Estação Juventus-Mooca

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Juventus - Mooca
Estação Juventus-Mooca
TUE Série 2100 da CPTM estacionado na plataforma sentido Brás.
Uso atual Estação de trens metropolitanos
Proprietário Governo do Estado de São Paulo
Administração SPR (1898-1946)
EFSJ (1948-1969)
RFFSA (1975–1984)
CBTU (1984–1994)
CPTM (1994–atualmente)
Linhas Turquesa

Estrada de Ferro Santos-Jundiaí
(SPR, 1898–1946)
Estrada de Ferro Santos-Jundiaí
(RFFSA, 1946–1992)

Código SP-1803
Sigla MOC
Posição Superfície
Níveis 2
Plataformas Laterais (2)
Vias Três
Altitude 727 metros acima do nível do mar
Zona tarifária Única (R$ 4,40)
Serviços Acesso à deficiente físico Banheiro Venda de Bilhetes Achados e Perdidos Centro de Informações
Conexões Terminal rodoviário
Site Linhas da CPTM
Informações históricas
Nome antigo Mooca
Inauguração 7 de setembro de 1898 (125 anos)
Fechamento Data desconhecida
Reconstrução Meados de 1960 (64 anos)
Projeto arquitetônico Rede Ferroviária Federal
Localização
Localização Estação Juventus-Mooca
Endereço Av. Presidente Wilson, 483, Cambuci
CEP SP, 03126-000
Município Portal São Paulo
País  Brasil
Próxima estação
Sentido Jundiaí
Sentido Rio Grande da Serra
Juventus–Mooca

A Estação Juventus–Mooca é uma estação ferroviária, pertencente à Linha 10–Turquesa da CPTM. Ela está localizada entre os distritos da Mooca, sendo parte da Zona Leste de São Paulo e do Cambuci, sendo parte da Zona Central de São Paulo.

História

A Fábrica de Cerveja Bavária (atual Antarctica) deu origem a estação Moóca.

Com a implantação da São Paulo Railway, em 1867, deu-se em suas margens a implantação de pequenos aglomerados urbanos residenciais e industriais, fomentando a criação de novas estações (além das originalmente previstas). Em 20 de outubro de 1892, foi implantada a Fábrica de Cerveja Bavária de Henrique Stupakoff & Cia.. Localizada às margens da ferrovia na Mooca, numa chácara pertencente ao engenheiro e topógrafo Daniel Fox, a Fábrica Bavária impulsionou um crescente tráfego de pessoas (funcionários da fábrica) e cargas naquela região. Assim, a São Paulo Railway implantou ao lado da fábrica a estação Mooca, aberta ao tráfego pela São Paulo Railway em 7 de setembro de 1898.

O movimento na Estação Mooca foi crescendo com a implantação de outras indústrias ao seu redor, a ponto de se tornar um dos principais entrepostos ferroviários de São Paulo. Durante a Revolta Paulista de 1924, o pátio da estação foi bombardeado, resultando em grandes danos às suas instalações. O crescimento das atividades fabris trouxe um número cada vez maior de passageiros e cargas, tornando a edificação da estação erguida em 1898 cada vez mais obsoleta. Após a estatização da ferrovia, em 1946, um lento projeto de modernização foi executado, por meio de financiamento estadunidense.

Um novo prédio foi erguido e aberto ao tráfego em 1960, constituindo-se nas atuais instalações da estação. Com a decadência da atividade fabril nos seus arredores e o aumento na frequência das enchentes que paralisavam a ferrovia na região, a Estação Mooca foi perdendo importância e passageiros. Desde 1 de junho de 1994, ela é administrada pela CPTM.

A falta de acessibilidade na edificação da estação, construída em 1960, é alvo de frequentes reclamações da comunidade local, pois por ser um estabelecimento público, deveria atender às necessidades de todos os cidadãos.

Projetos

Em 11 de maio de 2005, o consórcio de empresas Maubertec/Herjack foi contratado pela CPTM por 845 974 reais (com aditivos, o valor final do contrato foi de 888 036,85 reais) para elaborar projetos de reconstrução das estações Mooca, Ipiranga, Utinga e Prefeito Saladino. Em 29 de março de 2008, os projetos foram entregues. A CPTM inscreveu-os no PAC, sendo contemplada na fase de pré-seleção. Com a crise econômica de 2014 no país, diversos financiamentos do PAC foram cancelados, incluindo o de reconstrução das estações.

Toponímia

A estação foi batizada de Mooca em 1898, por atender ao bairro paulistano homônimo. Segundo o tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro, a palavra Mooca originou-se do termo tupi antigo mũoka, que significa "casa de parente", por meio da junção dos termos (parente) e oka (casa).

Em 2010, um pequeno grupo de moradores da Mooca reivindicou a mudança do nome da estação para Juventus–Moóca, em homenagem ao Clube Atlético Juventus, fundado no bairro em 1924 por imigrantes italianos. Em 26 de novembro de 2015, foi promulgada a Lei Estadual número 16 018, que renomeou a Estação Mooca para Juventus–Mooca. Segundo um estudo da CPTM na 22.ª Semana de Tecnologia Metroferroviária da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP), o custo de modificação do nome de uma estação de metrô ou de trem metropolitano intermediária como a Mooca é de cerca de 620 mil reais, razão por que a empresa ferroviária evita renomear suas estações, salvo por força de lei.

Características

Sigla Estação Inauguração Integração Plataformas Posição Notas
MOC Juventus–Mooca 7 de setembro de 1898 Bilhete Único da SPTrans Laterais Superfície Reconstruída pela RFFSA

Diagrama da estação

Diagrama da Estação Juventus–Mooca
Sentido Jundiaí
1

a

b

c
2
Sentido Rio Grande da Serra

Legenda

                     Linha férrea

  Plataforma


Linhas

Plataforma 1 e 2: Linha 10–Turquesa da CPTM
Via a: Sentido Jundiaí (trem parador — embarque e desembarque)
Via b: Sentido Luz-Santo André (trem semiexpresso)
Via c: Sentido Rio Grande da Serra (trem parador — embarque e desembarque)

Referências

  1. JUNIOR, Antonio Bandeira (1901). «Fábrica de Cervejas Bavária». A Indústria no Estado de São Paulo em 1901. Consultado em 6 de março de 2019 
  2. São Paulo Railway (7 de setembro de 1898). «Anúncio de abertura da estação». Correio Paulistano, Ano XLV, edição 12608, página 3. Consultado em 6 de março de 2019 
  3. Danilo José Dalio e Shiguenoli Miyamoto. «A COMISSÃO MISTA BRASIL-ESTADOS UNIDOS E A BARGANHA EXTERNA DO SEGUNDO GOVERNO VARGAS» (PDF). Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica. Consultado em 6 de março de 2019 
  4. Ralph Mennucci Giesbrecht (2001). «Moóca». Consultado em 6 de março de 2019 
  5. CBTU (1994). «Introdução» (PDF). Relatório de Administração, página 37. Consultado em 6 de março de 2019 
  6. «Estação Mooca da CPTM não tem acessibilidade adequada». Folha de Vila Prudente. 27 de setembro de 2018. Consultado em 6 de março de 2019 
  7. CPTM (21 de maio de 2005). «EXTRATO DE CONTRATO-CN 829240201105» (PDF). Diário Oficial do estado de São Paulo. Consultado em 6 de março de 2019 
  8. «Estações Mooca, Ipiranga, Utinga e Prefeito Saladino da Linha D Lote 6 – CPTM». Maubertec. 2008. Consultado em 6 de março de 2019 
  9. Fabio Leite (6 de março de 2017). «CPTM adia para 2020 entrega de acessibilidade em todas as estações:Companhia alega falta de repasses de verba do PAC e renova acordo com o Ministério Público prorrogando prazo em até seis anos». Estadão. Consultado em 6 de março de 2019 
  10. Navarro, Eduardo de Almeida (1 de janeiro de 1998). Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos 🔗. Petrópolis: Editora Vozes. ISBN 9788532619532 
  11. «Moradores da Mooca querem nome do time Juventus em estação de trem». Folha de S.Paulo. 23 de outubro de 2010. Consultado em 6 de março de 2019 
  12. Governo de São Paulo (26 de novembro de 2015). «Lei Estadual nº 16.018». Assembléia Legislativa de São Paulo. Consultado em 6 de março de 2019 
  13. Clercia Mara de Oliveira Nisti, Helena da Silva Andrade, Thiago dos Santos da Silva (2016). «Nomenclatura das estações da CPTM – Metodologia para escolha de nome, custos e as consequências de sua alteração» (PDF). Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô. Consultado em 6 de março de 2019 

Ligações externas