Antônio Dias

Neste artigo, exploraremos as diferentes facetas de Antônio Dias e seu impacto na sociedade atual. Desde as suas origens históricas até à sua relevância hoje, analisaremos os diferentes aspectos que fazem de Antônio Dias um tema de interesse para uma grande variedade de pessoas. Através de uma abordagem multidisciplinar, examinaremos as implicações económicas, sociais, culturais e políticas de Antônio Dias, com o objetivo de compreender a sua influência no mundo contemporâneo. Da mesma forma, mergulharemos nos debates e polêmicas que surgiram em torno deste tema, considerando diferentes perspectivas e opiniões para oferecer uma visão completa de sua importância. Junte-se a nós neste tour por Antônio Dias e descubra seu significado hoje mesmo!

 Nota: Não confundir com Antonio Díaz (município venezuelano).
 Nota: Para o bandeirante, veja Antônio Dias de Oliveira. Para outros significados, veja Antônio Dias (desambiguação).
Antônio Dias
  Município do Brasil  
Vista parcial de Antônio Dias a partir da EFVM
Vista parcial de Antônio Dias a partir da EFVM
Vista parcial de Antônio Dias a partir da EFVM
Símbolos
Bandeira de Antônio Dias
Bandeira
Brasão de armas de Antônio Dias
Brasão de armas
Hino
Gentílico antoniodiense
Localização
Localização de Antônio Dias em Minas Gerais
Localização de Antônio Dias em Minas Gerais
Localização de Antônio Dias em Minas Gerais
Antônio Dias está localizado em: Brasil
Antônio Dias
Localização de Antônio Dias no Brasil
Mapa
Mapa de Antônio Dias
Coordenadas 19° 39' 10" S 42° 52' 19" O
País Brasil
Unidade federativa Minas Gerais
Região metropolitana Vale do Aço
Municípios limítrofes Norte: Ferros;
Noroeste: Santa Maria de Itabira;
Oeste: Nova Era;
Sul: São Domingos do Prata;
Sudeste: Jaguaraçu;
Leste: Timóteo;
Nordeste: Coronel Fabriciano.
Distância até a capital 172 km
História
Fundação 1 de junho de 1706 (317 anos)
Emancipação 30 de agosto de 1911 (112 anos)
Administração
Distritos
Prefeito(a) Benedito de Assis Lima (PSD, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total 787,061 km²
População total (estatísticas IBGE/2018) 9 363 hab.
Densidade 11,9 hab./km²
Clima tropical quente semiúmido (Aw)
Altitude 400 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 35177-000 a 35178-999
Indicadores
IDH (PNUD/2010) 0,645 médio
PIB (IBGE/2014) R$ 118 290 mil
PIB per capita (IBGE/2014) R$ 12 180,98
Sítio antoniodias.mg.gov.br (Prefeitura)
camaraantoniodias.mg.gov.br (Câmara)

Antônio Dias é um município brasileiro no interior do estado de Minas Gerais, Região Sudeste do país. Localiza-se no Vale do Rio Doce e pertence ao colar metropolitano do Vale do Aço, estando situado a cerca de 170 km a leste da capital do estado. Ocupa uma área de 787,061 km², sendo que 0,3 km² estão em perímetro urbano, e sua população em 2018 era de 9 363 habitantes.

A sede tem uma temperatura média anual de 21,3 °C e na vegetação original do município predomina a Mata Atlântica. Com 48% da população vivendo na zona urbana, a cidade contava, em 2009, com quatorze estabelecimentos de saúde. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,645, classificado como médio em relação ao estado.

A exploração da área do atual município teve início no século XVIII, sendo Antônio Dias de Oliveira o responsável por fundar um núcleo de bandeirantes em 1º de junho de 1706. O desenvolvimento da agricultura atraiu novos habitantes e em 1832, foi criado o distrito subordinado a Itabira, emancipado em 1911. Na década de 1930, teve início o desenvolvimento industrial no então distrito de Melo Viana, que, no entanto, veio a se transformar no município de Coronel Fabriciano em 1948. Este, por sua vez, deu origem às cidades de Ipatinga e Timóteo, que juntamente a Fabriciano correspondem a um dos maiores pólos urbanos do estado, a chamada Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA).

A manutenção da atividade siderúrgica nos municípios da RMVA contribuiu para que o município se tornasse um dos principais fornecedores de mão-de-obra e matéria prima. O artesanato e os grupos teatrais, de manifestação tradicional popular e música configuram-se como principais manifestações culturais, juntamente com os eventos festivos tais como o Carnaval de Antônio Dias (CarnaDias), as comemorações do aniversário da cidade e as celebrações tradicionais religiosas da Festa de São Benedito e das homenagens à Semana Santa.

História

A área onde está situado o atual município foi explorada pela primeira vez no começo do século XVIII por bandeirantes. Há registros da presença de Borba Gato na localidade em 1703, no entanto Antônio Dias de Oliveira foi o responsável pela fundação de um núcleo bandeirante no local, em 1º de junho de 1706, cuja data é considerada o dia da fundação da cidade. Havia presença da mineração, estando o lugar localizado em uma região aurífera, no entanto a agricultura ganhou força após algum tempo.

Em 14 de julho de 1832, foi criada a freguesia de Nossa Senhora de Nazaré de Antônio Dias Abaixo, através de resolução do Conselho Provincial, ocasião a qual estimava-se a presença de cerca de 2 030 habitantes. Assim, o povoamento foi elevado à categoria de distrito de Itabira, sendo desmembrado em 30 de agosto de 1911, pela lei estadual nº 556, sob a condição de vila, instalando-se em 1º de junho de 1912 com o nome de Antônio Dias Abaixo. A lei estadual nº 716, de 16 de setembro de 1918, alterou sua denominação para simplesmente Antônio Dias, a qual permanece, sendo estabelecida a condição de cidade pela lei estadual nº 893, de 10 de setembro de 1925. Pela lei estadual nº 843, de 7 de setembro de 1923, foram criados os distritos de Hematita e Melo Viana.

Inauguração de trecho da EFVM em Antônio Dias, em 1927.

Em Melo Viana, foi inaugurada em 9 de junho de 1924 a Estação do Calado — a sede de Antônio Dias também viria a receber estações ferroviárias — e ao seu redor surgiu um povoamento (homônimo à estação), onde instalou-se na década de 1930 um escritório da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira. Na localidade, a empresa buscava centralizar a exploração de madeira e produção de carvão da região do rio Doce, a fim de alimentar os fornos de suas usinas em João Monlevade. Pelo decreto-lei estadual nº 88, de 30 de março de 1938, Melo Viana passou a denominar-se Coronel Fabriciano, perdendo espaço para a criação do distrito de Timóteo em 17 de dezembro do mesmo ano.

Na década de 1940, instalou-se em Coronel Fabriciano a Acesita (atual Aperam South America), impulsionando o crescimento populacional e econômico do lugar, porém Fabriciano e Timóteo foram desmembradas para constituir o município de Coronel Fabriciano pela lei estadual nº 336, de 27 de dezembro de 1948 — Timóteo veio a emancipar-se em 1964 e de Coronel Fabriciano também se originou a cidade de Ipatinga, neste mesmo ano. A partir da emancipação de Coronel Fabriciano, Antônio Dias deixou de sediar o complexo industrial cujo desenvolvimento viria a dar origem à Região Metropolitana do Vale do Aço, que foi criada na década de 90 e hoje é um dos maiores pólos urbanos do estado de Minas Gerais. Ainda assim, a manutenção da atividade siderúrgica contribuiu para que o município se tornasse um dos principais fornecedores de mão-de-obra e matéria prima.

Geografia

A área do município, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 787,061 km², sendo que 0,3682 km² constituem a zona urbana. Situa-se a 19º39'10" de latitude sul e 42°52'20" de longitude oeste e está a uma distância de 172 quilômetros a leste da capital mineira, fazendo parte do colar metropolitano do Vale do Aço juntamente com outras 23 cidades (além dos quatro municípios principais). Seus municípios limítrofes são Ferros, a norte; Santa Maria de Itabira, a noroeste; Nova Era, a oeste; São Domingos do Prata, a sul; Jaguaraçu, a sudeste; Timóteo, a leste; e Coronel Fabriciano, a nordeste.

De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE, o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária e Imediata de Ipatinga. Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Ipatinga, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Vale do Rio Doce.

Relevo e meio ambiente

Córrego Ana Matos (à esquerda da imagem) e cultivo de eucalipto na Serra da Bucaina ao fundo

O relevo do município de Antônio Dias é predominantemente montanhoso. Em aproximadamente 70 % do território antoniodiense há o predomínio de áreas com mares de morros e terrenos montanhosos, enquanto cerca de 22 % é coberto por lugares ondulados e os 8 % restantes são áreas planas. A altitude máxima encontra-se na Serra Cocais das Estrelas, que chega aos 1 215 metros, enquanto que a altitude mínima está no rio Piracicaba, com 653 metros. Já o ponto central da cidade está a 400 m.

A vegetação predominante no município é a Mata Atlântica, sendo que os principais problemas ambientais presentes, segundo a prefeitura em 2010, eram o assoreamento de corpos d'água, a poluição hídrica, a poluição do ar, a redução do pescado, as queimadas, o desmatamento, a degradação de áreas protegidas e a contaminação do solo. No entanto, Antônio Dias possui um conselho municipal de meio ambiente, criado em 1994 e de caráter paritário, e fundo municipal de meio ambiente e a prefeitura declara realizar licenciamento ambiental de impacto local. Há considerável presença do reflorestamento com eucalipto, visando a alimentar as indústrias do Vale do Aço, principalmente a Aperam South America e a Cenibra.

Hidrografia

Rio Piracicaba na barragem da UHE Guilman Amorim, às margens da EFVM.

O território é banhado por vários cursos de água de pequeno ou médio porte, além do rio Piracicaba, que é de maior volume e banha a sede. Alguns dos principais leitos são os ribeirões Água Limpa, Cocais Grande, da Prainha, Figueiredo, Japão, Santa Cruz e Severo e os córregos Ana Matos, do Machado, do Ramos e Teobaldo, fazendo parte da bacia do rio Doce. Por vezes, na estação das chuvas, o rio Piracicaba sofre com a elevação de seus níveis, provocando enchentes em suas margens, o que exige a existência de um sistema de alerta contra enchentes eficaz. A cidade foi uma das mais afetadas pelas enchentes de 1979, que também atingiram vários municípios do leste mineiro. Atualmente existe uma série de estações pluviométricas e fluviométricas instaladas na região, que são administradas pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e que visam a alertar a população de uma possível enchente.

Em Antônio Dias estão situadas usinas hidrelétricas ao longo do rio Piracicaba. A UHE Sá Carvalho entrou em operação em 1951 e foi construída pela Aperam South America (então Acesita) para suprir à demanda energética de seu complexo industrial, situado em Timóteo, sendo administrada atualmente pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). A Aperam South America, juntamente com a Samarco, também construiu e inaugurou em 17 de outubro de 1999 a UHE Guilman Amorim, que fornece energia elétrica às usinas da ArcelorMittal Aços Longos (em João Monlevade), Samarco (em Mariana) e Aperam (Timóteo). Além dessas existem usinas de pequeno porte, como a PCH Cocais Grande, no ribeirão Cocais Grande, que é uma pequena central hidrelétrica situada na chamada Serra da Bocaina.

Clima

Maiores acumulados diários de chuva registrados
em Antônio Dias (CPRM) por meses (1941–1962)
Mês Acumulado Data Mês Acumulado Data
Janeiro 127,4 mm 26/01/1961 Julho 53,3 mm 20/07/1941
Fevereiro 100 mm 20/02/1947 Agosto 21 mm 29/08/1947
Março 81 mm 07/03/1946 Setembro 49,3 mm 17/09/1952
Abril 109 mm 04/04/1949 Outubro 82,2 mm 28/10/1958
Maio 27,3 mm 25/05/1958 Novembro 81 mm 08/11/1941
Junho 43,1 mm 18/06/1958 Dezembro 97 mm 23/12/1943

O clima antoniodiense é caracterizado, segundo o IBGE, como tropical sub-quente semiúmido (tipo Aw segundo Köppen), tendo temperatura média anual de 21,3 °C com invernos secos e amenos e verões chuvosos e com temperaturas elevadas. O mês mais quente, fevereiro, tem temperatura média de 23,7 °C, sendo a média máxima de 28,9 °C e a mínima de 18,5 °C. E o mês mais frio, julho, de 18 °C, sendo 24,6 °C e 11,5 °C as médias máxima e mínima, respectivamente. Outono e primavera são estações de transição.

A precipitação média anual é de 1 327,2 mm, sendo julho o mês mais seco, quando ocorrem apenas 10,2 mm. Em dezembro, o mês mais chuvoso, a média fica em 286 mm. Nos últimos anos, entretanto, os dias quentes e secos durante o inverno têm sido cada vez mais frequentes, não raro ultrapassando a marca dos 30 °C, especialmente entre julho e setembro. Em julho de 2013, por exemplo, a precipitação de chuva em parte do Vale do Aço não passou dos 0 mm. Durante a época das secas e em longos veranicos em pleno período chuvoso também são comuns registros de queimadas em morros e matagais, principalmente na zona rural da cidade, o que contribui com o desmatamento e com o lançamento de poluentes na atmosfera, prejudicando ainda a qualidade do ar.

Segundo dados da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) entre 1941 e 1962, o maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 127,4 milímetros (mm) em 26 de janeiro de 1961. Outros grandes acumulados iguais ou superiores a 100 mm foram 109 mm em 4 de abril de 1949 e 100 mm nos dias 20 de fevereiro de 1947 e 20 de janeiro de 1958. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o município é o 105º colocado no ranking de ocorrências de descargas elétricas no estado de Minas Gerais, com uma média anual de 7,7651 raios por quilômetro quadrado. Tempestades de granizo não são frequentes, mas uma das maiores e mais recentes ocorreu no dia 29 de outubro de 2011, destruindo dezenas de casas na zona urbana e em várias comunidades rurais com pedras de gelo de quase 15 cm de diâmetro.

Demografia

Crescimento populacional
Censo Pop.
197011 666
198010 663−8,6%
19919 772−8,4%
200010 0442,8%
20109 565−4,8%
Est. 20189 363
Fonte: Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística
(IBGE)

Em 2010, a população do município foi contada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 9 565 habitantes. Segundo o censo daquele ano, 4 829 habitantes eram homens e 4 736 habitantes mulheres. Ainda segundo o mesmo censo, 4 672 habitantes viviam na zona urbana e 4 893 na zona rural. Já segundo estatísticas divulgadas em 2018, a população municipal era de 9 363 habitantes. Da população total em 2010, 2 448 habitantes (25,59%) tinham menos de 15 anos de idade, 6 331 habitantes (66,19%) tinham de 15 a 64 anos e 386 pessoas (8,22%) possuíam mais de 65 anos, sendo que a esperança de vida ao nascer era de 75,9 anos e a taxa de fecundidade total por mulher era de 2,2.

Igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazaré

Em 2010, a população antoniodiense era composta por 3 076 brancos (32,16%), 1 356 negros (14,18%), 161 amarelos (1,68%) e 4 972 pardos (51,98%). Considerando-se a região de nascimento, 3 086 eram nascidos no Sudeste (98,70%), quatro na Região Norte (0,04%), 60 no Nordeste (0,63%), dez no Centro-Oeste (0,10%) e sete no Sul (0,08%). 9 411 habitantes eram naturais do estado de Minas Gerais (98,39%) e, desse total, 7 396 eram nascidos em Antônio Dias (77,32%). Entre os 154 naturais de outras unidades da federação, a Bahia era o estado com maior presença, com 47 pessoas (0,49%), seguido por São Paulo, com 34 residentes (0,35%), e pelo Espírito Santo, com 21 habitantes residentes no município (0,22%).

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Antônio Dias é considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), sendo que seu valor é de 0,645 (o 3201º maior do Brasil). A cidade possui a maioria dos indicadores próximos à média nacional segundo o PNUD. Considerando-se apenas o índice de educação o valor é de 0,507, o valor do índice de longevidade é de 0,849 e o de renda é de 0,624. De 2000 a 2010, a proporção de pessoas com renda domiciliar per capita de até meio salário mínimo reduziu em 54,3% e em 2010, 77,3% da população vivia acima da linha de pobreza, 15,7% encontrava-se na linha da pobreza e 6,9% estava abaixo e o coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, era de 0,48, sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor. A participação dos 20% da população mais rica da cidade no rendimento total municipal era de 53,8%, ou seja, 12 vezes superior à dos 20% mais pobres, que era de 4,4%.

De acordo com dados do censo de 2010 realizado pelo IBGE, a população de Antônio Dias está composta por: 6 648 católicos (69,51%), 2 515 evangélicos (26,29%), 340 pessoas sem religião (3,56%), 15 espíritas (0,16%) e 0,48% estão divididos entre outras religiões. Segundo divisão elaborada pela Igreja Católica, o município sedia a Paróquia Nossa Senhora de Nazaré, subordinada à Diocese de Itabira-Fabriciano.

Política e administração

Vista da cidade a partir da EFVM

A administração municipal se dá pelos Poderes Executivo e Legislativo. O Executivo é exercido pelo prefeito, auxiliado pelo seu gabinete de secretários. O candidato mais votado nas eleições municipais de 2016 foi William Robson Marques Fraga, do Partido Republicano da Ordem Social (PROS). No entanto, o presidente da câmara municipal Benedito de Assis Lima, o Ditinho, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), foi quem tomou posse como prefeito em 1º de janeiro de 2017, uma vez que William Robson teve sua candidatura anulada e o segundo colocado José Carlos de Assis (PMDB) também foi impedido de assumir. Posteriormente, foi realizada uma eleição complementar em 3 de dezembro de 2017, na qual Ditinho foi eleito com 2 960 votos e manteve-se no cargo.

O Poder Legislativo, por sua vez, é constituído pela câmara municipal, composta por nove vereadores. Cabe à casa elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao Executivo, especialmente o orçamento participativo (Lei de Diretrizes Orçamentárias). Em complementação ao processo Legislativo e ao trabalho das secretarias, existem também conselhos municipais em atividade, entre os quais dos direitos da criança e do adolescente e tutelar, criados em 2006. Antônio Dias se rege por sua lei orgânica e é termo da Comarca de Coronel Fabriciano, do Poder Judiciário estadual, de entrância especial. O município possuía, em março de 2017, 9 102 eleitores, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que representa 0,058% do eleitorado mineiro.

Economia

No Produto Interno Bruto (PIB) de Antônio Dias, destacam-se a agropecuária e a área de prestação de serviços. De acordo com dados do IBGE, relativos a 2011, o PIB do município era de R$ 83 384 mil. 4 447 mil eram de impostos sobre produtos líquidos de subsídios a preços correntes e o PIB per capita era de R$ 8 750,51. Em 2010, 53,51% da população maior de 18 anos era economicamente ativa, enquanto que a taxa de desocupação era de 7,83%. Salários juntamente com outras remunerações somavam 14 971 mil reais e o salário médio mensal de todo município era de 1,5 salários mínimos. Havia 127 unidades locais e 125 empresas atuantes.

Setor primário
Produção de cana-de-açúcar, milho e mandioca (2012)
Produto Área colhida (hectares) Produção (tonelada)
Cana-de-açúcar 30 1 800
Milho 49 157
Mandioca 5 60

A pecuária e a agricultura representam o segundo setor mais relevante na economia de Antônio Dias. Em 2011, de todo o PIB da cidade, 17 100 mil reais era o valor adicionado bruto da agropecuária, enquanto que em 2010, 30,44% da população economicamente ativa do município estava ocupada no setor. Segundo o IBGE, em 2012 o município possuía um rebanho de 12 asininos, 13 020 bovinos, 53 bubalinos, seis caprinos, 225 equinos, 282 muares, 1 344 suínos e 13 477 aves, entre estas 4 814 galinhas e 8 663 galos, frangos e pintinhos. Neste mesmo ano, a cidade produziu 3 900 mil litros de leite de 3 mil vacas, 29 mil dúzias de ovos de galinha e 36 381 quilos de mel de abelha.

Na lavoura temporária, são produzidos principalmente a cana-de-açúcar (1 800 toneladas produzidas e 30 hectares cultivados), o milho (157 toneladas e 49 hectares) e a mandioca (60 toneladas e cinco hectares), além do alho, do amendoim e do feijão. Já na lavoura permanente, destacam-se a laranja (160 toneladas produzidas e dez hectares cultivados), o café (96 toneladas produzidas e 80 hectares cultivados) e a banana (70 toneladas e 20 hectares).

Setores secundário e terciário
Chalés na Pousada da Serra, na zona rural de Antônio Dias.

A indústria, em 2011, era o setor menos relevante para a economia do município. 14 829 reais do PIB municipal eram do valor adicionado bruto do setor secundário. Conforme já citado, o município chegou a sediar parte do complexo industrial do Vale do Aço, porém a emancipação do distrito de Coronel Fabriciano, em 1948, incluiu a área da Acesita — criada em 1944, atualmente em Timóteo — e da Usiminas — criada em 1956, atualmente em Ipatinga. O município configura-se atualmente como um dos principais fornecedores de mão-de-obra e matéria prima, com destaque à extração de madeira, em especial do eucalipto, para suprir à demanda das siderúrgicas. Na Serra da Bucaina, há uma mina de minério de ferro, que foi explorada na década de 80 — tendo as atividades paralisadas devido à pouca demanda de minério — e reativada em novembro de 2013 com capacidade de produção inicial de 300 mil toneladas ao ano.

Em 2012, de acordo com o IBGE, foram extraídos 317 m³ de madeira em lenha e 278 751 m³ de madeira em toras, sendo 99% desta quantidade destinada à produção de papel e celulose, e segundo estatísticas do ano de 2010, 1,06% dos trabalhadores de Antônio Dias estavam ocupados no setor industrial extrativo e 4,83% na indústria de transformação. Neste mesmo ano, 7,11% da população ocupada estava empregada no setor de construção, 1,0% nos setores de utilidade pública, 12,13% no comércio e 35,88% no setor de serviços e em 2011, 47 008 reais do PIB municipal eram do valor adicionado bruto do setor terciário.

Infraestrutura

Saúde e educação

Em 2009, o município possuía 14 estabelecimentos de saúde entre hospitais, pronto-socorros, postos de saúde e serviços odontológicos, sendo 13 públicos municipais e um privado. Do total, 13 eram integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2012, 99,1% das crianças menores de 1 ano de idade estavam com a carteira de vacinação em dia. Em 2011, foram registrados 106 nascidos vivos, sendo que o índice de mortalidade infantil neste ano foi de 18,9 óbitos de crianças menores de cinco anos de idade a cada mil nascidos vivos. Em 2010, 2,80% das mulheres de 10 a 17 anos tiveram filhos (todas acima dos 15 anos) e a taxa de atividade entre meninas de 10 a 14 anos era de 3,77%. 1 616 crianças foram pesadas pelo Programa Saúde da Família em 2012, sendo que 0,4% delas estava desnutrida.

Na área da educação, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) médio entre as escolas públicas de Antônio Dias era, no ano de 2011, de 4,8 (numa escala de avaliação que vai de nota 1 à 10), sendo que a nota obtida por alunos do 5º ano (antiga 4ª série) foi de 5,3 e do 9º ano (antiga 8ª série) foi de 4,2; o valor das escolas públicas de todo o Brasil era de 4,0. Em 2010, 15,4% das crianças com faixa etária entre sete e quatorze anos não estavam cursando o ensino fundamental. A taxa de conclusão, entre jovens de 15 a 17 anos, era de 52,3% e o percentual de alfabetização de jovens e adolescentes entre 15 e 24 anos era de 97,9%. A distorção idade-série entre alunos do ensino fundamental, ou seja, com com idade superior à recomendada, era de 10,1% para os anos iniciais e 29,1% nos anos finais e, no ensino médio, a defasagem chegava a 27,2%. Dentre os habitantes de 18 anos ou mais, 30,83% tinham completado o ensino fundamental e 16,54% o ensino médio, sendo que a população tinha em média 9,86 anos esperados de estudo.

Em 2010, de acordo com dados da amostra do censo demográfico, da população total, 2 909 habitantes frequentavam creches e/ou escolas. Desse total, cinco frequentavam creches, 293 estavam no ensino pré-escolar, 138 na classe de alfabetização, 102 na alfabetização de jovens e adultos, 1 562 no ensino fundamental, 436 no ensino médio, 96 na educação de jovens e adultos do ensino fundamental, 117 na educação de jovens e adultos do ensino médio, oito na especialização de nível superior e 152 em cursos superiores de graduação. 6 656 pessoas não frequentavam unidades escolares, sendo que 1 256 nunca haviam frequentado e 5 400 haviam frequentado alguma vez. O município contava, em 2012, com 2 290 matrículas nas instituições de ensino da cidade, sendo que dentre as 21 escolas que ofereciam ensino fundamental, quatro pertenciam à rede pública estadual e 17 à rede estadual. As duas escolas que ofereciam ensino médio pertenciam à rede pública estadual.

Educação de Antônio Dias em números (2012)
Nível Matrículas Docentes Escolas (total)
Ensino pré-escolar 249 21 4
Ensino fundamental 1 541 97 21
Ensino médio 500 31 2

Habitação e serviços básicos

Vista da cidade à margem esquerda do rio Piracicaba

No ano de 2010, a cidade tinha 2 874 domicílios particulares permanentes. Desse total, 2 836 eram casas, 24 eram apartamentos, 13 eram casas de vila ou em condomínio e um era habitação em casa de cômodos ou cortiço. Do total de domicílios, 2 389 são imóveis próprios (2 358 já quitados e 31 em aquisição), 241 foram alugados, 237 foram cedidos (109 cedidos por empregador e 128 cedidos de outra forma) e sete foram ocupados sob outra condição. Parte dessas residências conta com água tratada, energia elétrica, esgoto, limpeza urbana, telefonia fixa e telefonia celular. 1 289 domicílios eram atendidos pela rede geral de abastecimento de água (44,85% do total); 2 790 (97,07%) possuíam banheiros para uso exclusivo das residências; 1 411 (49,09% deles) eram atendidos por algum tipo de serviço de coleta de lixo; e 2 817 (98,01%) possuíam abastecimento de energia elétrica.

A criminalidade ainda é um problema presente em Antônio Dias. Entre 2006 e 2008, foram registrados nove homicídios (dois em 2007 e sete em 2008), dois suicídios (um em 2007 e um em 2008) e onze óbitos por acidentes de trânsito (dois em 2006, dois em 2007 e sete em 2008). O código de área (DDD) de Antônio Dias é 031 e o Código de Endereçamento Postal (CEP) é 35177-000. No dia 19 de janeiro de 2009, o município passou a ser servido pela portabilidade, juntamente com outros municípios com o mesmo DDD. A portabilidade é um serviço que possibilita a troca da operadora sem a necessidade de se trocar o número do aparelho.

A responsável pelo serviço de abastecimento de energia elétrica é a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Segundo a empresa, em 2003 havia 2 772 consumidores e foram consumidos 4 855 680 KWh de energia. Já o serviço de abastecimento de água e coleta de esgoto da cidade é feito pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), sendo que em 2008 havia 1 736 unidades consumidoras e eram distribuídos em média 503 m³ de água tratada por dia.

Transportes

Viaduto Ronaldo de Souza (Viaduto da Prainha), trecho da BR-381 em Antônio Dias.

A frota municipal no ano de 2012 era de 2 223 veículos, sendo 1 060 automóveis, 111 caminhões, onze caminhões-trator, 95 caminhonetes, 40 caminhonetas, oito micro-ônibus, 823 motocicletas, dez motonetas, 47 ônibus, três utilitários e 15 classificados como outros tipos de veículos. Antônio Dias possui acesso a duas rodovias federais: a BR-381, que começa em São Mateus, no litoral do Espírito Santo, passa por Governador Valadares, pelo Vale do Aço, Região Metropolitana de Belo Horizonte e sul de Minas e termina na cidade de São Paulo; e a BR-262, que começa em Vitória, no Espírito Santo, passa por cidades como Belo Horizonte, Uberaba e Campo Grande e termina junto à fronteira com a Bolívia, em Corumbá, Mato Grosso do Sul. A Viação Lopes mantém linhas diárias regulares que ligam a cidade a João Monlevade, Nova Era e Ipatinga.

Na década de 1920, o município passou a ter transporte ferroviário, sendo atendido pela Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). A principal estação ferroviária da localidade foi construída em 1927 e reinaugurada em 23 de outubro de 1947, proporcionando ainda hoje transporte de passageiros com saídas diárias para Belo Horizonte e Vitória ou outras cidades que possuam estações. Também havia, em território antoniodiense, as estações Baratinha (inaugurada em 9 de junho de 1924), Ana Matos e Sá Carvalho. No então distrito de Melo Viana, havia as estações do Calado — aberta em 9 de junho de 1924 e desativada em 1979, situada onde hoje está a Praça da Estação e o Terminal Rodoviário de Coronel Fabriciano, no Centro desta cidade — e Pedra Mole — que situava-se onde hoje está a cidade de Ipatinga, sendo inaugurada em 1º de agosto de 1922 e desativada na década de 50, substituída pela Estação Intendente Câmara.

Cultura

Espaços e instituições culturais

Cachoeira no curso do córrego Ana Matos
Lago da Pousada da Serra

Antônio Dias conta com um conselho municipal de cultura, criado em 1998, sendo paritário e de caráter consultivo e deliberativo. Também há legislações municipais de proteção ao patrimônio cultural material e imaterial, ministradas por uma secretaria municipal exclusiva, que é o órgão gestor da cultura no município. Dentre os espaços culturais, destaca-se a existência de uma biblioteca mantida pelo poder público municipal, clubes, associações recreativas e estádios ou ginásios poliesportivos, segundo o IBGE em 2005 e 2012.

Há existência de equipes artísticas de teatro, grupos de manifestação tradicional popular, equipes de dança, bandas musicais, corais e grupos de capoeira, de acordo com o IBGE em 2012. O artesanato também é uma das formas mais espontâneas da expressão cultural antoniodiense, sendo que, segundo o IBGE, as principais atividades artesanais desenvolvida em Antônio Dias são o bordado e trabalhos envolvendo fibras vegetais.

Atrativos e eventos

Dentre os principais eventos realizados regularmente em Antônio Dias, que configuram-se como importantes atrativos, destacam-se a Festa de São Benedito, celebrada com missas e procissões pelas ruas da cidade, sendo realizada anualmente no Ano-Novo; o CarnaDias, que é um Carnaval fora de época realizado em março ou abril; as celebrações da Semana Santa, em março ou abril, com missas, encenações e procissões em homenagem à vida, paixão e ressurreição de Jesus; e as festividades do aniversário da cidade, que apesar de ser comemorado em 1º de junho, tem sua programação estendida por alguns dias com espetáculos musicais e atividades esportivas, de lazer e entretenimento abertas à população.

Os principais atrativos arquitetônicos situados no município são a Igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazaré, construída pelo bandeirante Antônio Dias de Oliveira, que foi sepultado em seu adro em 1736, após sua morte aos 90 anos de idade; a Igreja de São Geraldo, construída pelo Tenente-coronel Fabriciano Felisberto Carvalho de Brito, sendo onde estão seus restos mortais; a Igreja do Arraial Velho, que foi a primeira do município e serviu de residência a Antônio Dias; e o prédio antigo do primeiro Colégio Estadual antoniosiense, que também já foi sede da Companhia Vale do Rio Doce (atual Vale). Também há atrativos naturais, tais como as trilhas, matas, lagoas e cachoeiras existentes na zona rural do município, muitos abertos à visitação. São alguns deles as cachoeiras da Prainha, Serra Negra, do Salto, Caxambu e Cascatinha; a Gruta de São Joaquim da Bocaina e a Lagoa do Teobaldo.

Ver também

Referências

  1. a b c d e f Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Antônio Dias». Consultado em 9 de fevereiro de 2019. Cópia arquivada em 9 de fevereiro de 2019 
  2. a b c Prefeitura (29 de maio de 2013). «Antônio Dias completa 307 anos». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2014 
  3. a b c d e f g Enciclopédia dos Municípios Brasileiros (2007). «Histórico - Antônio Dias» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 11 de abril de 2010. Cópia arquivada (PDF) em 25 de outubro de 2014 
  4. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (9 de setembro de 2013). «Antônio Dias - Unidades territoriais do nível Distrito». Consultado em 19 de março de 2019. Cópia arquivada em 19 de março de 2019 
  5. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Busca Faixa CEP». Consultado em 1 de fevereiro de 2019 
  6. a b Atlas do Desenvolvimento Humano (29 de julho de 2013). «Ranking IDH-M Municípios 2010». Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 4 de dezembro de 2013. Cópia arquivada em 9 de fevereiro de 2014 
  7. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2014). «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2014». Consultado em 8 de maio de 2017. Cópia arquivada em 8 de maio de 2017 
  8. a b c d Prefeitura (29 de janeiro de 2013). «História». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2014 
  9. a b Estações Ferroviárias do Brasil. «EFVM - Estrada de Ferro Vitória a Minas». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2014 
  10. a b c Prefeitura de Coronel Fabriciano (3 de julho de 2009). «Organização do município». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2014 
  11. a b c Enciclopédia dos Municípios Brasileiros (2007). «Coronel Fabriciano - Histórico» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 25 de outubro de 2014 
  12. Dorotéo Émerson Storck de Oliveira e Miriam Lüttgen (2005). «Conflitos territoriais e percepção ambiental no município de Timóteo, Vale do Aço Mineiro» (PDF). Universidade Estadual de Londrina. Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 21 de fevereiro de 2014 
  13. Embrapa Monitoramento por Satélite. «Minas Gerais». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 6 de maio de 2011 
  14. Romerito Valeriano da Silva, Duval Magalhães Fernandes e Elisângela Gonçalves Lacerda (23 de novembro de 2012). «Análise da Dinâmica Populacional na Região Metropolitana e no Colar Metropolitano do Vale do Aço (MG) entre 1970 e 2010» (PDF). Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 12 de outubro de 2014 
  15. a b c d e f g h Cidades.Net. «Antônio Dias - MG». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2014 
  16. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Divisão Regional do Brasil». Consultado em 25 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 25 de setembro de 2017 
  17. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Base de dados por municípios das Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias do Brasil». Consultado em 25 de setembro de 2017 
  18. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2016). «Divisão Territorial Brasileira 2016». Consultado em 25 de setembro de 2017 
  19. a b Portal ODM (2012). «7 - qualidade de vida e respeito ao meio ambiente». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2014 
  20. a b Cenibra. «Empresa». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2014 
  21. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1980). «Folha SE-23-Z-D-V». Biblioteca IBGE. Consultado em 10 de setembro de 2019. Cópia arquivada em 10 de setembro de 2019 
  22. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) (12 de abril de 2009). «Relatório técnico da operação do sistema de alerta - período de dezembro de 2008 a abril de 2009» (PDF). Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 11 de março de 2016 
  23. Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (9 de fevereiro de 2005). «Relatório do grupo de trabalho Cheias do Rio Doce» (PDF). Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 10 de janeiro de 2014 
  24. Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). «Subsidiárias da Cemig». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2014 
  25. Núcleo de Computação e Audiovisual do Instituto de Economia (NUCA) (17 de novembro de 1999). «Investimento / Novas parcerias». Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2014 
  26. UHE Guilman Amorim. «Apresentação». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2014 
  27. Centro Nacional de Desenvolvimento em PCH (CndPCH). «Usinas em outorga». Consultado em 9 de fevereiro de 2014. Cópia arquivada em 9 de fevereiro de 2014 
  28. a b Jornal Diário do Aço (11 de novembro de 2013). «Mina é reativada em Antônio Dias». Consultado em 9 de fevereiro de 2014. Cópia arquivada em 9 de fevereiro de 2014 
  29. a b Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). «Monitoramento Hidrometeorológico - Municípios - Antônio Dias (Estação Antônio Dias - 1942005)». Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Consultado em 13 de agosto de 2020. Cópia arquivada em 12 de outubro de 2020 
  30. World Map of the Köppen-Geiger climate classification. «World Map of the Köppen-Geiger climate classification». Institute for Veterinary Public Health. Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 4 de outubro de 2014 
  31. Portal Brasil (6 de janeiro de 2010). «Clima». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 2 de novembro de 2011 
  32. Biblioteca IBGE. «Brasil - Climas». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 12 de outubro de 2013 
  33. a b c Somar Meteorologia. «Climatologia de Antônio Dias - MG». Jornal do Tempo. Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2014 
  34. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). «Chuvas - Médias Diárias – 07/2013». Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2014 
  35. Carlos Fernando Lemos (9 de fevereiro de 2008). «Relatório de queimadas no Brasil e no estado de Minas Gerais - ano base: 2007». Universidade Federal de Viçosa (UFV). Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 26 de dezembro de 2013 
  36. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). «Chuvas - Médias Diárias – 01/1961». Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Consultado em 26 de janeiro de 2014. Arquivado do original em 26 de janeiro de 2014 
  37. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). «Chuvas - Médias Diárias – 04/1949». Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2014 
  38. Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) (2010). «Ranking de Descargas Atmosféricas de Minas Gerais». Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Consultado em 26 de janeiro de 2014 
  39. Jornal Diário do Aço (1 de novembro de 2011). «Chuva de granizo destrói casas em Antônio Dias». Consultado em 27 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 27 de janeiro de 2014 
  40. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Tabela 200 - População residente por sexo, situação e grupos de idade - Amostra - Características Gerais da População». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2014 
  41. a b Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «População residente por sexo, situação e grupos de idade - Amostra - Características Gerais da População». Consultado em 2 de março de 2014. Cópia arquivada em 2 de março de 2014 
  42. a b c d e f g Atlas do Desenvolvimento Humano (2013). «Perfil - Antônio Dias, MG». Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2014 
  43. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «População de Antônio Dias por raça e cor». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2014 
  44. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Tabela 1505 - População residente, por naturalidade em relação ao município e à unidade da federação - Resultados Gerais da Amostra». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2014 
  45. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Tabela 631 - População residente, por sexo e lugar de nascimento». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2014 
  46. a b c Portal ODM (2012). «1 - acabar com a fome e a miséria». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2014 
  47. a b Portal ODM (2012). «Perfil municipal». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2014 
  48. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Tabela 2094 - População residente por cor ou raça e religião». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2014 
  49. Diocese de Itabira-Fabriciano (9 de fevereiro de 2014). «Região Pastoral III». Consultado em 20 de janeiro de 2015. Cópia arquivada em 20 de janeiro de 2015 
  50. a b Jornal Diário do Aço (1 de janeiro de 2017). «Presidente da Câmara de Antônio Dias toma posse como prefeito». Consultado em 8 de maio de 2017. Cópia arquivada em 8 de maio de 2017 
  51. Jornal Diário do Aço (3 de dezembro de 2017). «Ditinho é eleito prefeito de Antônio Dias». Consultado em 4 de dezembro de 2017. Cópia arquivada em 4 de dezembro de 2017 
  52. Flávio Henrique M. Lima (9 de fevereiro de 2006). «O Poder Público Municipal à frente da obrigação constitucional de criação do sistema de controle interno». JusVi. Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 6 de maio de 2012 
  53. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2011). «Conselhos municipais». Consultado em 8 de maio de 2017. Cópia arquivada em 8 de maio de 2017 
  54. Jornal Diário do Aço (15 de agosto de 2015). «Inelegível até 2021 em Antônio Dias». Consultado em 8 de maio de 2017. Cópia arquivada em 8 de maio de 2017 
  55. Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG) (21 de julho de 2013). «Relação das Comarcas» (PDF). Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 15 de outubro de 2013 
  56. Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (12 de abril de 2013). «Consulta Quantitativo». Consultado em 8 de maio de 2017 
  57. a b c d e Cidades@ - IBGE (2011). «Produto Interno Bruto dos Municípios». Consultado em 26 de janeiro de 2014 
  58. Cidades@ - IBGE (2011). «Estatísticas do Cadastro Central de Empresas». Consultado em 26 de janeiro de 2014 
  59. a b Cidades@ - IBGE (2012). «Lavoura Temporária 2012». Consultado em 26 de janeiro de 2014 
  60. a b Cidades@ - IBGE (2012). «Pecuária 2012». Consultado em 26 de janeiro de 2014 
  61. Cidades@ - IBGE (2012). «Lavoura Permanente 2012». Consultado em 26 de janeiro de 2014 
  62. Cidades@ - IBGE (2012). «Extração vegetal e silvicultura - 2012». Consultado em 26 de janeiro de 2014 
  63. Cidades@ - IBGE (2009). «Serviços de Saúde 2009». Consultado em 26 de janeiro de 2014 
  64. a b Portal ODM (2012). «4 - reduzir a mortalidade infantil». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2014 
  65. a b Portal ODM (2012). «2 - educação básica de qualidade para todos». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2014 
  66. Cidades@ - IBGE (2010). «Censo Demográfico 2010: Resultados da Amostra - Educação». Consultado em 26 de janeiro de 2014 
  67. a b c Cidades@ - IBGE (2012). «Ensino, matrículas, docentes e rede escolar 2012». Consultado em 26 de janeiro de 2014 
  68. Secretaria de Educação de Minas Gerais (SEE) (5 de agosto de 2013). «Relação de Estabelecimentos de Ensino (ativos), segundo a SRE, o município, a dependência administrativa e a localização, por etapa, nível e modalidade de ensino». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 11 de janeiro de 2014 
  69. a b Cidades@ - IBGE (2010). «Censo Demográfico 2010: Características da População e dos Domicílios: Resultados do Universo». Consultado em 26 de janeiro de 2014 
  70. Jornal Vale do Aço (17 de outubro de 2013). «Ladrões de carga montaram esconderijo perto da PM». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2014 
  71. Jornal Vale do Aço (18 de maio de 2013). «Irmão mata o outro em briga de facão». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2014 
  72. Sangari (2011). «Número e taxas (em 100 mil) de homicídio nos municípios com 10.000 habitantes ou mais» (xls). Consultado em 26 de janeiro de 2014 
  73. Sangari (2011). «Número e taxas (em 100 mil) de suicídio nos municípios com 10.000 habitantes ou mais» (xls). Consultado em 26 de janeiro de 2014 
  74. Sangari (2011). «Número e taxas (em 100 mil) de Óbitos Ac. Transporte nos municípios com 10.000 habitantes ou mais» (xls). Consultado em 26 de janeiro de 2014 
  75. Guia Mais. «DDD da Cidade». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 16 de julho de 2012 
  76. Correios. «CEP de cidades brasileiras». Consultado em 26 de janeiro de 2014 
  77. De Fato (3 de janeiro de 2009). «Portabilidade chega ao DDD 31 no próximo dia 19». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 15 de agosto de 2013 
  78. Cidades@ - IBGE (2008). «Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - 2008». Consultado em 26 de janeiro de 2014 
  79. Cidades@ - IBGE (2012). «Frota 2012». Consultado em 26 de janeiro de 2014 
  80. Google Maps. Acessado em 26 de janeiro de 2014.
  81. Viação Lopes (23 de outubro de 2012). «Horários de ônibus». Consultado em 26 de janeiro de 2014 
  82. Estações Ferroviárias do Brasil (13 de novembro de 2013). «Antônio Dias». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2014 
  83. Estações Ferroviárias do Brasil (11 de julho de 2009). «Coronel Fabriciano (antiga Calado)». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 19 de abril de 2013 
  84. Estações Ferroviárias do Brasil (25 de fevereiro de 2006). «Intendente Câmara». Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 10 de julho de 2013 
  85. Revista Ipatinga Cidade Jardim. «Linha do Tempo». Eu Amo Ipatinga. Consultado em 26 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 10 de julho de 2013 
  86. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2012). «Conselho municipal de cultura e de preservação do patrimônio». Consultado em 27 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 27 de janeiro de 2014 
  87. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2012). «Órgão gestor e legislação da cultura». Consultado em 27 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 27 de janeiro de 2014 
  88. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2005). «Equipamentos culturais». Consultado em 27 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 27 de janeiro de 2014 
  89. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2005). «Equipamentos culturais e meios de comunicação». Consultado em 27 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 27 de janeiro de 2014 
  90. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2012). «Grupos artísticos». Consultado em 27 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 27 de janeiro de 2014 
  91. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2012). «Principais atividades artesanais». Consultado em 27 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 27 de janeiro de 2014 
  92. a b c Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2005). «Principais festas populares». Consultado em 27 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 27 de janeiro de 2014 
  93. André Henrique (2 de janeiro de 2012). «Festa de São Benedito em Antônio Dias». Portal Jaguaraçu. Consultado em 27 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 27 de janeiro de 2014 
  94. Aloisio de Castro (9 de fevereiro de 2013). «Semana Santa». Rádio Integração. Consultado em 27 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 27 de janeiro de 2014 
  95. Jornal Vale do Aço (1 de junho de 2013). «Antônio Dias faz festa para celebrar 307 anos». Consultado em 27 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 27 de janeiro de 2014 
  96. Aloisio de Castro (30 de maio de 2012). «Aniversário de Antônio Dias». Rádio Integração. Consultado em 27 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 27 de janeiro de 2014 
  97. a b Prefeitura. «Principais Pontos Turísticos». Consultado em 27 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 27 de janeiro de 2014 
  98. Daniele Gruppi (3 de setembro de 2008). «Circuito turístico conta um pouco da história mineira». Acessa.com. Consultado em 27 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 27 de janeiro de 2014 

Ligações externas

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Wikcionário Definições no Wikcionário
Wikisource Textos originais no Wikisource
Commons Categoria no Commons
Mapas