No mundo de hoje, Osmar Serraglio tornou-se um tema de grande relevância e interesse para uma grande variedade de pessoas. Desde o seu impacto na sociedade até à sua influência na economia, Osmar Serraglio tem gerado inúmeros debates e gerado interesse crescente no seu estudo e compreensão. Neste artigo exploraremos diferentes aspectos relacionados a Osmar Serraglio, analisando sua importância, suas implicações e sua evolução ao longo do tempo. Qual é o papel de Osmar Serraglio hoje? Qual tem sido o seu impacto nas diversas esferas da vida? Estas e outras questões serão abordadas de forma a proporcionar uma visão completa e detalhada deste tema tão relevante nos dias de hoje.
Osmar Serraglio | |
---|---|
Osmar Serraglio em 7 de março de 2017, durante a solenidade de transmissão de cargo no Ministério da Justiça e Segurança Pública. | |
Deputado federal pelo Paraná | |
Período | 25 de agosto de 2021 a 1 de fevereiro de 2023 |
Período | 1º de fevereiro de 1999 a 1 de fevereiro de 2019 (5 mandatos consecutivos) |
105° Ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil | |
Período | 7 de março de 2017 a 31 de maio de 2017 |
Presidente | Michel Temer |
Antecessor(a) | Alexandre de Moraes (interino José Levi) |
Sucessor(a) | Torquato Jardim |
Vice-prefeito de Umuarama | |
Período | 1º de janeiro de 1993 a 1º de janeiro de 1997 |
Prefeito | Antônio Romero Filho |
Dados pessoais | |
Nascimento | 23 de maio de 1948 (75 anos) Erechim, Rio Grande do Sul |
Alma mater | Faculdade de Direito de Curitiba (atual Centro Universitário Curitiba) |
Prêmio(s) | |
Partido | MDB (1978-1980) PMDB (1980–2017) MDB (2017–2018) PP (2018–presente) |
Profissão | advogado, empresário, político |
Website | www.osmarserraglio.com.br |
Osmar José Serraglio GCRB • GOMM (Erechim, 23 de maio de 1948) é um advogado, empresário e político brasileiro, filiado ao Progressistas (PP) e ex-deputado federal pelo Paraná, cargo que exerceu de 1999 a 2019 e de 2021 a 2023. Foi também ministro da Justiça e Segurança Pública entre 7 de março e 31 de maio de 2017.
Osmar formou-se em direito pela Faculdade de Direito de Curitiba, atual Centro Universitário Curitiba, em 1971, e tornou-se mestre em direito do Estado pela PUC-SP em 1986. Foi professor substituto de direito administrativo na PUC de 1980 a 1986, além de diretor da Faculdade de Direito da Universidade Paranaense (UNIPAR) no campus de Umuarama em 1987.
Filiado ao PMDB desde 1980, tendo sido antes filiado ao MDB desde 1978, foi vice-prefeito de Umuarama de 1993 a 1996. Também exerceu os cargos de assessor jurídico das prefeituras de Mariluz em 1984, Nova Olímpia em 1988, Iporã, Guaíra e Umuarama em 1993 e Foz do Iguaçu, São Jorge do Patrocínio e Japurá em 1997.
Em 2018, deixou o MDB, partido que estava há 40 anos, por divergência com o comando da sigla no estado, encabeçada pelo senador Roberto Requião e ingressou no Progressistas (PP).
Deputado federal pelo Paraná eleito em outubro de 1998, Osmar tomou posse na Câmara em 1º de fevereiro de 1999.
Foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), e destacou-se no cargo de relator da CPMI dos Correios criada em 2005 para investigar denúncias de corrupção na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Em 2004, Serraglio foi admitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao grau de Grande-Oficial especial da Ordem do Mérito Militar.
Após exercer cinco mandatos, não foi reeleito nas eleições gerais de 2018.
Em 25 de agosto de 2021, assumiu novamente o cargo de deputado federal, após o Tribunal Superior Eleitoral cassar o mandato de Boca Aberta (PROS), de quem Serraglio era suplente.
Osmar situou-se como um deputado federal "neutro" (nem totalmente aliado nem totalmente de oposição) ao governo Dilma Rousseff, mas votou favoravelmente em 17 de abril de 2016 pela abertura do processo que destituiu-a da Presidência.
Considerado um aliado do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi indicado em maio de 2016 presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), dita a mais importante comissão da casa, responsável, entre outros temas, por julgar a cassação de deputados. À frente da comissão, foi acusado de participar de manobras em favor da protelação da análise do processo da cassação de Eduardo Cunha, tendo, entre outras manobras, encerrado em 13 de julho de 2016 a sessão que avaliaria o processo "sem motivo aparente".
Em 23 de fevereiro de 2017, Osmar é anunciado como o novo Ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Michel Temer assumindo o lugar de Alexandre de Moraes, que fora nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Em abril do mesmo ano, foi admitido pelo presidente Michel Temer ao último grau da Ordem de Rio Branco, a Grã-Cruz suplementar.
Em 17 de março de 2017, Osmar – então ainda deputado federal – foi flagrado em áudio pela Operação Carne Fraca da Polícia Federal intermediando junto ao chefe da fiscalização de frigoríficos no Paraná e principal alvo da investigação criminal Daniel Gonçalves Filho em favor de uma das empresas envolvidas no escândalo. Na gravação, Osmar referiu-se ao então superintendente regional do Ministério da Agricultura Daniel Gonçalves Filho como o "grande chefe". Gonçalves chefiava a ação fiscais e subordinados que, de acordo com a investigação, emitiam certificados sanitários sem realizar a fiscalização, assim facilitando a produção de alimentos adulterados por parte dos frigoríficos.
Em 28 de maio de 2017, Temer anunciou que Osmar Serraglio seria nomeado ministro da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União trocando de função com Torquato Jardim, que assumiria o Ministério da Justiça. No entanto, dois dias depois, Osmar recusou a troca e preferiu voltar ao seu cargo de deputado federal, assim deixando o seu suplente Rocha Loures (PMDB-PR) sem cargo parlamentar e consequentemente sem o foro privilegiado.
Em 31 de maio, a exoneração de Osmar do ministério da Justiça foi publicada no Diário Oficial da União.
Osmar é casado desde 1996 com Tânia Maria dos Santos Serraglio com a qual possui a filha única nascida em 2001 Ana Beatriz dos Santos Serraglio, sendo os três católicos.
Entre os deputados que buscaram sem sucesso renovar o mandato na eleição de domingo, destacam-se quatro ex-ministros do governo Michel Temer. Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Leonardo Picciani (Esporte), Ronaldo Nogueira (Trabalho) e Osmar Serraglio (Justiça e Segurança Pública).
Publicação também oficializou demissão de Osmar Serraglio do Ministério da Justiça.
.: Orações do relator da CPI dos Correios
Precedido por José Levi Mello do Amaral Júnior (interino) |
Ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil 2017 |
Sucedido por Torquato Jardim |