2ª Edição. São Paulo: DBA, 2003.
UNZELTE, Celso Dario e VENDITTI, Mário Sérgio - Almanaque do Palmeiras. Sâo Paulo: Editora Abril, 2004.
DUARTE, Orlando - O alviverde imponente. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.
1.Jump up ↑ Ademir da Guia - Maior ídolo da história do Palmeiras- Terceiro Tempo, visitado em 13/1/2013.
2.Jump up ↑ Ademir da Guia - Site Oficial do Palmeiras, visitado em 16/3/2012.
3.Jump up ↑ Especial Ademir da Guia - UOL Esporte, visitado em 16/3/2012.
4.Jump up ↑ Almanaque do Palmeiras, Edição 1 - 2004 - Editora Abril, página 430.