Grego lócrio

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Distribuição dos dialetos gregos no período clássico.
Grupo ocidental: Grupo central: Grupo oriental:
  ático
  aqueu
História da
língua grega

(ver também: alfabeto grego)

Proto-grego
Micênico (c. 1600–1000 a.C.)
Grego antigo (c. 1000–330 a.C.)
Dialetos:
eólico, arcado-cipriota, ático-jônico,
dórico, lócrio, panfílio;
grego homérico.
possivelmente macedônio.

Koiné (c. 330 a.C.–330 d.C.)*
Grego medieval (330–1453)
Grego moderno (a partir de 1453)
Dialetos:
capadócio, cretense, cipriota,
demótico, griko, catarévussa,
ievânico, pôntico, tsacônio


*Datas (começando com o grego antigo) de Wallace, D. B. (1996). Greek Grammar Beyond the Basics: An Exegetical Syntax of the New Testament. Grand Rapids: Zondervan. p. 12. ISBN 0310218950 

O dialeto lócrio ou locrense (em grego: Λοκρική διάλεκτος, transl. Lokrikí diálektos) é um dialeto do grego antigo, que era falado pelos lócrios, povo que habiava a região da Lócrida, na Grécia central. Costuma ser classificado como um subdialeto do grego do noroeste, que por sua vez pertence ao mesmo grupo do dórico. Os lócrios dividiam-se em duas tribos, os lócrios ózolas e os opúncios, de maneira que o dialeto também se dividia em duas variantes, que recebiam os respectivos nomes das tribos que as falavam. As características de ambos os dialetos foram descritas no projeto Inscriptiones Graecae.

Características

Lócrio ózola

  • O Dativo plural da terceira declinação termina em -οις (-ois), em vez de -σι (-si), uma característica do grego do noroeste, ex.: πάντοις, pantois — πᾶσι, pasi; μειόνοις, meionois — μείοσι, meiosi
  • O adjetivo διπλειός, dipleios é usado no lugar de διπλοῦς, diplous
  • Assimilação do κ (k) na preposição ἐκ (ek) com a primeira consoante da palavra seguinte, por exemplo, ἐλ λιμένος, e(l) limenos — ἐκ λιμένος, ek limenos ("do porto")
  • Preposição κατά (katá) + genitivo, em vez de acusativo, por exemplo, καθ'ὧν (kath'ōn), e não καθ'ἅ (kath'a)

Lócrio opúncio

  • O dativo plural da terceira declinação termina em -εσσι (-essi), em vez de -οις (-ois), uma característica eólica que também podia ser encontrada no dialeto fócio; ex.: Κεφαλλάνεσσι (Kephallanessi), χρημάτεσσι (chrêmatessi)
  • O infinitivo termina em -εν (-en), e não em -ειν (-ein), como ἀναγράφεν anagraphen — e não ἀναγράφειν (anagraphein)
  • Os patronímicos variam de acordo com o nome que definem, uma característica eólica, como Δαναΐς Νικοτελεία (Danais Nikoteleia) no lugar de Δαναΐς Νικοτέλους (Danais Nikotelous)
  • Preposição κατά (katá) + genitivo, em vez do acusativo; ex.: καθ'ὧν (kath'ōn), e não καθ'ἅ (kath'a)

Referências

  1. Roger D. Woodard (2008), "Greek dialects", em: The Ancient Languages of Europe, ed. R. D. Woodard, Cambridge: Cambridge University Press, p. 51.
  2. Inscriptiones Graecae Septentrionalis, Pars I Inscriptiones Phocidis, Locridis, Aetoliae, Acarnaniae, Insularum maris Ionii, Berolini, 1897, IG. IX, I

Bibliografia

  • Fr. Bechtel, Die griechishe Dialekte, II Berlin, 1923