O tema Ramón da Silva Ramos é estudado, debatido e analisado há anos. A importância de Ramón da Silva Ramos reflete-se em vários aspectos da sociedade, desde a política à cultura popular. À medida que o interesse em Ramón da Silva Ramos continua a crescer, é crucial compreender o seu impacto nas nossas vidas. Neste artigo, exploraremos diferentes facetas de Ramón da Silva Ramos e sua relevância no mundo moderno. Desde a sua história até às suas implicações futuras, examinaremos detalhadamente como Ramón da Silva Ramos moldou e continua a moldar o nosso ambiente.
Informações pessoais | ||
---|---|---|
Nome completo | Ramón da Silva Ramos | |
Data de nascimento | 12 de março de 1950 (74 anos) | |
Local de nascimento | Sirinhaém Pernambuco, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Pé | canhoto | |
Apelido | Ramón | |
Informações profissionais | ||
Período em atividade | 1967–1985 | |
Clube atual | aposentado | |
Posição | atacante | |
Clubes de juventude | ||
1967 1968 |
Usina Trapiche Santa Cruz | |
Clubes profissionais2 | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1969–1975 1976 1976 1976–1979 1979–1981 1981–1982 1983 1983 1984 1985 |
Santa Cruz Internacional Sport Vasco da Gama Goiás Ceará São José Santa Cruz Ferroviário Brasília |
6 (4) 11 (3) 125 (50) 64 (17) 15 (10) 0 (0) 1 (0) 0 (0) 0 (0) | 377 (148)
|
Ramón da Silva Ramos ou simplesmente Ramón, (Sirinhaém, 12 de março de 1950), é um ex-futebolista brasileiro que atuava como atacante. É um dos maiores ídolos da história do Santa Cruz.
Iniciou sua carreira futebolista no time da usina Trapiche, local onde trabalhava. Quem treinava o time da usina era Dario, um ex-jogador do América e Sport que posteriormente se tornaria técnico da base do Santa Cruz e que deu oportunidade de Ramón jogar no juvenil. Não demorou para que ele fosse promovido para a equipe profissional como um dos destaques do elenco.
Em 1969, o técnico Gradim decidiu aproveitá-lo entre os profissionais. Mais tarde, o técnico Duque efetivou o centroavante em seu elenco. Ramón era titular incontestável e o artilheiro do Santa. Ganhou notoriedade com o penta-campeonato pernambucano (1969-70-71-72-73) e principalmente pela sua atuação no campeonato brasileiro de 1973, quando foi o artilheiro da competição com 21 gols marcados. Saiu do Santa Cruz em 1975, no total foram 148 gols em 377 jogos. Chegou a ser incluído entre os 40 selecionados pelo técnico Zagallo para o Mundial de 1974, na Alemanha. Mas uma contusão muscular lhe tirou qualquer chance de concorrer à vaga, pois a recuperação foi longa.
Após artilharia e excelente campeonato, despertou interesse do Internacional que o contratou em 1976. No colorado não permaneceu por muito tempo e se despede do clube gaúcho no mesmo ano rumo ao Sport. No Leão da Ilha, atuou apenas uma temporada e passou 14 jogos sem marcar gols.
Em novembro de 1976, é contratado pelo Vasco da Gama, fazendo dupla com Roberto Dinamite e sendo uma das grandes parcerias de ataque com o maior ídolo de São Januário, o bom entrosamento fez a imprensa da época dizer que o Ramon era "o pavio que acendia o dinamite". Foi uma das melhores fases na carreira do jogador que foi campeão carioca no ano seguinte e transformou-se em ídolo da torcida. Com a camisa cruzmaltina é o quinto artilheiro pernambucano do Vasco (empatado com o Mário Tilico, ex-atacante vascaino da década de 60) e só atrás de nomes como Ademir Menezes, Vavá, Juninho e Almir Pernambuquinho. Permaneceu no clube até 1979, quando foi contratado pelo Goiás.
Passou pelo Goiás, (1979-1981), onde foi artilheiro do Esmeraldino na Série B de 1980 com 7 partidas e 4 gols. Jogou também pelo Ceará (1981-1982), São José (1983), Santa Cruz (1983) onde a Revista Placar fez uma matéria sobre sua volta ao clube Coral, Ferroviário (1984) e Brasília (1985), onde encerrou sua carreira de jogador.
Como treinador, foi campeão cearense pelo Ferroviário em 1995, quando o clube conquistou o seu primeiro bi campeonato cearense da história. Trabalhou na Portuguesa Santista em 2003. Hoje, ele vive em Recife.