Via Funchal

No mundo de hoje, Via Funchal tornou-se um tema relevante de interesse em diversas áreas. Da ciência à cultura, Via Funchal impactou significativamente a sociedade, gerando debates, pesquisas e reflexões profundas. Com alcance global, Via Funchal tem captado a atenção de especialistas e do público em geral, tornando-se um ponto crucial de discussão e análise nas esferas académica, social, política e económica. Neste artigo, exploraremos várias perspectivas sobre Via Funchal, abordando seu significado, implicações e consequências em diferentes contextos.

Via Funchal
Localização Rua Funchal, 65 - Vila Olímpia - São Paulo, SP
Tipo Casa de eventos
Inauguração 10 de setembro de 1998
Encerramento dezembro de 2012
Demolição 2013
Proprietário Cássio Maluf e Jorge Maluf
Capacidade 6.000

O Via Funchal foi um espaço de eventos localizado na cidade de São Paulo. Ficava localizado no bairro da Vila Olímpia e recebeu, com frequência, shows e espetáculos musicais nacionais e internacionais entre 1998 e 2012. Possuía 6000 m² de área.

Descrição

Foi considerada por alguns a mais completa casa para eventos em São Paulo. O Via Funchal possuía capacidade para abrigar cerca de 6.000 pessoas em pé e 3200 pessoas sentadas. Realizava festas, congressos, convenções, formaturas, confraternizações, lançamento de produtos, desfiles de moda e feiras. Possuía também um estacionamento interno com mais de 2.000 m² e isolamento acústico, que podia ser usado em conjunto com a plateia, possibilitando a criação de uma área anexa ao evento, utilizada, por exemplo, para uma feira de exposições.

Acumulou em sua trajetória cerca de 1300 shows e 800 eventos e público de mais de 3,8 milhões de pessoas. Dois dos eventos mais importantes da TV anualmente no país aconteceram no Via Funchal pelo menos uma vez: O Teleton 2000 nos dias 1º e 2 de setembro (onde na oportunidade o Via Funchal doou R$100 mil), e o Miss Brasil 2003 onde Thaísa Thomsem, de Santa Catarina, coroou Gislaine Ferreira, do Tocantins.

História

Fundado pelos irmãos Cássio e Jorge Maluf, teve o Ballet de Tóquio como primeira atração em 10 de setembro de 1998. A cenografia foi projetada pelo arquiteto Marcos Flaksman, sócio da Flaksman Pini Vergara, uma empresa de arquitetura de espetáculo e que presta serviços para teatro, TV e cinema. A acústica foi planejada por Schaia Akkerman, sócio da Acústica Engenharia. E a iluminação era assinada por Theo Kondos, sócio-presidente da Theo Kondos Associates Incorporated e membro da International Association Of Lighting Designers e do American Society Of Interior Designers.

Premiações 2011/2012

Eleita pelas revistas VEJA SP e Época[carece de fontes?] a melhor casa de shows de São Paulo: "Seja em pé, acomodado no mezanino ou sentado em uma das 401 mesas servidas por garçons no térreo, quem compra o ingresso quase sempre saía contente por ter conseguido acompanhar todos os movimentos do artista no palco de 20 metros de extensão. Isso acontecia graças à plateia construída em desnível de 15 centímetros entre cada um dos doze pisos. Não à toa, o Via Funchal atingiu as maiores notas nos quesitos visibilidade e conforto."

Apesar da baixa avaliação no item estacionamento — o serviço de valet era caro (até 50 reais) e demorado (em média, espera-se trinta minutos) —, obteve a maior pontuação geral e sagrou-se a número 1 das grandes casas de shows.

Fim da Casa de Shows

O Via Funchal encerrou sua atividades em Dezembro de 2012. Motivo: Devido à valorização da região da Vila Olímpia, a Via Funchal foi vendida por mais de R$ 100 milhões de reais para a construtora Toledo Ferrari. No local foram construídos prédios comerciais e residenciais.

Referências

  1. a b c d e f g h «Primeiro lugar: Via Funchal». Veja São Paulo. Consultado em 13 de julho de 2020 
  2. a b c d e f «Via Funchal: um palco com os dias contados». Veja São Paulo. Consultado em 13 de julho de 2020 
  3. "Donos «do Via Funchal vão virar produtores de shows", UOL, 15/12/2012»