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A tipologia de Myers-Briggs,indicador tipológico ou ainda classificação tipológica de Myers-Briggs (do inglêsMyers–Briggs Type Indicator - MBTI) é um instrumento utilizado para identificar características e preferências pessoais. Katharine Cook Briggs e sua filha Isabel Briggs Myers desenvolveram o indicador durante a Segunda Guerra Mundial, baseadas nas teorias de Carl Gustav Jung sobre os Tipos Psicológicos. O CPP Inc., editor do instrumento MBTI, o chama de "a avaliação de personalidade mais amplamente utilizada no mundo", com até dois milhões de avaliações administradas anualmente. O CPP e outros defensores afirmam que o indicador atende ou ultrapassa a confiabilidade de outros instrumentos psicológicos e inclui relatos do comportamento individual.
Apesar de sua popularidade, a tipologia foi apontada como pseudocientífica por pesquisadores. Estudos têm encontrado divergências frente à validade, consistência interna e confiabilidade (teste-reteste), mesmo havendo sido observadas algumas oscilações. Entretanto, alguns psicólogos acadêmicos criticaram o indicador, afirmando que este "carece de dados válidos convincentes". O uso do MBTI como um prognosticador do sucesso profissional não recebe suporte em estudos, e seu uso com este propósito é expressamente desencorajado no Manual.
Conceitos
Tipo e dicotomia
Um conceito fundamental para o MBTI é "Tipo Psicológico". A ideia é que os indivíduos acham certas maneiras de pensar e agir mais fáceis que as outras. O MBTI postula a existência de quatro pares opostos de maneiras de pensar e agir, chamados dicotomias (dimensões). As preferências são normalmente indicadas por letras maiúsculas que indicam cada uma destas quatro preferências.
As quatro dicotomias
As dicotomias
Extroversão
Introversão
Sensação
iNtuição
Pensamento (Thinking)
Sentimento (Feeling)
Julgamento
Percepção
Os quatro pares de preferências ou "dicotomias" são apresentadas na tabela à direita.
Os termos usados para cada dicotomia têm significados técnicos específicos relacionados ao MBTI, que diferem do seu significado cotidiano. Por exemplo, pessoas com uma preferência para julgamento em relação à percepção não são, necessariamente, mais críticos ou menos perceptivos.
Além disto, o MBTI não mede as aptidões: apenas mostra que uma preferência se sobressai a outra. Uma pessoa que informa alta pontuação para extroversão em relação à introversão não pode ser corretamente descrita como mais extrovertida: ela simplesmente tem uma preferência evidente.
Os 16 tipos
Às quatro dicotomias correspondem 16 tipos psicológicos que podem ser divididos em 4 grupos de temperamentos (ordenados segundo a frequência na população nos Estados Unidos em How Frequent Is My Type?):
SJs ou Guardiões (46,1%) SPs ou artesãos (27%)NTs' ou Racionais (10,4%)
NFs' ou Idealistas (16,5%)
O MBTI é frequentemente utilizado nas áreas de aconselhamento de carreira, pedagogia, dinâmicas de grupo, orientação profissional, treino de liderança, aconselhamento matrimonial e desenvolvimento pessoal, entre outros.
O instrumento gera um relatório onde as 4 dicotomias do respondente são representadas niveladamente em um gráfico de barras em que quanto mais longa a barra, mais clara e certa é a preferência. Na sequência, as preferências analisadas serão relacionadas e alinhadas detalhadamente de acordo aos patamares: "Seu estilo de trabalho", "Suas preferências no trabalho", "Seu estilo de comunicação", "Ordem de suas preferências", "Sua abordagem para resolução de problemas".
↑Fábia Rímoli, Hades, o rei dos ínferos, in: Alvarenga, Maria Zelia (org.) (2007). Mitologia Simbólica: Estruturas da Psique e Regências Míticas. : Casa do Psicólogo. pp. 117 e seg. ISBN978-85-7396-522-3
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↑Myers, Isabel Briggs; McCaulley Mary H.; Quenk, Naomi L.; Hammer, Allen L. (1998). MBTI Manual (A guide to the development and use of the Myers Briggs type indicator). : Consulting Psychologists Press; 3rd ed edition. ISBN0-89106-130-4 !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
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